Guardiões da Galáxia: Vol. 3 – Tudo sobre Phyla-Vell

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Guardiões da Galáxia: Vol. 3 – Tudo sobre Phyla-Vell

Por Melissa de Viveiros

Atenção: Alerta de Spoilers!

Guardiões da Galáxia Vol. 3 trouxe um fim emocionante para o arco da equipe introduzida por James Gunn no filme de 2014, mas também abriu portas para novas histórias serem contadas no futuro. Uma dessas deixas veio por meio de Phyla-Vell, personagem que só tem sua identidade confirmada em uma cena pós-créditos, mas cujo nome os fãs das HQs certamente reconheceram.

Se você não faz ideia de quem é Phyla, ou gostaria de relembrar a história, poderes e mais sobre a personagem, veio ao lugar certo! Nesta lista, contamos tudo sobre Phyla-Vell!

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Origem

Phyla foi criada por Peter David e Paul Azaceta, fazendo sua primeira aparição nos quadrinhos na edição #16 de Capitã Marvel, em 2003 - o que parece recente, mas significa que a personagem já está nas HQs há 20 anos.

Na época, o Capitão Marvel era Genis-Vell, que recriou o universo de forma levemente alterada. Após criar uma versão melhor dele próprio, ele trouxe sua mãe, Elysius, de volta à vida utilizando uma mistura de ciência e magia. Impressionada com o filho, ela decidiu repetir o processo que deu vida a Genis utilizando o DNA de Mar-Vell, o Capitão Marvel, e deu a ele uma irmã: Phyla.

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Capitã Marvel

Nas HQs, Phyla é uma das heroínas que já assumiram o título de Capitã Marvel. Ela assumiu a posição após Genis perder a sanidade graças a sua consciência cósmica. Posteriormente, após Genis se recuperar, ele teve que viajar para o futuro, enquanto pediu que Phyla ficasse para trás para proteger a Terra.

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Magus

Magus, a versão maligna de Adam Warlock, já cruzou o caminho de Phyla algumas vezes. Uma delas foi quando a garota ficou protegendo a Terra, e teve que enfrentar o Magus ao lado da Serpente da Lua - uma personagem recorrente e importante na história da personagem.

Nos eventos mais recentes dos quadrinhos, ela voltou a enfrentar o Magus - ou melhor, tentar impedir que Adam se tornasse Magus, embora tenha tentado matá-lo tarde demais para impedir a transformação. Depois disso, vários dos Guardiões da Galáxia voltaram no tempo para impedir a criação do vilão, e Phyla não teve que tentar matá-lo. Mesmo assim, isso não foi o bastante, e após ele se transformar, Phyla o enfrentou em combate, mas acabou sendo supostamente morta por ele.

No fim, tudo era um plano do Magus, e Phyla foi mantida presa até poder ajudar a libertar seus outros companheiros de equipe e ir mais uma vez confrontar o adversário. Diante de um casulo que ela assumiu pertencer ao Magus, Phyla acabou dando de cara com o vilão Thanos - que, dessa vez, a matou de verdade.

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Serpente da Lua

Após enfrentar Magus ao lado da Serpente da Lua, a heroína convidou a outra a defender a galáxia ao seu lado. A Serpente da Lua aceitou, e as duas permaneceram juntas, inclusive durante eventos como o julgamento de Starfox e a Aniquilação.

Em Aniquilação: Conquista, as duas já haviam se tornado um casal - e a versão alternativa da personagem vinda da Terra-18897, era casada com a Serpente da Lua. Apesar de se perderem algumas vezes, como com a morte da Serpente da Lua na Aniquilação, as duas continuam se reencontrando e seu romance permanece. Ela não teve romances com homens, e se identifica como lésbica.

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Braceletes Quânticos

Durante Aniquilação, Phyla foi quem conseguiu recuperar os Braceletes Quânticos que Annihilus havia roubado do herói Quasar - identidade assumida por Wendell Vaughn na época. Após a derrota do vilão, Phyla permaneceu com os braceletes, se tornando a nova Quasar.

Durante Aniquilação: Conquista, ela continua aprendendo a utilizar o poder dos braceletes e atuando como Quasar.

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Nomes

Além de já ter sido Capitã Marvel e Quasar, Phyla já adotou o nome de Mártir, um dos últimos que teve antes de encontrar seu fim nas mãos de Thanos, e que passou a utilizar após devolver os Braceletes Quânticos para o antigo Quasar. Entre os nomes pelos quais ela já foi chamada que não são bem identidades heróicas, Phyla já foi chamada de Protetora do Universo - ou, para os íntimos, somente Phy.

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Poderes e habilidades

A Tropa Nova classificava Phyla como uma ameaça de nível Continental. Muito disso vem de sua herança genética, uma vez que seu DNA vem de Mar-Vell, um supersoldado Kree melhorado geneticamente, e Elysius, uma titã e eterna. Com isso, ela é resistente a veneno, toxinas e doenças, que pode ser aumentada com a absorção de energia cósmica.

Ela também tem super-força, sendo capaz de segurar uma Mulher-Hulk enraivecida apenas com suas mãos e enfrentar Annihilus enquanto ele tinha os Braceletes Quânticos. Outro de seus poderes é a super-resistência, podendo receber golpes extremamente fortes e potencialmente letais, como ser empalada por uma espada, e ainda assim sobreviver. Phyla também conta com super agilidade, velocidade e reflexos.

A heroína é capaz de voar, e com os Braceletes Quânticos, é capaz de atravessar o universo mais rápido que a velocidade da luz. Ela pode sobreviver em qualquer ambiente, mesmo os mundos mais hostis, sem a necessidade de nutrição física, podendo absorver energia para se manter. Ela também pode manipular energia, a utilizando contra seus inimigos.

Como se não bastasse, a heroína conta com treinamento de elite, e é muito habilidosa em combate, seja desarmada ou com sua espada.

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Guardiões da Galáxia

Dan Abnett e Andy Lanning. Mais recentemente, sua versão da Terra-18897 esteve nas histórias da equipe de 2019, escrita por Donny Cates. Essa mesma versão aparece também nas HQs da equipe escritas por Al Ewing, que começaram a ser publicadas em 2020.

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Terra-18897

Mas por que essa versão da Terra-18897 é tão relevante? A explicação é relativamente simples: basicamente, após a Phyla do universo 616 ser morta por Thanos, ela ficou no inferno, e a personagem que aparece nas histórias mais recentes é essa, vinda de outra realidade.

Essa Phyla era a Capitã Marvel de sua realidade, um universo onde os super-heróis prosperaram como nobres protetores, dispostos a fazer o bem incondicionalmente. Ela, bem como sua esposa, a Serpente da Lua, eram campeãs honestas e de coração puro que protegiam os inocentes. As duas foram para o universo 616 para recuperar a Jóia da Realidade, que estava com os Guardiões da Galáxia, para proteger os artefatos de Requiem - uma identidade vilanesca assumida pela Gamora do universo delas, que estava tentando reunir as Jóias do Infinito entre diversas realidades.

Após Requiem capturar a dupla e matar Loki Odinson, conseguindo as Jóias que estavam com ele, e Phyla hesitar quando teve a oportunidade de matar a adversária, a Serpente da Lua percebeu que a batalha pelo universo delas estava perdida, e usou os artefatos para mandar as duas para a Terra-616.

Eventualmente, em uma história complexa que passou a envolver a Gamora do universo principal também, o universo foi salvo. Quando voltaram ao mundo real, Phyla e sua esposa tentaram executar Gamora, mas foram convencidas por Peter Quill a não fazer isso. Elas acabaram partindo juntas para explorar o novo universo que habitariam, mas se juntaram aos Guardiões após Eros revelar o plano de seu irmão, Thanos, de voltar à vida utilizando o corpo de outra pessoa.

Desde então, elas passaram por diversas aventuras, com a equipe ou sem, com Phyla aparecendo em histórias da Capitã Marvel no arco A Última dos Marvels, e na minissérie Genis-Vell: Capitão Marvel.

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Nos cinemas

No Universo Cinematográfico da Marvel, Phyla foi introduzida como uma das crianças desenvolvidas e utilizadas como cobaias pelo Alto Evolucionário (Chukwudi Iwuji). Ela é interpretada pela jovem atriz Kai Zen (Tico e Teco: Defensores da Lei) em Guardiões da Galáxia Vol. 3.

Ainda não se sabe se a atriz retornará ao papel no futuro, mas espera-se que Phyla continue a ganhar espaço no MCU, uma vez que uma das cenas pós-créditos do filme a mostra como parte integral da nova formação dos Guardiões da Galáxia, liderada por Rocket.