God of War Ragnarok: 8 coisas que queremos no novo game da Sony

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God of War Ragnarok: 8 coisas que queremos no novo game da Sony

Por Gabriel Mattos

God of War: Ragnarok chegará aos consoles PlayStation apenas em 2022. A nova fase da franquia impressionou ao mergulhar em águas nórdicas em 2018 com bastante maturidade, conquistando inúmeros prêmios e o coração dos fãs. A jornada de Kratos e seu filho Atreus continua, mas uma grande ameaça espreita com o início do Fimbulwinter.

As expectativas para a sequência de God of War são imensas, porém se tem alguém que é capaz de cumprir este desafio é o diretor Cory Barlog, que retorna em Ragnarok. Separamos uma lista com 10 coisas que queremos do diretor no novo game da Sony.

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Atreus jogável

Em God of War, somos introduzidos ao novo filho de Kratos: Atreus. O jovem nórdico tem uma sensibilidade surpreendente que contrasta bastante com seu sangue espartano e isso pode ser melhor explorado em Ragnarok. Kratos vai precisar mostrar toda maturidade adquirida nos últimos anos para domar um semideus adolescente em seus momentos de fúria.

Mas além de ter maior destaque na história, Atreus merece mais espaço no combate. Até então, ele é apenas um ajudante, que surge em batalha com ataques especiais. Seria incrível ver o resultado de seu treinamento podendo controlar o garoto em Ragnarok. Especialmente se a Santa Monica pretende tornar o garoto o novo protagonista da franquia.

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Chefes monumentais

Mudando a jogabilidade de um hack’n’slash tradicional para um combate mais próximo, cortesia do subgênero Soulslike, God of War elevou o nível de brutalidade da franquia. O impacto dos golpes é muito mais palpável, especialmente quando usamos o machado Leviathan. Ainda assim, não alcançamos todo o potencial de violência da franquia.

Faltam os chefes colossais tão comuns na trilogia original. Caramba, God of War II começa com uma batalha contra uma estátua gigantesca. God of War III traz uma legião de Titãs. Kratos se contentou em lutar com gente do seu tamanho no reboot, mas não pode continuar assim na sequência. Tragam de volta os monstros gigantes! Precisamos urgentemente arrancar suas tripas!

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Presença ampla dos Deuses

Falando dos chefes, God of War foi um pouco relapso na hora de apresentar o panteão nórdico. Tudo bem que não temos tantas divindades quanto na Grécia, mas ainda não tivemos a chance de encontrar nem metade dos grandes Deuses das histórias escandinavas, seja do lado vanir ou aesir. Onde está esse pessoal?

Asgard é a resposta mais provável, mas se foi aceitável imaginar que eles estariam escondidos na segurança de seu lar, a mesma desculpa não vai colar na sequência. O filho de Kratos acabou de desencadear o fim do mundo e não faz sentido que eles fiquem parados sem fazer nada. Tragam o Thor, Vidar, Bragi, Freyr… Os corvos de Odin sabem que Kratos está causando problemas. Só façam alguma coisa!

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Freya como grande vilã

Baldur foi fofo como a grande ameaça de God of War, mas nada é mais assustador do que uma mãe em luto. Então que tenham a coragem de tornar Freya a principal vilã da segunda aventura!

A indústria de jogos tem uma grande resistência em delegar papéis de destaque em jogos de ação para personagens femininas, mas Freya mais do que provou seu potencial no primeiro título da nova era do Deus da Guerra. Trazer vingança para o centro da história mais uma vez, porém do lado dos vilões, seria interessante até para o desenvolvimento de Kratos. Como sua experiência com a vingança poderia ajudar a apaziguar a deusa ferida?

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Múltiplos reinos exploráveis

Encontrar a Yggdrasil foi uma baita surpresa que deixou todo mundo na vontade de visitar todos os nove reinos nórdicos, mas infelizmente, poucos estavam exploráveis em God of War. Isso foi compreensível no primeiro game, mas está na hora de expandir e tornar os reinos ainda mais exploráveis e relevantes na sequência.

Ragnarok deve mostrar o impacto do fim do mundo nos diversos reinos, enquanto Atreus reúne aliados para a inevitável batalha final com os deuses de Asgard. Em um mundo ideal, todos os reinos teriam forte presença na história, mas seria compreensível reservar uma invasão à Asgard para fechar a possível trilogia com chave de ouro.

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Um Kratos mais maduro

Quem esperava encontrar o mesmo homem furioso e amargurado da trilogia grega na era nórdica de God of War teve uma grande surpresa em 2018. O novo título mostrou como os anos fizeram bem para Kratos, que conseguiu repensar suas atitudes e assumir uma postura muito mais saudável diante da sua masculinidade tóxica.

Mas nesse percurso, ele acabou fugindo de emoções difíceis de lidar, como sua fúria, o que não resolveu seu problema, só escondeu. A nova aventura precisa continuar essa evolução de Kratos, fazendo as pazes com a raiva e aceitando como parte dele. Seria uma grande ferramenta para usar em combate que poderia ser crucial para vencer no Ragnarok.

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O Retorno dos Gigantes

Os gigantes de gelo, Jotun, estão desaparecidos no mundo de God of War. Mimir deixa a entender que todos acabaram morrendo, mas é bem provável que eles ainda estejam vivos em algum canto dos nove reinos e a busca por seu paradeiro poderia ser uma parte importante do próximo título.

Ainda mais agora que sabemos da relação direta entre Atreus e a raça e também a alcunha que Kratos recebeu em sua língua. Eles seriam os melhores aliados para a batalha contra os deuses e poderiam revelar ainda mais segredos sobre o passado do jogo.

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Sidequests mais significativos

God of War teve algumas recompensas incríveis para missões irritantes. Investir em um mundo expansivo que incentiva a exploração foi um passo na direção certa para proporcionar uma experiência mais imersiva no universo nórdico, mas povoar esse mundo com atividades interessantes para desvendar é igualmente importante.

Seria mais interessante investir em atividades paralelas significativas, como chefes opcionais (parecido com as valquírias) e os desafios dos reinos de Muspelheim e Nilfheim. Trazer narrativas relacionadas a mitos conhecidos ajudaria a motivar os jogadores e traria mais profundidade ao universo do game.