10 franquias de games que deveriam retornar na próxima geração

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10 franquias de games que deveriam retornar na próxima geração

Por Raphael Martins

A nova geração de consoles já tem data para chegar: dezembro de 2020, se tudo der certo. E com ela, promessas de tecnologias revolucionárias e experiências mais imersivas do que nunca, através de jogos memoráveis.

Mas esta nova era também apresenta a oportunidade perfeita para ressuscitarem franquias há muito dormentes, que poderiam ter seu retorno triunfal agora, sob uma nova roupagem e gráficos de cair o queixo.

Estas são algumas delas! Tem alguma outra que você gostaria de ver de volta? Então deixa lá nos comentários!

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Prince of Persia

Aqui nós temos uma franquia com muita coisa pra contar, que fez história nos anos 80 e 90 tanto nos PCs quanto nos consoles de mesa.

Em 2003, agora pertencendo à Ubisoft, ganhou um reboot total, iniciando uma nova era de sucesso com Prince of Persia: The Sands of Time, o primeiro game de uma bem sucedida trilogia. Mas aí veio Assassin's Creed em 2007, virando o novo centro das atenções da empresa e a fazendo esquecer do príncipe.

Prince of Persia não tem um novo lançamento desde 2010, e depois de tantos games dos assassinos por anos seguidos, talvez seja hora de conclamar o príncipe à batalha novamente.

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Dino Crisis

Imagine algo como Resident Evil, mas com dinossauros ao invés de zumbis. O resultado é Dino Crisis, sucesso da Capcom de 1999 e que deixou saudades no coração de muita gente.

O game colocava os jogadores na pele de Regina, uma agente especial mandada até uma ilha para investigar um caso misterioso envolvendo o desenvolvimento secreto de armas. Mas as tais armas que ela encontra lá são feitas pela própria natureza: dinossauros. A máquina de matar definitiva.

Se Resident Evil continua relevante e interessante até hoje, Dino Crisis também poderia. É só a Capcom dar uma chance.

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Road Rash

Road Rash, sucesso de corrida da EA muito antes de Need For Speed existir, tinha uma premissa bem simples: vença a corrida por quaisquer meios necessários. Sim, isso significa enfiar a porrada em seus concorrentes sem nenhuma hesitação.

Quando ganhou uma versão atualizada para o primeiro PlayStation em 1995, impressionou pelos gráficos realistas e pelas cutscenes com atores reais, algo revolucionário para uma época onde o que tínhamos de mais avançado eram os games em FMV do Sega CD.

Não se fazem muitos jogos de corrida envolvendo motos, mais ainda onde você pode derrubar seus adversários com um chute. E em uma época onde se renovar se tornou tão importante para a sobrevivência do mercado, um novo Road Rash, ainda mais radical, pode ser exatamente do que precisamos.

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Splinter Cell

Saída da mente do escritor Tom Clancy, este game de espionagem não faz feio diante de nenhum Metal Gear Solid. Na pele do agente Sam Fisher, o jogador encara as missões mais impossíveis contando com todo um arsenal e vários gadgets de última geração.

O último game da série, Splinter Cell: Blacklist, foi lançado em 2013, e desde então a Ubisoft parece ter esquecido que tem essa propriedade intelectual nas mãos. Vamos lá, Metal Gear Solid não precisa ser o único game de espionagem no mercado, ainda mais quando existe uma outra franquia com uma lore tão rica quanto Splinter Cell.

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Dead Space

O primeiro Dead Space foi um marco quando foi lançado em 2008 para as principais plataformas daquela geração. Com um cenário futurista, monstros medonhos e muitos, mas muitos sustos, o game marcou aquela época e se tornou um clássico.

Mas depois do fracasso do terceiro game, a EA parece querer que nós esqueçamos que um dia essa franquia existiu. Mesmo assim, é uma certeza de que um novo título, aliado aos gráficos sem igual que o PlayStation 5 e o Xbox Series X prometem entregar, poderiam nos dar uma experiência ainda mais marcante de se vivenciar... mesmo que isso signifique deixar todo mundo um pouco traumatizado.

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Max Payne

Quem jogou o primeiro Max Payne nunca conseguiu esquecer a experiência de viver um policial sem muito decoro disposto a limpar seu nome e fazer justiça.

Cada um dos jogos trazia uma história envolvente, e o terceiro inclusive se passava aqui no Brasil! Mas depois de seu lançamento, em 2012, nunca mais vimos nada com o personagem, que por anos foi um dos mais populares dos games. Se é para trazer um game de tiro em terceira pessoa das antigas de volta, Max Payne é a melhor escolha possível.

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Bioshock

Misturando terror, ação, ficção científica e crítica social, Bioshock mergulhava os jogadores (com o perdão do trocadilho) em batalhas acirradas contra criaturas bizarras, que incluíam dilemas morais como salvar ou sacrificar as pobres little sisters, que embora fossem assustadoras, eram também vítimas injustiçadas.

O terceiro game da série, Bioshock Infinite, foi o ponto mais alto da série, levando a trama para uma cidade utópica nas nuvens, que de utópica não tinha nada. Quem jogou até o final sabe do que estamos falando.

De 2013 para cá, a série segue sem nenhum novo lançamento, que seria muito bem vindo nessa nova geração que se aproxima e com certeza a tornaria muito mais marcante.

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Silent Hill

Seria Silent Hill a franquia de horror definitiva? Muita gente acha que sim. E é fácil entender o porque só de ver as criaturas horripilantes que cada game traz, que mais parecem saídas dos nossos piores e mais insanos pesadelos.

Até houve uma tentativa de revival da série em 2014 com P.T., dirigido por Hideo Kojima e com o ator Norman Reedus no papel do novo protagonista, mas a saída dele da Konami enterrou de vez o projeto.

Notícias de um novo Silent Hill não são incomuns, embora nenhuma delas tenha se concretizado até o momento. E se elas estiverem certas e forem o prelúdio para um novo game, numa nova geração? Só nos resta aguardar sozinhos no escuro...

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Onimusha

Mais uma série da Capcom que não recebe a atenção que devia. Em Onimusha: Warlords, você era o samurai Samanosuke (vivido pelo ator japonês Takeshi Kaneshiro), que lutava contra os demônios Genma e um ressuscitado Oda Nobunaga na época do Japão feudal.

Onimusha encantava pela ação desenfreada, a ambientação no Japão dos samurais e por usar personalidades históricas do país para contar suas histórias, como Jubei Yagyu, Hideyoshi Toyotomi e o próprio Nobunaga. A série também trazia atores famosos para interpretar seus personagens, como o ator francês Jean Reno, presente no terceiro jogo.

Está na geladeira há muito tempo, desde o lançamento de Onimusha: Dawn of Dreams, em 2006. Mas a chance da retomada da franquia é real, já que a Capcom lançou recentemente um remaster do primeiro jogo que está sendo muito bem recebido.

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Mega Man X

Se o Mega Man clássico voltou, por que sua versão "turbinada" também não voltaria? É nessa esperança que os fãs do caçador de Mavericks se agarram neste início de ciclo que vemos pela frente.

Mega Man X é uma das franquias da Capcom mais populares desde sempre, mas toda essa popularidade não fez com que um novo game fosse lançado nos últimos 16 anos. E não, Mega Man X Dive não conta.

Caso retorne, não seria nada mal se fosse no mesmo estilo em 2D que consagrou os seis primeiros jogos da série. E com uma trilha sonora inesquecível, é claro.