10 filmes que os diretores se arrependeram de ter feito

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10 filmes que os diretores se arrependeram de ter feito

Por Jaqueline Sousa

Em algum momento da sua vida, você já deve ter se arrependido de alguma coisa. O mesmo acontece com grandes diretores de cinema que, pelo menos uma vez em suas carreiras, já se lamentaram por um filme que fizeram no passado.

Pensando nisso, reunimos nesta lista 10 filmes que os diretores se arrependeram de ter feito!

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Quarteto Fantástico (2015)

Não é novidade para quem acompanha a cultura pop que o Quarteto Fantástico de Josh Trank foi um verdadeiro fiasco. Lembrado com desgosto por muita gente, até mesmo o diretor não mede esforços para demonstrar seu arrependimento com o projeto, que foi produzido em meio a desavenças criativas entre o cineasta e a Fox.

Todo o caos ao redor da produção fez com que Trank passasse a desdenhar o filme em qualquer oportunidade, fazendo questão de mostrar o remorso que sente quando se lembra do longa. Ele até já chegou a falar, em 2019, que participaria “alegremente” de uma campanha para apagar esse Quarteto Fantástico da história do cinema.

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Cinquenta Tons de Cinza (2015)

Inspirado na série literária erótica de E. L. James, o filme Cinquenta Tons de Cinza não foi necessariamente um sucesso de crítica e de audiência na época de seu lançamento, e até mesmo a diretora Sam Taylor-Johnson não ficou nem um pouco feliz com o processo de produção.

Alegando desavenças criativas com E. L. James, Taylor-Johnson não chegou a dizer com todas as letras que se arrependia do projeto, já que isso “acabaria com ela”, conforme dito pela diretora em entrevista ao The Sunday Times em 2017. No entanto, a cineasta contou que não faria o filme de novo se pudesse voltar no tempo, já que “não havia sinergia” com a escritora.

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Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 2 (2015)

Outro diretor que carrega consigo um arrependimento é Francis Lawrence. No seu caso, o filme que o deixou com um gosto amargo é Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 2, mas não de um jeito tão traumático.

Isso porque a única lamentação de Lawrence foi a divisão do livro A Esperança em duas partes no cinema. Durante a época do lançamento, muita gente questionou a necessidade de dividir a obra original em dois, o que também é o caso do diretor.

“Eu me arrependo totalmente”, Francis Lawrence disse sobre A Esperança - Parte 2 em entrevista à revista People durante a divulgação de Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, novo filme da franquia.

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Transformers: A Vingança dos Derrotados (2009)

Conhecido por suas grandes explosões, até mesmo Michael Bay tem um arrependimento em sua carreira: Transformers: A Vingança dos Derrotados. Sequência do primeiro filme, o longa não foi um sucesso de crítica, apesar de ter conquistado uma parcela dos fãs da franquia.

Com a greve dos roteiristas de 2008 paralisando Hollywood, o filme precisou sobreviver a um cenário caótico, e Bay admitiu que achou o resultado final da produção um “lixo” em uma entrevista à Empire, em 2011.

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Duna (1984)

David Lynch, cineasta mais conhecido por seu trabalho na série Twin Peaks, é um dos nomes mais renomados da sétima arte, mas até ele tem arrependimentos. No caso dele, o filme em questão é Duna, adaptação da icônica série literária de ficção científica de Frank Herbert.

Provavelmente o filme mais polêmico (e desgostado) da carreira de Lynch, o longa não é o assunto preferido do diretor, mas ele já chegou a comentar sobre sua experiência com ele em 2019, em uma entrevista ao The Telegraph. Apesar de admitir que não deveria ter feito a adaptação e que as opiniões de produtores falaram mais alto, Lynch disse que viu “inúmeras possibilidades” para criar um universo que conversasse com seus objetivos.

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Lanterna Verde (2011)

Mais um filme do universo dos super-heróis que não deixou lembranças agradáveis no público foi Lanterna Verde, e o mesmo vale para o diretor Martin Campbell. Fracasso comercial, o longa estrelado por Ryan Reynolds é um tópico complicado na cultura pop e nem mesmo o cineasta responsável por sua direção tem coisas boas para falar sobre ele.

Em entrevista ao Screen Rant, em 2021, Campbell revelou que “não deveria ter feito o filme”, creditando parte da culpa do fiasco a si mesmo por não ter muito conhecimento sobre filmes ambientados no mundo de superpoderosos.

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Ilha do Medo (2010)

Sim, o grande Martin Scorsese tem lamentações a respeito de Ilha do Medo, um dos filmes mais populares da carreira dele. Durante a divulgação de seu novo filme, o Assassinos da Lua das Flores, o cineasta refletiu sobre sua filmografia em entrevista à revista GQ, afirmando que deveria ter se dedicado a outros projetos mais importantes para ele do que o filme de 2010.

Na reportagem, Scorsese conta que ter ganhado uma estatueta do Oscar de Melhor Diretor por Os Infiltrados (2006) o encorajou a abraçar a produção de Ilha do Medo na época. Porém, o diretor afirmou que deveria ter feito Silêncio (2016), um projeto pessoal muito querido para ele, ao invés disso.

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Os Impostores (1998)

Apesar de ser mais conhecido por seu trabalho como ator, Stanley Tucci também já se aventurou pela direção de longas-metragens, como Os Impostores. Porém, a experiência não foi tão agradável assim para o artista.

Isso porque, embora tenha recebido boas críticas dos profissionais da área, o filme foi um baita fracasso de bilheteria, o que fez com que Tucci se sentisse responsável por isso, já que, além de dirigir e atuar na produção, ele também produziu e roteirizou.

Em entrevista ao Variety’s Awards Circuit Podcast, em 2021, o ator expressou seu arrependimento ao dar continuidade com o projeto, afirmando que “se não tivesse dirigido, talvez teria sido um bom filme”.

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Vidas em Jogo (1997)

Um tanto quanto camuflado por outros sucessos da filmografia de David Fincher, o thriller Vidas em Jogo consegue captar a atenção do público com um suspense bastante intrigante, além do trabalho já conhecido do diretor no gênero. Mas, apesar disso, Fincher não é um grande fã do projeto, principalmente do terceiro ato do filme.

Em entrevista ao IndieWire, em 2014, o cineasta expressou seu descontentamento em relação ao longa, dizendo que deveria ter escutado sua esposa e não tivesse dirigido Vidas em Jogo de jeito nenhum. Tudo porque, perfeccionista que é, Fincher se arrepende da maneira como conduziu o clímax do longa, colocando a culpa em si mesmo por não ter feito um esforço maior.

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Batman e Robin (1997)

Para os fãs de super-heróis, pensar em Batman e Robin é doloroso. Considerado um dos filmes mais infames do formato, nem mesmo o diretor Joel Schumacher tinha coisas boas para falar sobre o filme, chegando até a se desculpar com o público pela péssima execução do longa.

Em entrevista à Vice, em 2017, o cineasta aproveitou para expressar toda sua lamentação sobre Batman e Robin, admitindo que não deveria ter aceitado dar continuidade à franquia. Porém, sua ótima relação com a Warner Bros. acabou falando mais alto e Schumacher acabou topando o comando do projeto.