Os 10 melhores filmes de terror originais da Netflix

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Os 10 melhores filmes de terror originais da Netflix

Por Gus Fiaux

Nos últimos anos, a Netflix tem apostado cada vez mais na produção de filmes e séries originais, criando um catálogo único e cheio de lançamentos exclusivos. Infelizmente, os fãs do horror sentem muita falta de conteúdos bons e inovadores por parte da plataforma de streaming.

Ainda assim, engana-se quem pensa que a Netflix só produz porcaria quando o assunto é terror e suspense. Nessa lista, reunimos os 10 melhores filmes originais de terror da Netflix, para você conferir o melhor do gênero no conforto do seu lar!

Créditos: Divulgação

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Cam (2018)

Um lançamento de 2018 que pode ter passado despercebido por muitos, Cam tem uma das propostas mais inovadoras e originais no cinema de horror nos últimos anos. A trama se foca em Lola_Lola, uma cam girl - ou seja, uma mulher que faz shows adultos online em troca de dinheiro -, que vê sua realidade quebrando após o crescimento da fama.

Com um foco bem grande na exploração do duplo e do lado sombrio da fama, o filme tem uma pegada de suspense psicológico e momentos bem assustadores. Além disso, o filme foi escrito por Isa Mazzei, que também já foi cam girl e queria expor a realidade de seu antigo trabalho de uma forma única e tenebrosa.

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O Último Capítulo (I Am the Pretty Thing that Lives in the House, 2016)

Para quem gosta de um horror mais "artístico" e reflexivo, uma excelente alternativa é O Último Capítulo, o segundo longa-metragem dirigido por Osgood Perkins (de A Enviada do Mal e Maria e João: O Conto das Bruxas). O filme é um conto de fantasmas bem sinistro, que se constrói em uma narrativa lenta e agonizante.

Na trama, acompanhamos a história de Lily Saylor, uma enfermeira que é contratada para cuidar de Iris Blum, uma escritora de livros de terror que já é idosa e está aposentada. Aos poucos, a vida de Lily vai se mesclando com os mistérios da casa e a obra de Iris, o que resulta em um suspense crescente e cheio de momentos sufocantes.

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1922 (2017)

Baseado em um conto de Stephen King, o filme 1922 explora muito bem a maldade humana e como o dinheiro corrompe até mesmo a mais pura das famílias e dos corações. Na história, um fazendeiro conspira para matar sua própria esposa. Para isso, ele conta com a ajuda de seu filho adolescente - mas esse assassinato tem consequências desastrosas.

O filme também tem uma atmosfera bem sinistra por se passar em uma fazenda no Nebraska, no ano de 1922. Para ficar ainda melhor, vale lembrar que o filme conta com um elenco excepcional, como nomes como Thomas Jane, Molly Parker, Neal McDonough e Brian d'Arcy James. O longa foi um sucesso de crítica.

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Jogo Perigoso (Gerald's Game, 2017)

Outro filme baseado em uma obra de Stephen King - dessa vez, outro conto - Jogo Perigoso sabe construir uma história assombrosa em cima de uma premissa relativamente simples: Um casal decide passar uma "noite romântica" em uma casa afastada. Contudo, no meio de uma brincadeira sexual, o homem morre e a mulher fica algemada na cama, sem ajuda.

O filme é dirigido por Mike Flanagan (que nos últimos anos nos entregou obras incríveis como Doutor Sono e A Maldição da Residência Hill), mas todos os holofotes vão para a atriz Carla Gugino, que traz uma das atuações mais realistas e dolorosas do cinema de horror nos últimos anos. Após o filme, você terá pavor à menção do nome "Homem do Luar".

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Cargo (2017)

Os filmes de zumbis são exemplos bem recorrentes nos filmes de terror. De Extermínio a Zumbilândia, passando por clássicos como A Noite dos Mortos-Vivos e séries de TV como The Walking Dead, o subgênero já foi explorado de todas as maneiras possíveis, o que faz com que todos os lançamentos pareçam iguais.

Mas Cargo tem uma premissa bem diferente e muito intrigante: Um homem chamado Andy Rose precisa viajar pela Austrália, enquanto tenta salvar sua filha bebê de um apocalipse zumbi. Para piorar, ele é mordido por sua esposa e precisa encontrar um lugar seguro para a criança antes que ele mesmo comece a ter desejos por sangue e carne humana.

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A Babá (The Babysitter, 2017)

Outro subgênero bem expressivo do horror é o terrir - o terror que mistura elementos de comédia. E a Netflix já criou um excelente exemplo disso com A Babá, um filme de 2016 dirigido por McG (As Panteras). O filme homenageia e satiriza vários clássicos dos anos 80 e 90, enquanto cria uma trama cheia de momentos sanguinários.

Na história de A Babá, o jovem Cole Johnson precisa lutar por sua própria vida enquanto foge de um culto satanista liderado por sua própria babá, Bee. O filme incorpora vários elementos do chamado satanic panic - o período em que o povo dos Estados Unidos estava desesperado com o surgimento de cultos satanistas em todo o país.

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Hush: A Morte Ouve (Hush, 2016)

Mike Flanagan volta para essa lista com um filme excepcional e que deu ao subgênero do home invasion um clássico instantâneo. Embora Hush: A Morte Ouve não tenha sido uma produção original da Netflix, os direitos de exibição do longa foram adquiridos pela plataforma de streaming desde seu lançamento, o que o categoriza como um exclusivo.

Na história, vemos a vida de Maddie Young, uma mulher surda que mora sozinha, virar do avesso quando um maníaco mascarado tenta matá-la dentro de sua própria casa. O filme possui um ritmo bem angustiante e mostra como uma vítima logo passa de presa a predador. Além disso, conta com a ótima atuação de Kate Siegel, esposa e colaboradora frequente de Flanagan.

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Aniquilação (Annihilation, 2018)

Assim como Hush, Aniquilação não é uma produção totalmente original da Netflix. No entanto, enquanto o filme chegou a ser lançado nos cinemas nos Estados Unidos, o lançamento no Brasil e no resto do mundo se deu através da plataforma de streaming. E para muitos, é um dos melhores filmes disponíveis no catálogo.

Baseado na Trilogia do Comando Sul de Jeff VanDerMeer, o longa traz Natalie Portman no papel de Lena, uma bióloga e veterana militar que é convidada para participar de uma expedição com outras mulheres em uma área desolada onde um "brilho" provoca mutações na fauna e na flora. O longa é bem inspirado pelo horror cósmico de H.P. Lovecraft.

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Errementari: O Ferreiro e o Diabo (Errementari, 2017)

Para fugir um pouco da hegemonia norte-americana, temos também o muito elogiado Errementari: O Ferreiro e o Diabo, uma co-produção franco-espanhola falada em idioma basco, que por sua vez mistura horror e fantasia em uma trama que mais parece um conto de fadas sombrio e assustador, com a participação de demônios e do Inferno.

Na história, uma garota excluída pela vila onde mora acaba libertando um mal milenar, enquanto encontra a ajuda de um ferreiro que também possui seus próprios mistérios e segredos. A partir daí, a garota e o ferreiro iniciam uma jornada perigosa, enfrentando tanto o fanatismo e a histeria do povo local quanto uma corja de demônios perversos.

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Apóstolo (Apostle, 2018)

Para finalizar em grande estilo, podemos citar Apóstolo, um filme co-produzido pela Inglaterra e pelos Estados Unidos, que leva as histórias de seitas sinistras à outro nível. Na história, Thomas Richardson (vivido por Dan Stevens, de Legion) viaja para uma ilha remota na esperança de resgatar sua irmã, que foi sequestrada por um culto misterioso.

Porém, ao chegar ao local, ele logo percebe a antipatia da população e os mistérios começam a se avolumar. A partir daí, ele entra em uma viagem alucinante de violência e tortura, em um filme que mistura elementos de fanatismo religioso com paganismo, enquanto a ilha se revela um local muito mais perigoso do que aparenta ser.