10 filmes baseados em livros que não se parecem nada com o material original

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10 filmes baseados em livros que não se parecem nada com o material original

Por Junno Sena

Livros, filmes, duas mídias que contam histórias de formas bem distintas. Porém, existem momentos em que esses mundos se misturam e as páginas impressas se tornam cenas filmadas. Personagens, enredos e reviravoltas são adaptadas de uma mídia para outra.

Mas, isso não significa que as suas obras são idênticas. Pelo contrário, poucos são os filmes inspirados em livros que seguem à risca o material original. Nessa lista, separamos 10 filmes que são bem diferentes do que o autor imaginou inicialmente para sua história. Confira! 

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Tubarão

Steven Spielberg é conhecido por não ser fiel ao material original quando se propõe a dirigir adaptações. Esse é o caso de Tubarão, livro de Peter Benchley de 1974, que foi adaptado pelas mãos do diretor em 1975.

Aqui, a única semelhança entre as duas obras é a presença de um tubarão. Mudando personagens, enredos e até o final, a obra de Spielberg pode ser um clássico, mas não por causa da história de Benchley.

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Duro de Matar

Pode parecer estranho, mas o filme protagonizado por Bruce Willis, Duro de Matar, é baseado em um livro. Nothing Lasts Forever (Nada Dura Para Sempre em tradução literal) foi escrito por Roderick Thorp em 1979 e chamou a atenção dos produtores e roteiristas nos anos 80.

A parte curiosa é que o enredo do livro iria se tornar uma sequência de um dos primeiros romances de Thorp, The Detective, o que torna a origem de Duro de Matar curiosa.

Entre algumas diferenças, e a principal é o tom do livro. Sombrio, com personagens mais velhos e perspectivas diferentes, Nothing Lasts Forever é uma experiência completamente oposta ao ritmo agitado de Duro de Matar.

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Eu, Robô

Baseado no livro de Isaac Asimov de mesmo nome, Eu, Robô chegou aos cinemas com Will Smith no papel principal. A parte interessante é que não existe um "papel principal" no livro.

Ao contrário de uma trama contínua com início, meio e fim, o livro de Asimov traz uma série de contos que se conectam no final. Desta forma, temos diferentes personagens e perspectivas com relação ao avanço da tecnologia e a presença de inteligências artificiais.

Já no filme, toda a trama gira em torno do Detetive Del Spooner e a possibilidade de uma máquina ser capaz de matar um ser humano.

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O Castelo Animado

O clássico do Studio Ghibli é uma ode à natureza e beleza visual, mas isso não significa que sua história seja idêntica ao livro em que é baseado, escrito por Diana Wynne Jones.

O filme muda desde aspectos importantes, como a personalidade de sua protagonista, Sophie, até aspectos visuais, a maldição de Howl e, por exemplo, como o romance entre Sophie e Howl muda o casal.

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O Planeta dos Macacos

Um detalhe que marcou o filme O Planeta dos Macacos foi seu final. De 1968, o longa de Franklin J. Schaffner traz o astronauta George Taylor em um planeta habitado por macacos. Curiosamente, ao final da trama, George descobre que não viajou no espaço, mas no tempo, fazendo com que ele esteja em um futuro apocalíptico ambientado na Terra.

Já o livro de Pierre Boulle segue um caminho bem diferente. Com reviravoltas e caminhos diferentes, o livro coloca seu astronauta em um planeta desconhecido, fazendo com que o choque final não exista nas páginas de Boulle.

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Guerra Mundial Z

Escrito por Max Brooks, o livro Guerra Mundial Z não é nada como o filme protagonizado por Brad Pitt. Nele, não há uma corrida heroica para encontrar uma cura. Pelo contrário, se trata de uma história em quebra-cabeça, contada através de vários relatos de diferentes pessoas explicando o que aconteceu após o surgimento do vírus zumbi.

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Eu Sou a Lenda

De Richard Matheson, Eu Sou a Lenda é um livro de 1954 sobre um homem que precisa sobreviver em meio a um apocalipse cheio de criaturas vampirescas. À primeira vista, a história de Matheson não parece diferente da do filme dirigido por *Francis Lawrence; mas, neste caso, o "diabo mora nos detalhes".

Além da trama do filme colocar o protagonista em uma posição de destaque em meio ao apocalipse, a produção usa e abusa da figura heroica que se tornou Will Smith. Desta forma, ao invés de uma trama sobre um homem comum tentando sobreviver, temos um filme sobre um virologista tentando encontrar uma cura.

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Guerra dos Mundos

Escrito por H.G. Wells em 1898, Guerra dos Mundos já passou por diversas adaptações ao longo dos anos. Entre algumas pequenas mudanças, uma produção que chamou a atenção por ser bem diferente é o filme protagonizado por Tom Cruise.

Dirigido por Steven Spielberg, a principal diferença entre as obras é seu personagem. De um homem apenas tentando retornar para casa, temos uma figura heroica tentando salvar os filhos e ser uma boa representação paterna. Além disso, vários eventos da invasão foram modificados.

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Minority Report

Outra produção que ganhou um novo contexto com a participação de Tom Cruise foi Minority Report. Também dirigido por Steven Spielberg, o filme é baseado na história de Philip K. Dick. De um homem gordo, velho e careca no livro, temos o corredor e atlético Tom Cruise no filme. E, ao redor dele, uma atualização no visual tecnológico, tornando o ritmo da narrativa mais agitado.

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O Iluminado

Não é uma novidade que Stephen King não gosta da adaptação de Stanley Kubrick de O Iluminado. O que nem todos falam é que o autor tem seus motivos. Apesar de tanto livro quanto filme serem verdadeiros clássicos, as duas percorrem caminhos bem distintos.

Isto é, enquanto o livro aborda como o Hotel Overlook leva um homem a pura insanidade, o filme brinca com um diagnóstico já existente do personagem de Jack Nicholson. Apesar de um detalhe pequeno, ele altera desde motivações até eventos chaves da história de King.