Daniel Brühl: Os melhores filmes do ator além do Universo Marvel

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Daniel Brühl: Os melhores filmes do ator além do Universo Marvel

Por Melissa de Viveiros

Um ator extremamente eclético, a carreira de Daniel Brühl conta com uma grande variedade de papéis, indo da comédia ao drama. Nascido na Espanha e tendo crescido na Alemanha, foi neste último país que ele iniciou sua carreira na atuação, em 2003. Seu talento rapidamente foi reconhecido internacionalmente, o que eventualmente o levou às produções de Hollywood.

Brühl se tornou amplamente conhecido pelos fãs do MCU ao interpretar o Barão Helmut Zemo, papel no qual continua a brilhar com sua participação em Falcão e o Soldado Invernal. Para você que quer conhecer mais da carreira dele, preparamos esta lista com os melhores filmes do ator além do Universo Marvel!

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Os Edukadores (2004)

Dirigido por Hans Weingartner, Os Edukadores é um filme alemão que trata das diferenças entre gerações, crenças e métodos, contrastando idealismo e pragmatismo.

Na história, Peter (Stipe Erceg) e Jan (Daniel Brühl) são anarquistas que invadem as casas de pessoas ricas, chamados de "edukadores". Apesar de nunca roubarem, eles deixam avisos para as pessoas de que os dias delas estão contados.

Jule (Julia Jentsch), a namorada de Peter, se junta à dupla e convence Jan a ajudá-la a "edukar" um empresário a quem ela deve dinheiro. Ao colocar isso em prática, Jule deixa evidências para trás, o que força o grupo a retornar ao local do crime. A tentativa de corrigir o erro, porém, não ocorre como esperado, e a situação rapidamente sai do controle do trio.

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Feliz Natal (2005)

Um drama que se passa durante a Primeira Guerra Mundial, Feliz Natal foi dirigido por Christian Carion. Diane Kruger, Benno Fürmann, Guillaume Canet, Gary Lewis, Alex Ferns e Daniel Brühl são as principais estrelas da produção.

A história ocorre durante uma trégua ocorrida no Natal, que muda a atmosfera brutal e caótica da guerra. Durante esse breve período, as pessoas conseguem vivenciar um pouco de paz e bondade, não precisando se preocupar com matar ou morrer.

Apesar de serem de lados opostos, um grupo de indivíduos se aproxima durante este período. Através dessa ligação, eles conseguem vivenciar a esperança e bondade da humanidade novamente.

Apesar de bastante sentimental, a obra convence por sua humanidade, conseguindo ser bem diferente de outros filmes de guerra ou de Natal.

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Adeus, Lênin! (2003)

Saindo do drama e passando para a comédia, Adeus, Lênin! foi o filme responsável por lançar a carreira de Daniel Brühl para além da televisão alemã. Com direção de Wolfgang Becker, o humor da produção é sutil e a obra é repleta de comentários políticos, embora tenha grande foco no elemento humano da história.

A trama gira em torno de Alex Kerner (Brühl) e sua mãe, Christiane (Kathrin Sass). Uma leal partidária do comunismo, Christiane sofre um ataque cardíaco e entra em coma após ver Alex participar de um protesto anti-comunista. No hospital, ela perde a revolução que resulta na queda do Muro de Berlin.

Quando ela acorda, os médicos advertem Alex de que qualquer evento chocante poderia levar a outro ataque cardíaco. Assim, a família passa a fazer de tudo para fingir que o comunismo continua existindo em Berlin.

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Killing for Love (2016)

Killing for Love é um tanto diferente dos outros filmes da lista, uma vez que se trata de um documentário sobre um crime real. Apesar de não aparecer na obra, Daniel Brühl dá voz a um dos criminosos durante as reconstituições feitas na produção.

O filme gira em torno de uma estudante, Elizabeth Haysom (Imogen Poots), e seu namorado, Jens Söring (Brühl). A dupla se encontra no meio de um escândalo quando são julgados e declarados culpados por homicídio após o assassinato dos pais de Elizabeth.

Além das reconstituições, a obra utiliza material real dos arquivos relacionados ao caso. Isso foi possível, em grande parte, porque os dois julgamentos foram os primeiros a serem exibidos na televisão nos Estados Unidos.

Essas gravações são intercaladas com entrevistas gravadas para a produção, que trazem Jens Söring, testemunhas e investigadores envolvidos no caso, além de jornalistas e advogados. Outros elementos, como jornais da época, cartas de amor e diários dos protagonistas também foram utilizados no filme.

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Salvador (2006)

Salvador é um filme de drama biográfico que conta a história do ativista espanhol Salvador Puig Antich (Daniel Brühl). O militante luta contra a opressão na década de 1970, e acaba condenado à execução pelo regime de Franco.

Dirigido por Manuel Huerga, esta é uma produção um tanto longa, e que sofre de certos problemas, como falta de foco. Ainda assim, a atuação do protagonista convence, e a trama é interessante, além de trazer comentários pertinentes contra um regime ditatorial.

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O Violinista que Veio do Mar (2004)

Filme de grande importância na carreira de Daniel Brühl, O Violinista que Veio do Mar foi o responsável por apresentar o ator para o público internacional. Com direção Charles Dance, este drama britânico não é nada revolucionário, mas traz ótimas atuações e trata do psicológico e dos sentimentos dos personagens com primor.

A história gira em torno das irmãs Ursula (Judi Dench) e Janet (Maggie Smith), que descobrem um jovem à beira da morte na praia próxima à casa das duas. Ao ajudá-lo, elas descobrem que ele é Andrea (Brühl), um violinista da Polônia que caiu no mar enquanto velejava rumo a uma nova vida nos Estados Unidos.

A partir daí, a obra lida com a fascinação criada pelo jovem músico, e como as irmãs lidam com a situação. O filme explora os sentimentos de seus personagens, do amor ao ciúme, e as atuações conseguem demonstrar isso muito bem enquanto o fazem de forma sutil.

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O Zoológico de Varsóvia (2017)

O Zoológico de Varsóvia foi dirigido por Niki Caro e estrelado por Jessica Chastain e Johan Heldenbergh, bem como Daniel Brühl. A produção é um drama baseado em fatos reais.

Na trama, Antonina Zabinski (Chastain) e seu marido Jan (Heldenbergh) cuidam do Zoológico de Varsóvia. Quando o país é invadido pelos nazistas, o casal passa a responder ao zoologista escolhido pelo Reich, Lutz Heck (Brühl). A partir daí, os Zabinskis começam a agir secretamente contra o regime, fazendo planos que salvam a vida de centenas de pessoas.

O filme tem alguns problemas em relação à narrativa, mas apresenta boas atuações e uma história interessante apesar de seus problemas.

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O Ultimato Bourne (2007)

O Ultimato Bourne é um filme de ação considerado não só bastante inteligente, como também o melhor da trilogia Bourne. A produção foi dirigida por Paul Greengrass e estrelada por Matt Damon. Daniel Brühl interpreta Martin Kreutz.

A história continua a busca de Jason Bourne por sua real identidade. Enquanto busca pela verdade, o protagonista precisa se preocupar em lutar contra aqueles que querem capturá-lo ou eliminá-lo.

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Rush: No Limite da Emoção (2013)

Outro filme igualmente bem recebido pela crítica e pelo público, Rush: No Limite da Emoção é um drama relacionado a esportes no qual Daniel Brühl estrela ao lado de Chris Hemsworth. Além da excelente atuação da dupla, a produção conta com ótimas cenas de corrida.

A trama se passa na década de 1970, e trata da rivalidade entre James Hunt (Hemsworth) e Niki Lauda (Brühl), dois corredores de Fórmula 1. Os dois arriscam suas vidas em veículos consideravelmente diferentes do que vemos hoje, e sua competição os leva a seus limites físicos e mentais.

O filme foi dirigido por Ron Howard. Outros grandes nomes do elenco são Olivia Wilde e Natalie Dormer.

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Bastardos Inglórios (2009)

Dirigido por Quentin Tarantino, Bastardos Inglórios apresenta uma releitura da Segunda Guerra Mundial. A história se passa na França ocupada pelos nazistas, onde o Tenente Aldo Raine (Brad Pitt) une um grupo de soldados que responde à ocupação através de atos violentos.

A equipe se junta à atriz Bridget von Hammersmark (Diane Kruger), formulando um plano para derrotar os líderes do Terceiro Reich. Ao mesmo tempo, Shosanna Dreyfus (Mélanie Laurent) busca vingança contra os nazistas pela execução de sua família. Daniel Brühl interpreta Fredrick Zoller, um atirador que é considerado um herói pelos nazistas.

Uma obra muito bem recebida pela crítica e pelo público, Bastardos Inglórios conta com personagens interessantes e momentos bastante marcantes. Apesar disso, é um filme bastante violento, o que pode não ser do agrado de todos.