Inspirado pela versão cinematográfica de Heath Ledger do vilão, a graphic novel Coringa, de Brian Azzarello, mostra o Palhaço do Crime deixando o Asilo Arkham e encontrando a Arlequina trabalhando como stripper em uma casa noturna.

Evidentemente, o vilão não gostou nada do que viu e tratou de arrancar a pele de Monty, dono da boate e grande nome do submundo do crime. O pequeno detalhe é que Monty estava vivo e consciente durante todo o processo, sendo deixado para morrer em cima de um palco.

Em uma das diversas histórias de origem do Coringa, escrita por Michael Green, vemos que o vilão é um reflexo das ações do próprio Cavaleiro das Trevas em Gotham. Nessa história, temos um momento singular no qual o Palhaço do Crime realiza uma carnificina em Gotham.

Ele solta um grande balão pelos céus da cidade, que acaba explodindo e fazendo chover vidro em Gotham. Como se isso já não fosse cruel o bastante, o vidro era contaminado com seu peculiar Gás do Riso, fazendo com que as suas vítimas assumissem sorrisos macabros depois de mortas.

Em 2009, durante a minissérie Batman: Cacofonia, vemos uma guerra total entre o Cavaleiro das Trevas, o Príncipe Palhaço do Crime e o vilão Maxie Zeus, um louco que havia usado o gás do riso do Coringa para criar sua própria droga.

Irritado ao ver seu veneno usado de forma tão leviana, o Coringa decide mandar uma mensagem ao explodir uma escola cheia de crianças. Tudo bem que, nos cinemas, ele já detonou um hospital - mas uma escola cheia de inocentes é algo bem mais tenso e desesperador.

Certa vez, James Gordon foi temporariamente afastado da Polícia de Gotham City por ter um relacionamento com sua parceira, a oficial Sarah Essen. Eventualmente, ele se divorciou para se casar com Essen, e os dois foram felizes... por pouco tempo.

Durante o arco Terra de Ninguém, o Coringa, em mais um de seus surtos, resolveu que iria assassinar todos os bebês de Gotham. Quando Sarah tentou impedi-lo, o palhaço atirou um bebê contra ela. Ela se concentrava em salvar a criança quando o Coringa atirou em sua cabeça.

Em Crise Infinita, Alexander Luthor Jr., o filho de Lex Luthor, passa a comandar boa parte do que acontece naquela realidade - e logo, o Coringa e o próprio Lex Luthor não ficam nada felizes com isso, decididos a colocar um fim no rapaz.

Eles bolam um plano complexo para capturar Alex e iniciam uma verdadeira tortura - com direito a choques elétricos e ácido jogado no rosto do homem. Ao fim da sessão de tortura, o Coringa dá um tiro na cabeça do jovem Luthor, concedendo uma misericórdia sangrenta.

Em O Cavaleiro das Trevas, a icônica minissérie de Frank Miller que redefiniu o Batman nas HQs, temos um momento tipicamente vilanesco do Coringa. Ao descobrir que seu arqui-rival tinha voltado à ativa, o vilão bola um plano para chamar a atenção do Homem-Morcego.

Para isso, ele vai até um parque de diversões em Gotham City e começa a distribuir gratuitamente algodão-doce para várias crianças - ao todo, dezesseis escoteiros. O problema é: era algodão-doce envenenado, matando as vítimas do palhaço instantaneamente.

Ainda falando de O Cavaleiro das Trevas, temos um momento icônico que prova uma ideia muito sinistra: o Coringa simplesmente existe para se opor ao Batman. Sem o Homem-Morcego, o Palhaço do Crime não vê razão para existir.

Os dois acabam entrando em uma luta feroz no parque de diversões. Quando o Coringa é derrotado, ele junta suas últimas forças e quebra o próprio pescoço, mostrando como o Batman era fraco por não ir até o fim - e no processo, ele ainda acaba incriminando o Cruzado Encapuzado...

O Coringa gosta de ser o centro das atenções, e isso já ficou bem claro - para isso ele não mede esforços. Após o reboot dos Novos 52, em um acesso de loucura, ele remove sua face cirurgicamente e a coloca na parede de sua cela, no Asilo Arkham.

Esse elemento acabou sendo bem importante durante toda a fase do Batman nos Novos 52 e até que foi "adaptado" na série Gotham - embora sem os mesmos detalhes gráficos das HQs. Nos cinemas, é pouquíssimo provável que isso venha a acontecer.

Ainda falando dos Novos 52, durante o arco Morte da Família, o Batman acorda em uma mesa onde estavam presos e encapuzados todos os outros membros da Batfamília, encurralados pelo Coringa que fazia um jogo psicológico com os heróis.

Suas cabeças estavam encapuzadas e seus rostos envoltos por curativos. Alfred Pennyworth, controlado pelo Palhaço do Crime, servia a refeição. O Coringa fez todos acreditarem que havia removido seus rostos e os faria comer suas próprias faces, em um momento aterrorizante.

Sim, A Piada Mortal ganhou uma animação que até mesmo chegou a ser exibida em alguns cinemas, mas vocês sabem que dificilmente a cena do Túnel do Amor será adaptada em um filme do DCEU. No arco, vemos mais uma versão da origem do Príncipe Palhaço do Crime.

Para provar ao Batman que qualquer homem pode perder a sanidade depois de um dia ruim, o vilão resolve transformar a vida do Comissário Gordon em um verdadeiro inferno. Ele invade a casa do policial, atira em Barbara Gordon e leva seu pai para um parque de diversões.

Durante uma volta no túnel do amor, Gordon é forçado a ver várias fotos de sua filha nua, ferida e, possivelmente violentada, até que o Batman chega para salvá-lo.