Os Fugitivos, originalmente, eram um grupo de seis jovens, filhos de seis casais renomados da cidade de Los Angeles, que se reuniam em segredo uma vez por ano. Em uma dessas reuniões, as crianças resolveram descobrir o que tanto era feito secretamente. Ao ver seus próprios pais matando uma jovem e oferecendo sua alma para uma entidade, eles decidiram que era hora de abandonar seus lares e tentarem viver como heróis, para limpar seus nomes.

Mas essa segurança não durou muito tempo. Temendo que seus filhos revelassem seu segredo ao mundo, ou até mesmo desviassem dos planos arquitetados por eles, os pais - compondo uma organização chamada Orgulho - resolveram perseguir os adolescentes, usando de suas conexões na polícia para trazer de volta seus filhos.

Entre vampiros, Manto e Adaga e um traidor na equipe, eles finalmente conseguiram vencer seus pais e salvar o mundo. E então os Fugitivos se expandiram, recebendo mais alguns membros... e perdendo outros, infelizmente, aliando-se a outras equipes - principalmente os Jovens Vingadores - mas nunca deixando de salvar o mundo!

A equipe é bem-querida pelos fãs, e por muito pouco, não foi deles o primeiro filme do Universo Cinematográfico da Marvel. O roteiro estava pronto, só que de última hora, resolveram dar prosseguimento ao filme do Homem de Ferro. Até hoje, não se sabe se os personagens serão ou não utilizados. Mas se forem, particularmente, uma série do Netflix seria o ideal.

A equipe foi pensada para sair do “padrão” de super-heróis, criada em 2003, os personagens tiveram, ironicamente e por pouco tempo, codinomes e após o primeiro volume raramente mencionaram eles novamente. Diferente de vários outras revistas, há muito mais mulheres do que homens, inclusive há um momento em que no time há quatro garotas, e um garoto. Junto do fato de não usarem codinomes, também não utilizam uniformes ou qualquer roupa que os “identifique”, eles usam roupas normais.

Os seis fugitivos decidem que devem deter seus pais e, principalmente, fazer o que for necessário para reverter todo o mal causado por eles. Após o Volume 1 alguns personagens saem, enquanto novos entram para a “equipe”.

Runaways não está nada perto do típico, começando pelo “grito de guerra”: “Tentem não Morrer”, ou o fato da equipe ser muito mais uma família e eles sequer terem um nome oficial… Eles são apenas jovens, fugindo de seus pais, do destino e principalmente: fugindo de quem quer que ameace os separar…

Agora vamos falar de cada um deles, separadamente...

Líder da equipe, Nico Minoru é a mãezona do grupo, sempre tentando ajudar a todos, e ainda que seu visual não demonstre isso, é uma das heroínas mais cheias de vida e de esperança. Ela era filha de dois magos do Orgulho, e em sua primeira batalha contra eles, a menina acabou absorvendo o Cajado do Absoluto, um objeto que permite com que ela pratique magia.

Seus poderes, na maioria derivados do uso do Cajado, funcionam da seguinte maneira: toda vez que ela oferece um pouco de seu próprio sangue, o artefato emerge de seu corpo, e ela pode conjurar ou fazer o que quiser, usando apenas uma palavra como encantamento. O único problema é que, se usar a mesma palavra duas vezes, os efeitos do cajado são inesperados. Ela também se tornou capaz de levitar, com a prática, e conjurar feitiços menores.

À primeira vista, Alex Wilder é um rapaz normal. Porém, ele é um estrategista manipulador completo, e possui um intelecto capaz de arquitetar artimanhas e tramoias confusas até mesmo para alguém inteligente. Ele participou apenas da primeira formação da equipe, e seus pais eram os líderes do Orgulho, usufruindo de conexões políticas e com outras autoridades.

Seu desenvolvimento durante o primeiro volume da série (foram três publicados, excluindo o tie-in das Guerras Secretas) foi o maior de todos os personagens, e ele é alguém que você dificilmente deveria menosprezar. Depois, ele apareceu uma vez ou outra, em títulos derivados dos Fugitivos (como Vingadores Infiltrados), e se você analisar bem a imagem, terá pistas de como isso se deu...

Filha de alienígenas disfarçados de celebridades, Karolina Dean é o coração da equipe, sempre cheia de brilho e com um amor inesquecível pela vida. Sua entrada na equipe se deu, em parte, pela paixão crescente por sua amiga Nico, o que acabou se tornando um amor não correspondido, uma vez que a feiticeira é heterossexual. Mas essa é apenas uma das facetas de Karolina, que sempre esteve presente para dar o melhor de si.

Ela tem origem num planeta chamado Majesdan, e seu corpo é uma espécie de bateria solar, lhe garantido uma pele bio-luminescente, sendo capaz de criar construtos e rajadas de energia pura. Além disso, ela pode voar e tem super-força. A única maneira de seus poderes serem escondidos era através de uma pulseira que seus pais a obrigaram a usar durante os dezesseis primeiros anos de sua vida.

Molly é, sem dúvida, a mascote da equipe, e grande razão pela qual esse grupo de deslocados durou tanto tempo junto. Filha de dois telepatas, Molly é a mais jovem do grupo (tendo onze anos quando entrou para a equipe) e acabou sendo revelada como uma mutante. Ela é extremamente ligada à Chase Stein, um dos membros da equipe, e está sempre fazendo referências aos super-heróis que ela adora.

Seus poderes são basicamente de uma super-força cujos limites nem sequer foram testados. Além disso, ela é invulnerável, ainda que não seja completamente invencível. Seus poderes ganham, como lado negativo, o fato de que ela, logo após usar sua super-força, fica extremamente cansada, por vezes precisando tirar um cochilo.

Gertrude Yorkes é possivelmente uma das mentes mais brilhantes da equipe. Como se a vida de seus outros colegas não fosse estranha o suficiente, seus pais são viajantes temporais excêntricos. Ela começou na equipe como a membro pé no saco que está sempre insatisfeita com tudo. Mas com o tempo, ela foi mostrando sua vulnerabilidade, até mesmo se apaixonando por um de seus colegas.

Ela não possui poderes, contudo, seus pais fizeram o favor de lhe trazer um dinossauro geneticamente alterado do futuro (Old Lace - ou, no Brasil, Alfazema), com o qual ela possui um elo telepático/empático. Depois de um incidente, ela "passa" esse elo para Chase Stein.

Cabeça-quente, estressado, impulsivo e rebelde, Chase é o bad boy do grupo. Crescendo com seus pais abusivos - aliás, dois grandes inventores de dispositivos tecnológicos - ele foi um dos primeiros a sugerir a união do grupo, e fez parte de todas as formações da equipe.

Assim como outros de sua equipe, ele não possui um poder especial, porém, ele roubou as Fistigonas, manoplas criadas por seus pais, capazes de gerar fogo, eletricidade e disparar torpedos. Ele também utilizava óculos especiais de Raios-X e botas propulsoras, além de, a partir do segundo volume, poder controlar Alfazema.

Uma adição do segundo volume da série, Xavin era um príncipe Skrull, ainda que não estivesse na sucessão para o trono. Foi prometido a ele a mão de Karolina Dean, mesmo sem conhecimento ou consentimento dela. Porém, quando ele veio para a Terra e descobriu que Karol era lésbica, seu mundo virou ao contrário. E Xavin passou a ser ela, apenas por amor à Karol, ainda que de vez em quando, ele caminhe entre os dois gêneros. Basicamente, em seu planeta natal, gêneros não existem, então há uma facilidade dele virar ela e vice-versa.

Como Skrull, Xavin possui todos os poderes de um. Ele - ou ela - pode mudar sua forma e além disso, fez parte do programa de treinamento para Super-Srulls, obtendo poderes similares aos do Quarteto Fantástico.

Victor Mancha também surgiu apenas no segundo volume da série, e pasme, mas esse jovem nada mais é do que filho de Ultron! O robô assassino resolveu fazer uma experiência e criar um ciborgue, que misturasse carne e metal. O surgimento de Victor foi o resultado. No futuro, ele se tornaria um vilão que arrasaria os Vingadores e a humanidade ao lado de Ultron, mas foi sequestrado e seu futuro foi alterado pelos Fugitivos.

Ele possui grande força e velocidade, bem como uma mente computadorizada e habilidades eletro-magnéticas. Além disso, pode se regenerar e tem memória fotográfica.

Possivelmente a mais desconhecida da lista, Klara é uma imigrante suíça. Sua mãe extremamente religiosa, ao ver seus dons com plantas - e ao considerá-los feitiçaria - resolveu casar sua filha com um homem muito mais velho, que viajou para os Estados Unidos e constantemente maltratava e abusava sexualmente de Klara. Os Fugitivos, ao viajarem para o passado, notaram a história dela e ofereceram um lugar na equipe. Ela relutantemente aceitou, e quando todos viajaram para o presente, ela teve de lidar com sua nova vida no século XXI.

Ela possui botanopatia, sendo capaz de se comunicar com plantas e com a vida vegetal. Além disso, ela pode manipular o crescimento e o desenvolvimento de flores, árvores e vegetação. A sua especialidade são as rosas.