7 coisas sobre a Fase 1 do MCU que envelheceram mal

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7 coisas sobre a Fase 1 do MCU que envelheceram mal

Por Junno Sena

Com mais de 30 filmes lançados, o Universo Cinematográfico da Marvel já passou por altos e baixos. De vilões incríveis até heróis esquecíveis, arcos mal concebidos e aventuras inusitadas, os fãs da saga olham para o passado com saudosismo, mas também dor. Nessa lista, separamos 7 coisas sobre a Fase 1 do MCU que envelheceram mal. Sabe de mais algo que te dá frio na espinha só de lembrar? Deixe nos comentários.

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Os interesses românticos sem profundidade

Jane Foster, Pepper Potts, Peggy Carter. A Fase 1 da Marvel acertou em diversos pontos, porém, o romance não foi um deles. Enquanto apresentavam personagens femininas interessantes, aos poucos, ficava evidente que não havia muito o que compartilhar com o público.

Jane Foster foi de astrofísica para um simples interesse romântico, enquanto Pepper Potts parecia presa em um relacionamento tóxico e Peggy Carter se tornou “aquela que o Capitão América nunca teve”. Apenas após a Fase 2 que tivemos uma mudança significativa na forma como as mulheres da Marvel eram representadas.

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A confusão por trás do Hulk

O Gigante Esmeralda é um personagem que se perdeu ao longo dos anos. De uma série dos anos 80 para dois filmes produzidos pela Universal Studios, a identidade e canon do Hulk sempre foi uma questão para a Marvel. Em 2012, com Vingadores, o personagem ganhou uma nova interpretação, feita por Mark Ruffalo.

Apesar dos personagens e eventos dos filmes da Universal terem sido canonizados, ainda é estranho assistir os filmes do Bruce Banner e se deparar com diferentes interpretações de um mesmo personagem.

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O humor duvidoso de Homem de Ferro

O Tony Stark de Robert Downey Jr. foi amado pelo público desde o início, porém, sua criação não é passível de crítica. Pelo contrário, reassistir os filmes do Homem de Ferro pode ser tão prazeroso quanto doloroso. Tony tratava as mulheres da pior forma possível, constantemente as objetificando, além de existir uma piada transfóbica perdida em um dos filmes. Precisa falar mais?

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Vilões sem impacto

Constantemente, o Universo Cinematográfico da Marvel apresentou problemas na criação de seus vilões. Porém, personagens como Killmonger, Namor e, até mesmo, Thanos, mostraram que era possível trazer questões interessantes, apesar de suas atitudes deploráveis. Mas, para chegar nesse ponto, foi necessário muitos testes.

De General Ross até o Caveira Vermelha e Abominável, diversos vilões apenas atravessaram suas histórias, representando pouco ou nenhum impacto no arco narrativo dos heróis.

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As sobrancelhas do Thor

E quem lembra das sobrancelhas descoloridas de Chris Hemsworth em Thor? E a peruca? A primeira aparição de Thor no MCU se deu em 2011, com seu filme solo. Com uma fala pomposa, muita seriedade e um visual que tentava mimetizar o clássico dos quadrinhos, o personagem foi apontado como chato e massante.

Foi apenas a partir de 2015, com Vingadores: Era de Ultron, que o estúdio percebeu que poderia brincar com o personagem, tanto com seu visual quanto com sua personalidade.

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A forma como a Viúva Negra era retratada

Esse item não está nada longe das críticas ao Homem de Ferro. Introduzida em Homem de Ferro 2 como uma assistente de Tony, Natasha Romanoff, a Viúva Negra, teve seu corpo exposto e resumida apenas ao seu “sex appeal”. E, mesmo com sua presença em Vingadores, a representação de Natasha apenas mudou anos mais tarde.

De pôsteres com foco em seu corpo até longas sequências mostrando o quanto Natasha é “sedutora e mortal”, felizmente, tivemos um pouco mais de profundidade para a heroína ao longo das próximas fases.

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A falta de diversidade

Ao longo de seus 15 anos, o MCU sofreu diversas mudanças. Expandindo para diferentes planetas, realidades, heróis e vilões, aos poucos, ganhamos mais rostos e identidades. O que, em comparação ao início das adaptações da Marvel, mostra o quão branco, masculino e hétero era o universo cinematográfico.

Apesar das críticas de alguns, essa expansão serviu para mostrar que existe espaço para toda etnia, identidade de gênero e sexual no mundo da Marvel. Porém, será que é o suficiente?