8 coisas que apenas quem teve Playstation 1 vai lembrar

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8 coisas que apenas quem teve Playstation 1 vai lembrar

Por Gabriel Mattos

Os anos 2000… Época do celular tijolão, internet discada, padrões de belezas inalcançáveis e das boy bands genéricas. Duas décadas depois as coisas estão tão diferentes que é inevitável olhar para trás carregado de nostalgia, especialmente quando lembramos dos jogos daquele tempo. Foi o período em que franquias incríveis como Resident Evil e Metal Gear surgiram, ambas no saudoso PlayStation 1.

Mas além da coleção marcante de jogos, existem coisas que todo mundo que tinha um PS1 lembram até hoje. Preparamos uma lista para você viajar no túnel do tempo e lembrar desse clássico que deu início ao império da Sony nos jogos, hoje representado pelo PlayStation 5. Confira!

A música de abertura icônica

O PlayStation foi o portal de entrada da grande maioria dos jogadores ao mundo dos games tridimensionais. Naquela época, o console era sinônimo de poder gráfico, um primor tecnológico e nada traduzia isso tão bem quanto a sequência de introdução que rodava ao ligar o videogame.

Tentando impressionar com um ar sério e profissional, a PlayStation exibia o símbolo da Sony Computer Entertainment com uma melodia imponente antes de mostrar o descolado símbolo do console com tons mais misteriosos. Era uma experiência absurdamente prazerosa que a nova geração nunca vai entender.

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O mini infarto quando o CD não lia de primeira

Todo mundo que teve um PlayStation 1 já passou por isso em algum momento. O CD arranhou ou simplesmente parou de funcionar e, quando você ligou o videogame, ele foi parar na tela azul.

A partir daí, começava um ritual de desespero: limpar na blusa, passar álcool e outras ideias estúpidas que só pareciam funcionar em nossas cabeças de meninos desesperados com medo de nunca mais poder jogar seus jogos favoritos. Com sorte, o jogo voltava a funcionar e tudo não passava de um susto. Mas sempre que isso acontecia, o cuidado com os CD-Roms passava a ser redobrado.

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Usar o PS1 de CD-Player

Em uma era em que Spotify estava muito longe de existir e que nem o próprio YouTube estava entre nós, mesmo os jovens precisavam recorrer a métodos arcaicos para escutar músicas: usando CDs. E enquanto haviam opções mais tradicionais como um rádio ou um cobiçado diskman, não tinha um jeito melhor de tirar onda do que ouvir músicas no PlayStation One.

Poder escutar suas músicas favoritas no aconchego do seu quarto, sem precisar da permissão dos pais ou discutir com os irmãos para decidir qual CD tocar era simplesmente um verdadeiro luxo. Marcou completamente uma geração.

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Maratonar jogos por não ter como salvar

Hoje, o ato de salvar o progresso em um game é extremamente trivial e acontece, muitas vezes, de forma completamente automática. Porém, quando o PlayStation foi lançado, ainda era uma grande inovação. Apenas alguns cartuchos de Super Nintendo tinham a habilidade de salvar, enquanto outros improvisaram um sistema de senhas para guardar poucas informações, mas o console da Sony trouxe os Memory Cards.

Muitos garotos e garotas, infelizmente, não tinham acesso aos cartões e, assim, não podiam salvar os seus jogos. E como consequência, sempre precisavam começar tudo do início. Assim, para zerar algum jogo, era preciso passar tardes inteiras maratonando, por vezes virando a noite sem desligar o console. Uma experiência que formou caráter, especialmente quando acabava a luz no meio de uma partida, apagando todo o progresso.

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Jogar com detonado e dicionário

No início dos anos 2000, o inglês não era tão difundido no Brasil como é hoje. Graças a internet, estamos em constante contato com as palavras estrangeiras. E nos jogos, sequer precisamos falar inglês em muitos casos — porque a maioria vem traduzido e adaptado para a língua portuguesa do Brasil. Porém, na época do PlayStation 1, os moleques e as molecas precisavam se virar.

Para jogar um RPG, como Chrono Cross, ou encarar uma aventura mais robusta, como Resident Evil, sem entender nada que acontecia na história, o jeito era jogar tudo agarrado com em um detonado. Esses guias vinham em revistas especializadas e mostravam passo a passo de como avançar nos games. Algumas vezes, nem isso era o suficiente e aí era preciso pegar também um dicionário, procurando vagarosamente palavra por palavra. Eram tempos mais intensos, definitivamente.

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Sair da feira abarrotado de jogos

Uma vantagem, porém, era a facilidade para adquirir jogos. Era muito comum que um passeio com a família na feira local rendesse três ou mais games novos, dos quais apenas metade funcionava no final. Isso quando aquele tio não chegava com um jogo super desconhecido para te presentear num aniversário achando que você era bem popular — só jogo pirata.... Estou falando do clássico Shipwrecker... É claro... Em que você é um pirata... Bem, não vou me alongar nesse assunto sem a presença dos meus advogados.

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Clássicos cult

A graça de ter uma maior facilidade para conseguir jogos desse jeito era acabar dando chance para uns jogos que ninguém nunca tinha ouvido falar no seu círculo de amigos. E dessa maneira, acabava descobrindo games surpreendentes como Tomba, Guilty Gear, Legend of Mana, Saga Frontier e outras preciosidades.

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Zoar os amigos de Nintendo (mas implorar pra jogar Zelda e Mario)

Naquela época, ter um PlayStation era apenas para os descolados. Os nerds raiz, que já jogavam há mais tempo, escolheram o Nintendo 64 para continuar a jogar os novos lançamentos de Super Mario e The Legend of Zelda. Obviamente eles viravam motivos de chacota, mas sempre que a sua mãe deixava você ir para a casa do coleguinha, implorava para jogar os clássicos no sigilo.

Afinal, mesmo que o PlayStation contasse com exclusivos incríveis, como Crash The Bandicoot e Spyro The Dragon, não rodava verdadeiros marcos atemporais que revolucionaram a indústria: como Super Mario 64 e The Legend of Zelda: Ocarina of Time. Mesmo com esses games, o PlayStation ainda ganhava de lavada dos rivais e você queria estar no time vencedor, mas isso não quer dizer também que iria ignorar a concorrência.