CCXP22: 15 artistas e quadrinistas LGBTQIA+ para continuar acompanhando depois do evento

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CCXP22: 15 artistas e quadrinistas LGBTQIA+ para continuar acompanhando depois do evento

Por Nick Narukame

A CCXP é o maior evento de cultura pop da América Latina e a edição desse ano foi ainda mais épica que as anteriores! O evento aconteceu do dia 01 ao 04 de dezembro e contou com diversas atrações incríveis, entre elas o Artists’ Valley — uma área exclusiva onde dezenas de profissionais independentes puderam divulgar seu trabalho ao grande público.

Quer saber um pouco mais sobre os artistas incríveis que espalharam representatividade pelo evento? Nós da Legião dos Heróis separamos uma lista com alguns que marcaram presença por lá e que produzem um excelente material voltado ao público LGBTQIA+ e muito mais!

Colaboração: Junno Sena e Gabriel Mattos

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Alec

Alec é um talentoso quadrinista natural de Belo Horizonte que ganhou notoriedade após publicar sua HQ Lebre & Coelho na internet. Suas tramas costumam seguir uma linha mais cotidiana, retratando em sua maioria personagens LGBT e seus dilemas.

Sua principais publicações são Lebre e Coelho, Pela Última Vez, De Novo Não, Zoróscopo e Quem é Marceline. Vale a pena visitar se sua praia é um slice of life ou comédias românticas!

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Doki Rosi

Doki Rosi se tornou uma das principais artistas para se recorrer à broches metálicos durante a CCXP22. Através de arte botânica, a ilustradora fez uma série de broches com as cores das bandeiras de cada espectro LGBTQIA+.

Outro destaque para seu trabalho é a quantidade expressiva de artes de Steven Universe. Entre homenagens a Garnet e artes das Diamonds, Doki Rosi mostra como é uma entusiasta de narrativas queer com minimalismo, cor e vida.

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Leonardo Cesar

Leonardo Cesar trabalhou em grandes animações da Netflix, como Super Drags e O Menino Maluquinho. E antes disso, também esteve envolvido na produção de Any Malu, a youtuber animada. Seus desenhos trazem muita influência de um universo mais mágico, com direito a ilustrações de Wandinha, Genshin Impact e Sailor Moon.

A CCXP também será o palco para o lançamento de seu mais novo quadrinho, Esquadrão Coração Cadente, que leva o universo maho shoujo para a realidade das periferias do Rio de Janeiro.

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Cosmic Wolf

A V-Streamer Cosmic Wolf dividiu mesa com Leo no evento, mostrando um pouco de seu trabalho. Suas artes incluíram os casais sáficos (composto entre duas mulheres) mais populares das animações, como She-Ra e Felina, além de broches de diferentes personagens de League of Legends e artes de Monster High.

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Mochi

Mochi é outra renomada artista da internet que espalha desenhos fofos pela rede. Costuma prezar sempre pela diversidade em suas obras, sendo ela mesma gênero fluido e membro ativo da comunidade LGBTQIAPN+.

Seu quadrinho, My Personal Rain, está na quarta edição e traz o que há de melhor das garotas (e garotos também!) mágicas. Também trabalha com comissões de arte voltadas para o público adulto e é formada em Design.

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Renata Nolasco

Renata Nolasco não é uma novidade entre o público LGBTQIA+. Ilustradora e artista de quadrinhos, Renata é conhecida por “fanficar” e dar vida a casais pouco explorados pela mídia convencional.

Os seus trabalhos mais impactantes nesse sentido incluem o casal de Aziraphale e Crowley em Belas Maldições, além de um dos destaques dos streamings no último ano, Nossa Bandeira é a Morte.

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Lily Carroll

Lily é figura já conhecida pelos otakus mais antigos por editorar as extintas revistas de cultura pop do leste asiáticoAnime>DO e Neo Tokyo da editora Escala. É a mãe orgulhosa de Shyuri e Shiono, dois demônios raposas que respondiam às cartas e e-mails dos leitores nas revistas citadas.

Atualmente ela se dedica às suas produções independentes voltadas ao público LGBTQIA+, produzindo conteúdo de qualidade para diversos fandoms já estabelecidos (de animes, Marvel, DC e séries) e também trabalhos de sua própria autoria.

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Kyuu

A dupla criativa formada por Kurama e Yuu é conhecida na internet por produzir diversas tirinhas onde os estados brasileiros são humanizados e interagem entre si. Não há uma ordem pré-estabelecida para a produção do trabalho feito por ambos, alternando sempre entre eles na produção de ilustrações, roteiros, escrita e afins, tendo já trabalhado em designs para capas de livros, jogos eletrônicos, de tabuleiro, personagens originais e também pessoas reais.

Buscam sempre a diversidade e representatividade em suas produções, sendo eles mesmos membros da comunidade LGBTQIA+. Atualmente a dupla é reconhecida como criadora de conteúdo oficial do jogo Genshin Impact! Então, se você gosta do título, é uma excelente pedida!

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Lacruz

Negritude e sexualidade se misturam nas artes de Lacruz. O ilustrador, quadrinista, aquarelista e grafiteiro é de Minas Gerais, Belo Horizonte, e leva o grafite para a arte digital.

Um de seus trabalhos mais expressivos para a CCXP22 foi a presença de uma série de artes baseadas em Pose, série de 2018 focada na cultura de ball rooms. Já para o público mais nerd, heróis dos quadrinhos ganham um traço e cor únicos.

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Ink-Mix Studio

Formado pela escritora e roteirista Blanxe, pela ilustradora R. Molinas e pela colorista ChromeHe4vy, o Ink-Mix Studio tem como foco a produção de novels e quadrinhos do gênero Boys Love, onde personagens da comunidade LGBTQI+ vivem seus romances de formas variadas. O estúdio foi formado em 2010 e, desde então, vem entregando ótimas obras para quem se interessa por esse seguimento.

Atualmente estão dedicadas à publicação das webcomics “Entropia", "Vínculo" e "Vartãni", todas disponíveis nas principais plataformas de leitura.

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Caio Yo

Caio Yo produz uma arte bem característica de quadrinhos, trazendo uma sensibilidade extra a estética dos gibis orientais. Suas obras são feitas usando marcadores, com cores leves que evocam um sentimento gostoso de tranquilidade, mesmo quando o desenho tem um toque mais provocante.

Na CCXP, suas artes e produtos tinham versões holográficas bstante ousadas, com uma pegada meio cósmica. Apesar de produzir muitas obras autorais, Caio também levou homenagens à Miles Morales, Genshin Impact e Pokémon ao evento.

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Mandie Gil

Representando as nordestinas, Mandie Gil foi outro destaque da CCXP22. Trazendo cultura local e representatividade LGBTQIA+, a ilustradora levou uma variedade de produções autorais.

Desde um quadrinho intitulado Vida de Artista até fanarts de Star Wars, Game of Thrones e Avatar: A Lenda de Aang. Além de trabalhar com ilustração e quadrinho, Mandie também está trilhando seu caminho na animação 2D.

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Lunecornio

Trans e não-binário, Lunecornio é o artista certo para se deparar com artes que, ao mesmo tempo, são e não são NSFW (Not Safe For Work ou Não É Seguro Para o Trabalho em tradução livre).

Em sua mesa, artes de Loki, Genshin Impact, Sandman e Castelo Animado se misturam em um traço fofo, porém também sexy e ousado. Na sua arte, Lunecornio gosta de transparecer um olhar sensível sobre corpos e histórias.

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Lana Flowerz

Lana Flowerz é uma quadrinista travesti que trabalha diversas questões sociais em suas tirinhas, sempre com muita leveza e bom humor.

Na CCXP, a artista levou seu quadrinho Dandara, que acompanha a realidade de uma garota indígena da periferia do Rio. Além disso, artes com personagens LGBTQIA+, como Luz e Amity de A Casa Coruja, também estiveram à venda.

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Savana

A drag queen Savana traz muito da cultura drag para suas artes, com traços ao mesmo tempo sensíveis e exagerados que trazem uma nova vida as produções da cultura nerd mais queridas da comunidade LGBTQ+, como Steven Universe e jogos da Nintendo.

Em sua mesa, também haviam diversos materiais inspirados em grandes drag queens do programa RuPaul's Drag Race, como as ganhadoras Jinkx Monsoon e Shea Coulee.