Bravely Default: Tudo que você precisa saber sobre a franquia da Nintendo

Capa da Publicação

Bravely Default: Tudo que você precisa saber sobre a franquia da Nintendo

Por Chris Rantin

A história de Bravely Default começou na década de 2010, sendo um dos títulos mais populares do Nintendo 3DS. Trazendo uma história fantástica, personagens cativantes e uma gameplay que introduzia novas mecânicas para o gênero JRPG, o jogo rapidamente se tornou um queridinho entre os fãs.

Agora, depois de anos, voltamos para esse universo, com Bravely Default II que foi lançado para o Nintendo Switch. Para comemorar o lançamento, preparamos tudo que você precisa saber sobre essa franquia. Bora lá?

Imagem de capa do item

Lançamento

A franquia Bravely Default começou em outubro de 2012, quando o jogo, também conhecido como Bravely Default: Flying Fairy, foi lançado para o Nintendo 3DS.

Desenvolvido pela Square Enis e Silicon Studio, tendo a assinatura de Kensuke Nakahara, o jogo era um JRPG single-player, trazendo uma mecânica de combate por turnos e um sistema de profissões para diversificar a gameplay.

No ano seguinte, a edição expandida do jogo, chamada Bravely Default: For The Sequel foi lançada para o Japão, Europa e Austrália, chegando apenas em 2014 em todo o mundo.

Imagem de capa do item

Final Fantasy

Inicialmente, Bravely Default foi trabalhado como se fosse uma sequência de Final Fantasy: The 4 Heroes of Light. No meio do processo a ideia foi modificada mas, ainda que o game desse início a uma nova franquia, diversos elementos de FF foram incorporados no jogo.

Parte disso se deve ao fato de que Tomoya Asano, produtor de The 4 Heroes of Light, também produziu Bravely Default. É por esse motivo que algumas mecânicas e itens das duas franquias são bem parecidas (assim como a estrutura geral da narrativa e dos combates).

Imagem de capa do item

Dragon Quest

Durante o desenvolvimento, o primeiro jogo da franquia seria um RPG de ação, mas a equipe criativa optou por seguir o modelo clássico do sistema de turnos, adicionando novas mecânicas como “Brave” e “Default” para serem a marca registrada do game. Mas originalmente não estaria presente no jogo.

Asano queria aproveitar as mecânicas que foram parte da franquia Dragon Quest, outro jogo com forte inspiração para BD. A ideia, porém, foi vetada por Kensuke Nakahara, o designer do jogo, que optou por trazer algo mais original.

Ao discutirem sobre como os chefões de Final Fantasy e Dragon Quest eram injustos por serem capazes de fazer mais de uma ação por turno, a dupla desenvolveu Brave e Default. Assim, os jogares poderiam gastar pontos e agir mais de uma vez, ou adotar uma postura defensiva para recuperar essa opção.

Imagem de capa do item

Trama

O primeiro jogo da franquia Bravely Default se passava em Luxendarc, um mundo mágico que seguia em harmonia graças aos quatro cristais elementais. Esses artefatos eram pelos Ortodoxos Cristal, um grupo religioso que assumiu essa missão extremamente importante. Contudo, apesar dos seus esforços, essa paz acaba quando os cristais são consumidos por uma escuridão misteriosa.

É por esse motivo que Agnès, uma sacerdotisa do Cristal do Vento, inicia sua jornada. Tentando trazer a harmonia de volta ao mundo e recuperar a luz dos cristais, ela inicia sua aventura podendo contar com a ajuda de Tiz, o último sobrevivente do seu povo, Edea, um protetor de Eternian, e Ringabel, que perdeu sua memória.

Juntos, eles tentarão despertar os artefatos mágicos, enfrentar o terrível mal que está por trás desses eventos e salvar o mundo de uma terrível devastação.

Imagem de capa do item

Sucesso inesperado

O sucesso do jogo pegou todo mundo de surpresa. Durante o desenvolvimento, a própria Square-Enix não acreditava que o game teria uma boa performance no mercado ocidental, justamente por conta do seu estilo JRPG.

Contrariando previsões, apenas na sua semana de lançamento, Bravely Default vendeu mais de 140 mil cópias no Japão, o que foi visto como um grande sucesso para o primeiro jogo de uma nova franquia. Ao todo, considerando o lançamento do game no mercado ocidental, mais de um milhão de cópias foram vendidas.

Imagem de capa do item

Jogos da franquia

Como não poderia ser diferente, todo esse sucesso resultou em uma franquia cheia de jogos derivados. Além de Bravely Default: Flying Fairy (2012) e Bravely Default: For The Sequel (2013), uma continuação direta foi lançada para 3DS em 2015, intitulada de Bravely Second: End Layer.

Mas os eventos da franquia continuaram a ser explorados em outros jogos spin-off, como é o caso de Bravely Default: Praying Brage (2012), um game online que rodava direto no navegador; Bravely Archive: D’s Report (2015), que chegou para Android e iOS, e Bravely Default: Fairy’s Effect (2017), outro jogo mobile.

A franquia pra consoles, no entanto, só voltou a ganhar um novo título neste ano, quando Bravely Default II foi lançado para o Nintendo Switch. Trazendo um novo mundo e novos protagonistas, o jogo não continua os eventos da outra história.

Imagem de capa do item

End Layer

Em Bravely Second: End Layer, a história do primeiro jogo continua. Agora Agnès foi eleita a papisa dos Ortodoxos Cristal e ela segue lutando pela paz, tentando estabelecer tratados amistosos entre os povos com Braev Lee, duque de Eternia.

A cerimônia é interrompida por Kaiser Oblivion, líder do Império Glanz, e sua fada Anne, que sequestram Agnes e a prendem em uma fortaleza flutuante.

Agora, Yew Geneolgia, líder da guarda protetora da papisa, precisa resgatá-la. Para ajudá-la nessa missão, ela conta com Edea Lee, filha de Braev e antiga companheira de missão de Agnès, Magnolia Arch, a última sobrevivente do seu povo, e Tiz Arrior, outro personagem do primeiro jogo, que estava em coma pelos últimos dois anos.

Imagem de capa do item

Em outras mídias

Além dos games, a história da franquia foi levada para as páginas.

Bravely Default: The Pocketbook of R, uma série com dois livros complementares ao jogo, foi lançada em 2013. No mesmo ano, dois CDs narrando histórias extras deste universo foram lançados.

Já em 2015 e 2016, os eventos de Bravely Default: Flying Fairy foram adaptados em dois volumes de mangá, lançados de forma online pela Famitsu.

Imagem de capa do item

Octopath Traveler

Sabe Octopath Traveler, aquele jogo de RPG que se tornou um ícone entre os jogadores da Nintendo? Então, ele foi lançado graças a franquia Bravely Default.

Também sendo desenvolvido pela Square Enix, o game conta com Tomoya Asano como produtor e eles trabalharam duro tentando recriar o sucesso da outra franquia.

Octopath Traveler é JRPG de combate por turno, e segue a estética HD-2D, misturando artes em 16 bits com efeitos de alta resolução, criando um visual bem único e memorável. O game chegou no Nintendo Switch em 2018, ganhando uma versão para PC em 2019.

Imagem de capa do item

Bravely Default II

Depois de alguns anos sem ganhar um novo game na Nintendo, a franquia Bravely Default voltou com tudo em Bravely Default II, lançado este ano para o Switch. Entretanto, apesar do nome, o game apresenta uma história original que não se conecta com os jogos do 3DS.

Mantendo os elementos que fizeram com que os jogos originais se tornassem adorados pelos fãs, Bravely Default II também é focado na busca pelos cristais elementais, mas dessa vez mostra um novo mundo.

Na história, acompanhamos a jornada do marinheiro Seth, a princesa Glória, o estudioso Elvis e a mercenária Adelle, que unem forças para impedir a devastação do mundo.