8 atores que criticaram suas próprias atuações em filmes recentes

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8 atores que criticaram suas próprias atuações em filmes recentes

Por Junno Sena

Às vezes, público e crítica especializada concordam em como as performances de alguns atores e atrizes não foram tão boas assim. Porém, ainda existem aquelas em que nem o elenco aprovou o trabalho final. Entre adaptações de games, quadrinhos e até franquias famosas, todos parecem ter uma “decepção para chamar de sua”.

Nessa lista, separamos 8 atores que criticaram suas próprias atuações em filmes recentes. E você, tem algum trabalho pelo qual se arrependa? Deixe nos comentários!

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Tom Holland como Nathan Drake

Tom Holland aprendeu da forma mais difícil que, às vezes, atuar é se preocupar mais com a imagem própria do que com as motivações do seu personagem. O ator foi do Universo Cinematográfico da Marvel e de seu uniforme aracnídeo para viver aventuras perigosas como Nathan Drake em Uncharted: Fora do Mapa. O longa não agradou o público, como também deixou o ator desgostoso com sua performance.

Em uma entrevista para a GQ, Holland disse que, ao invés de se concentrar em realmente dar vida ao personagem, a preocupação do filme era como seus bíceps ficariam nas câmeras. "Foi uma experiência que deixou um gosto estranho na minha boca", comentou.

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Ben Whishaw como Q

Um dos grandes destaques da nova fase da franquia 007 foi o elenco de peso atrelado a ela. De Daniel Craig até Lea Seydoux e Ben Whishaw, os filmes do James Bond reuniram diversos rostos carismáticos, além de uma promessa de maior diversidade para a história do agente. Principalmente quando falamos de Q, personagem interpretado por Ben Whishaw.

Em determinado momento, Q revela que está esperando um encontro, sugerindo que o rapaz possui um namorado. No entanto, essa revelação nunca foi explorada, deixando a sexualidade do personagem nas entrelinhas. Essa situação não apenas frustrou parte do público, como também o próprio Whishaw que revelou ter ficado desapontado, acreditando que esperava uma maior “satisfação” do momento.

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Jennifer Lawrence como Mística

Jennifer Lawrence já foi uma das maiores atrizes de Hollywood. Entre Jogos Vorazes, O Lado Bom da Vida e Joy: O Nome do Sucesso, a atriz construiu uma carreira sólida nos cinemas. Pelo menos até a sua participação nos filmes dos X-Men, que representaram o início de uma queda na sua popularidade.

Lawrence viveu a mutante Mística, que foi vivida anteriormente por Rebecca Romjin. Além da constante comparação com Romjin, o que mais marcou a performance de Lawrence foi como sua maquiagem perdia qualidade em cada novo capítulo. Muito disso se deve ao fato da atriz não se sentir confortável no papel, fosse se preparando horas no estúdio, fosse na frente das câmeras. Após a sua despedida da saga, a atriz disse à Vanity Fair que “não estava produzindo com a qualidade que deveria”.

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Judi Dench como a Velha Deuteronomy

Não é novidade que Cats é uma decepção no currículo de todo o elenco do filme, mas Judi Dench foi uma das que verbalizou o quão desconfortável ficou com o resultado. A atriz revelou para a Vogue que ficou chocada com a aparência de sua personagem, a Velha Deuteronomy. Judi disse que esperava estar elegante, mas acabou parecendo um “gato, velho, maltratado e sarnento”. Precisa dizer mais?

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Dave Bautista como Drax

Drax é um dos personagens mais queridos da trilogia dos Guardiões da Galáxia. O herói foi de uma personalidade estoica para um interessante alívio cômico, alavancando a carreira de Dave Bautista nos cinemas. Porém, o ator não acha que essa é uma das suas melhores facetas. Dave comentou para a GQ que foi um alívio ver o fim do papel “bobo” que fazia.

"Sou incrivelmente grato por Drax. Eu amo isso. Mas também é um alívio", disse. Ele ainda comentou como seu maior interesse no momento são papéis mais dramáticos e que, mais do que fama e um tapete vermelho, quer “ser respeitado pelos seus colegas”.

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John Boyega como Finn

Com o lançamento de Star Wars: O Despertar da Força, John Boyega surgiu como a esperança de uma galáxia mais diversa em Star Wars. E se o primeiro filme da trilogia não deixava isso claro, em Star Wars: Os Últimos Jedi, todas essas previsões pareciam ainda mais certas. Porém, o último filme da saga de Rey, Finn e Poe mostrou o contrário, deixando um sabor amargo, tanto para o público quanto para o elenco.

Boyega revelou em diversas entrevistas como ficou decepcionado em como seu personagem foi abordado no último filme. Não apenas isso, mas também apontou como a Disney apenas cria personagens diversos para deixá-los de lado no futuro. Sua crítica incluía seu personagem Finn, mas também Rose, interpretada por Kelly Marie Tran, e Poe Dameron, vivido por Oscar Isaac.

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Michael Shannon como Zod

Produzido em meio a tantas confusões, a finalização de The Flash pode parecer um milagre para alguns. Entre polêmicas fora das telas com Erza Miller e o fim do Universo Estendido da DC de Zack Snyder, parecia que o filme nunca chegaria a público. Porém, não apenas foi lançado, como trouxe diversos rostos conhecidos pelos fãs, como Michael Keaton como o Batman e Michael Shannon como Zod.

Mas, a alegria de ver o retorno desses personagens não contagiou Shannon. Como disse ao Collider, o ator tinha uma profunda conexão com o personagem e com a história geral de Homem de Aço, filme de 2013. No entanto, ser trazido de volta a um cenário de multiverso em The Flash lhe pareceu mais como alguém brincando com bonecos de ação, juntando personagens aleatoriamente para lutar.

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Yahya Abdul-Mateen II como Arraia Negra

No mundo das adaptações de quadrinhos, algumas escalações parecem certeiras, pelo menos até vermos o trabalho final nas telas. Esse foi o caso de Yahya Abdul-Mateen II como o Arraia Negra em Aquaman, filme de James Wan. Mesmo com a grandiosidade do personagem e ator, o vilão se tornou um antagonista secundário, fazendo o Yahya descrever sua participação como “trabalho de palhaço”.

"Todo trabalho deve ser sobre chegar à verdade. Mas, às vezes, você precisa saber em qual filme ou gênero você está", explicou para a Vulture, ao ser questionado sobre como consegue diferenciar seu trabalho em filmes de super-heróis de outros títulos mais dramáticos. "Algo como Aquaman, isso é 'trabalho de palhaço'. Aquaman não é Os 7 de Chicago. Você tem que deixar o ego de lado".