Para começar esta lista, vamos falar da primeira morte da saga. Em Premonição, alguns passageiros do Voo 180 saem do avião após a premonição de Alex Browning, e se safam de uma catástrofe apavorante. Entretanto, a Morte começa a buscá-los um por um, por terem fugido de suas garras.

O primeiro a morrer é Tod Waggner (interpretado por Chad Donella). O garoto acaba sendo encurralado pela entidade vingativa no banheiro, que o faz escorregar e se asfixiar. Curiosamente, essa morte é vista por todos como um suicídio, por mais que Alex saiba toda a verdade e comece a buscar seus amigos para tentar salvá-los novamente.

Premonição 4 é, definitivamente, o filme mais esquecível e odiado da franquia. Até as mortes aqui atingem um nível tão bizarro que começam a se tornar inacreditáveis. Entretanto, nem tudo é péssimo. Ao fim, os jovens Nick, (Bobby Campo) Lori (Shantel VanSanten) e Janet (Haley Webb) parecem conseguir escapar da morte certa.

O problema é que a vingança da entidade é certa - e isso acontece no último segundo do filme. Enquanto estão conversando em um café, um caminhão desgovernado surge do nada e os esmaga. O interessante aqui é que vemos suas mortes em detalhes durante os créditos, em uma visão de Raio X. E isso torna a cena ainda mais violenta e brutal.

Temos aqui uma morte relativamente simples, mas que funciona de uma forma impactante até hoje, especialmente para quem nunca assistiu ao primeiro filme da franquia. Quando Alex Browning e seus amigos descobrem que a Morte está os perseguindo por terem fugido da catástrofe do Voo 180, a jovem Terry Chaney (Amanda Detmer) fica desesperada.

Em vez de se juntar aos seus amigos e buscar uma forma de sobreviver, ela acaba ficando desacreditada e sai de perto deles... bem na hora que um ônibus em alta velocidade a atropela. Como disse, é uma morte bem mais simples do que as outras que popularizaram a franquia Premonição, mas seu timing é surpreendentemente efetivo.

Premonição 2 é considerado por vários fãs como o melhor filme da franquia. É a sequência que realmente explora as consequências das premonições e traz até algumas "escapatórias" para os sobreviventes... mas isso não vale para todos - e definitivamente não vale para Kat Jennings (vivida por Keegan Connor Tracy).

Ela e os outros sobreviventes viajam de carro em busca de algo que pode encerrar o ciclo de mortes, mas acabam envolvidos em outro acidente catastrófico. Um cano de PVC perfura a traseira do carro e quase mata Kat... mas quando tudo parece resolvido, ela é atirada pelo airbag do carro e acaba tendo sua cabeça empalada pelo cano.

Apesar de não ser tão bom quanto os dois anteriores, Premonição 3 continua investindo em mortes absurdamente sinistras para seus personagens - como é o caso do fim dado a Erin Ulmer (personagem interpretada por Alexz Johnson). No caso, o público é pego de surpresa, porque ficamos esperando a todo momento ver a morte de Ian McKinley.

Tudo começa no depósito onde Ian e Erin trabalham. Conforme os dois falam sobre o pessimismo da vida, vemos uma série de eventos sendo desencadeados. Ao fim, Erin é quem paga com a vida em vez de Ian: ela acaba ficando de costas para uma pistola de pregos, e seu rosto começa a ser fuzilado enquanto ela agoniza até a morte.

Outra morte icônica da franquia se dá no segundo filme, e envolve Rory Peters (Jonathan Cherry), um drogado rebelde que acaba se arrependendo de seu estilo de vida e segue os protagonistas para tentar evitar a morte certa. Sua morte se dá pouco depois do acidente que quase mata os sobreviventes restantes.

Um tonel de gasolina é explodido graças a um mísero cigarro - e isso impulsiona uma cerca de arame farpado. A cerca voa em alta velocidade, e acaba esquartejando Rory, que, em estado de choque, começa a desmontar em pedaços. Apesar de ser uma das cenas mais insanas da franquia, é provavelmente a morte mais icônica do segundo filme.

O último capítulo da franquia foi lançado em uma época na qual os fãs já não estavam tão obcecados com a quantidade absurda de mortes bizarras, mas ainda assim conseguiu presentear os fãs com um belo presente ao conectar a sua história ao primeiro filme. Nem tudo funciona, já que vemos monitores ultrafinos e tecnologia que definitivamente não existia em 2000.

Entretanto, o final compensa por tudo. Aqui, vemos Sam Lawton (vivido por Nicholas D'Agosto) e Molly Harper (Emma Bell) embarcando em um avião após terem sobrevivido a todas as armadilhas preparadas pela morte. Entretanto, trata-se do mesmo avião do primeiro filme - o Voo 180, que acaba explodindo no meio de sua decolagem.

Outra cena bem chocante e agonizante do terceiro filme se dá com as patricinhas Ashley Freund (Chelan Simmons) e Ashlyn Halperin (Crystal Lowe). As duas vão até uma clínica de bronzeamento artificial, e acabam fazendo todo o procedimento sozinhas, sem a ajuda do gerente - que as ignora para atender uma ligação.

No entanto, tudo dá errado conforme as duas estão dentro das câmaras. O aparelho simplesmente enlouquece e começa a emitir uma radiação cada vez mais forte, que as cozinha vivas. Ao fim, elas queimam até a morte, sem conseguirem se libertar das garras cruéis da Morte. É uma das cenas mais tensas do terceiro filme.

Embora a franquia tenha ficado cada vez mais conhecida por suas mortes completamente absurdas, o primeiro filme mostra uma Morte mais "contida". Aqui, apesar de alguns momentos realmente elaborados, os personagens acabam encontrando seu fim definitivo por ocasiões simples. No entanto, isso não acontece com Valerie Lewton (Kristen Cloke).

A professora busca a todo momento evitar Alex Browning, o menino que teve a premonição no Voo 180 e acabou colocando todos os sobreviventes em um jogo de gato-e-rato com a morte. Entretanto, ela é perseguida e morre em um verdadeiro festival, que envolve facas, fogo e eletrodomésticos explosivos. A cena acaba sendo involuntariamente divertida e engraçada.

Encerramos esta lista com aquela que talvez seja a morte mais tensa e brutal de toda a saga. E o foco aqui é Candice Hooper (interpretada por Ellen Wroe), a namorada atlética de Peter Friedkin. Sua morte se dá em uma quadra de ginástica, mas o problema é como a cena se desenvolve, com uma tensão quase insuportável.

A todo momento, não sabemos o que vai provocar a morte de Candice. Seria a água próxima a um fio desencapado? Seria um prego colocado em uma barra? No fim, todos esses elementos contribuem para sua morte, que acontece em um local diferente: ela se desequilibra em uma barra e pousa de mau jeito, terminando com várias fraturas expostas e a coluna partida em migalhas.