Dirigido por Stanley Kubrick e baseado em um livro homônimo, Laranja Mecânica chegou aos cinemas em 1971 e causou uma grande impressão por onde passou. Aqui, acompanhamos a história de um garoto delinquente, que junto com seus amigos pratica os crimes mais abomináveis, até que um dia é pego e vai parar no sistema penitenciário - onde encontra coisa pior.

Cheio de violência gráfica, nudez e cenas consideradas "más influências" para o público mais jovem, o filme já chegou ao mundo envolto por polêmicas, o que resultou em seu banimento em diversos países, como o Reino Unido, a Irlanda, Cingapura e até mesmo o Brasil. Atualmente, boa parte dos vetos nesses países já foram revogados.

Com direção de John Alan Schwartz, o clássico Faces da Morte, de 1978, se tornou um assunto tabu entre os fãs de cinema de horror. Durante um bom tempo, acreditavam que todas as cenas grotescas de morte, tortura, mutilação e violência vistas no longa eram reais - algo realçado pela estética que imita um documentário.

Por conta desse nível de violência, o filme foi banido em diversos países como o Reino Unido, a Nova Zelândia e a Alemanha. Aproveitando toda a polêmica, a campanha de marketing decidiu soltar um pôster que falava que o filme havia sido "banido em 47 países", mas essa informação é um tanto quanto questionável.

Lançado em 2001 e protagonizado por um elenco estelar de comediantes, o que inclui Ben Stiller, Owen Wilson, Will Ferrell e Jennifer Coolidge, o divertidíssimo Zoolander é uma ácida sátira à indústria da moda e seus exageros. Aqui, acompanhamos um supermodelo famosérrimo que, depois de sofrer lavagem cerebral, precisa matar um líder político.

Contudo, isso pegou mal para o país do líder político em questão, já que o filme nem sequer criou um local fictício para se desviar da polêmica. Por isso, o filme foi banido na Malásia, nação do personagem do enredo. E para não criar climão com o país vizinho, Cingapura também optou por banir a obra de seu território até 2006.

Após décadas de uma das séries de TV mais influentes e adoradas de todos os tempos, é óbvio que Os Simpsons iriam ganhar um filme. Isso rolou em 2007, e o filme é uma grande paródia de tudo que estava acontecendo no mundo naquele momento - assim como os melhores episódios da série são um reflexo das loucuras da realidade.

Acontece que, na época, a Birmânia - nação localizada no sul da Ásia - foi afetada por diversos conflitos internos, sobretudo envolvendo um grupo de rebeldes cuja bandeira continha as cores vermelho e amarelo. Temendo que a estreia de Os Simpsons: O Filme pudesse causar uma onda de simpatia pelos rebeldes, o país decidiu proibir a estreia e a exibição do longa.

Todos se lembram bem do surto que foram as lendas a respeito de 2012 - o ano que representava o fim do Calendário Maia e, portanto, foi previsto por muitos como o fim do mundo. Essa lenda tomou proporções tão grandes que, em 2009, Roland Emmerich (de Independence Day) lançou o seu próprio filme-catástrofe imaginando como seriam os últimos dias da Terra.

Pois bem, isso irritou a Coréia do Norte, já que 2012 seria o ano em que se comemoraria o centenário do fundador da nação, Kim Il-sung. Com o medo de que o filme fosse causar ainda mais comoção negativa em relação ao ano, o país proibiu a exibição do filme - para se ter uma ideia, bastava ter uma cópia importada do longa que você poderia ser preso.

Todos se lembram da febre insana que veio com os filmes de Cinquenta Tons de Cinza. A série de livros de E.L. James acabou ganhando não só uma adaptação, mas uma trilogia inteira, onde acompanhamos a jovem, bela e inocente Anastasia Steele pouco a pouco se apaixonando por um rapaz bilionário, sedutor e sadomasoquista, Christian Grey.

Ainda que o filme tenha lá suas cenas "picantes", não há nada de tão ousado nele que justifique seu banimento... ainda assim, países como o Quênia, a Indonésia, Emirados Árabes, Papua Nova Guiné, Nigéria e o Camboja se recusaram a exibir o longa, alegando que a obra se escorava em princípios que se aproximavam da pornografia.

Lançado em 2017, Mulher-Maravilha foi um marco para as adaptações de histórias em quadrinhos, por ser o primeiro filme bem-sucedido estrelado por uma heroína. Além disso, para muitos, ali começou a correção de curso do Universo Estendido da DC, o que fez da obra de Patty Jenkins uma baita revolução para a Warner Bros.

Mas a escolha de Gal Gadot para o papel principal de Diana Prince foi motivo de polêmicas em países da Liga Árabe, como o Líbano, o Qatar e a Argélia. Foi decidido que o filme não seria exibido nessas nações uma vez que Gadot teria feito parte do Exército Israelense, além de ter falado a favor das forças israelenses na guerra contra a Palestina.