Vamos começar a lista tirando o óbvio do caminho, Spawn virou o carro chefe da Image, estreando com números massivos de vendas em uma história com muito mais sangue e tripas do que o quadrinho convencional da época.

Se você gosta de histórias de fantasia aos moldes dos RPGs, Rat Queens é pra você. A equipe titular do quadrinho é composta por arquétipos das classes de RPG defendendo o reino de ameaças enquanto competem com outros mercenários.

A ação aqui é frenética e a HQ não segura na violência. Se procura uma boa leitura medieval, encontrou.

Com uma ótica incisiva sobre o estilo de vida e histórico Sulista da América, Southern Bastards já ganhou o prêmio Eisner (o oscar dos quadrinhos) na categoria Melhor Nova Série.

Escrita por Jason Aaron e desenhada por Jason Latour, a história de Southern Bastards gira em torno de uma cidadezinha que vive sob o comando de Euless Boss, um criminoso que, de quebra, é o treinador de futebol local. O protagonista é Earl Tubb, que retorna para sua cidade no Alabama na tentativa de reave-la de Euless.

Aqui temos muita violência e um olhar instigante sobre as cultura e tradições sulistas em seus mais variados aspectos, desde a culinária, até a religião, o preconceito e o futebol.

Escrita por Keiron Gillen com Jamie McKelvie, o Cris Rantin aqui do site já fez uma lista ótima te convencendo a ler The Wicked + The Divine.

A HQ mistura de maneira incrível mitologia e elementos da cultura e música pop para explorar nossa obsessão com a jovialidade, a imortalidade e a fama.

Escrito por Jeff Lemire e ilustrado (de maneira impecável) por Dustin Nguyen, Descender conta a história de TIM-21, um jovem robô que deve sobreviver em um universo onde androides são ilegais.

A HQ se assemelha muito com obras clássicas de ficção científica, como as de Philip K. Dick, para levantar questionamentos humanos através das máquinas.

Essa HQ fala sobre uma cidade chamada Buckaroo, onde, por algum motivo, nascem diversos serial killers e psicopatas. Um policial investiga o porquê disso.

Aqui temos umas deliciosa HQ escrita por Mark Millar e ilustrada pelo brasileiro Rafael Albuquerque. Huck fala sobre o personagem título, atendente de posto com super-poderes que não busca fama ou reconhecimento, apenas ajudar as pessoas da cidade.

Se você procura algo descontraído, leve e aconchegante pra ler, Huck é a pedida certa.

Ambientada nos anos 80, imagine Hogwarts, de Harry Potter, só que chamada King's Dominion, como o propósito de formar assassinos. Essa é premissa de Deadly Class, onde os alunos devem se tornar os assassinos mais letais do mundo. Ainda assim, problemas como paixonites e bullying e matérias atrasadas fazem parte da rotina dos personagens.

O agente Tony Chu é ótimo no que faz, sendo um grande investigador a serviço da FDA (Food and Drug Administration - a agência do governo americano que regula alimentos e remédios), além de ser um cibopath, uma pessoa que pode reviver os últimos momentos do que come, recebendo impressões psíquicas de seus alimentos.

Essa premissa abre um monte de possibilidades para a história e acredite, são todas bem exploradas com humor e irreverência ímpares.

Outra que vocês provavelmente conhecem da Image é essa titã, que ganhou uma popularidade astronômica após o sucesso da série. Se você ainda não leu os quadrinhos, fica a dica, são ótimos.

Escrita também por Robert Kirkman, autor de Walking Dead, Invincible brinca com os clichê do genêro de super-heróis, trazendo um ar fresco (e violento) para a narrativa que vale a pena conferir.

Continuando a sequência de HQs por Robert Kirkman, Outcast é sobre Kyle Barnes, um homem literalmente impesteado por possessões demoníacas. A HQ já ganhou uma série de duas temporadas pelo Cinemax.

Contando a história de um "e se...", esse quadrinho explora um projeto Manhattan que foi além da criação da bomba atômica, criando outros experimentos científicos. Os personagens? Temos de Wernher Von Braun até o Albert Einstein.

Imagine uma mistura de Sandman com faroestes. Interessou? Então Pretty Deadly é pra você. A história conta a jornada da filha da Morte (um homem nesse universo) e dos personagens envolvidos com ela.

Com uma vibe etérea, onírica e, em tempo, até mesmo sufocante, Pretty Deadly é uma recomendação fácil para quem gosta de uma escrita cativante.

Essa space-opera épica em forma de quadrinhos tem tudo que um fã de ficção quer: amor, guerra, fugas, preconceito, tudo destilado na arte magnífica de Fiona Staples.

Saga é recheada de personagens memoráveis, momentos inesquecíveis e artes de cair o queixo. Vale a muito a pena procurar um exemplar para conferir.