13 continuações de filmes de terror que merecem ser vistas!

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13 continuações de filmes de terror que merecem ser vistas!

Por Gus Fiaux

terror é um dos gêneros mais “franquiáveis” da história do cinema. O interesse do público, baixo custo de produção, a constante leva de tendências subgêneros levaram o gênero a crescer de uma forma absurda, com franquias que já possuem mais de dez filmes em seu catálogo.

E embora seja de conhecimento geral que muitas dessas sequências não são lá muito boas, há algumas peças que merecem sua atenção. Continuações que tentam expandir ou melhorar conceitos apresentados nos filmes originais. Pensando nisso, aqui você não tem apenas dez, mas treze sequências de filmes de terror que merecem ser assistidas!

Créditos: Divulgação

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A Noiva de Frankenstein (Bride of the Frankenstein, 1935)

A década de 30 foi solo frutífero para o gênero do horror, principalmente graças às grandes produções da Universal, trazendo monstros clássicos, como o Drácula, a Múmia e, é claro, o Frankenstein. O personagem ficou eternizado nos filmes de Boris Karloff, e retornou para sua primeira sequência em A Noiva de Frankenstein.

O longa, desde então, se tornou um clássico atemporal, e é considerado um dos melhores filmes de horror, ao trazer a história da consorte do monstro ressuscitado. Com um impacto tão grande para sua época, ele chegou a ser censurado por seus temas e por seu visual gráfico, mas ajudou a eternizar ainda mais esse universo de Monstros da Universal.

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Despertar dos Mortos (Dawn of the Dead, 1978)

George A. Romero é o cineasta que ajudou a firmar a identidade dos zumbis na cultura pop, trazendo para o mundo o incrível A Noite dos Mortos-Vivos, em 1968. Uma década depois, ele lançaria o maior marco de sua carreira com O Despertar dos Mortos, um filme que tece críticas sociais ao mesmo tempo em que apresenta os caminhantes necrosados.

Tão impactante para a história do cinema, o filme chegou a ganhar um remake em 2004 pelas mãos de Zack Snyder, e é até hoje considerado um dos melhores filmes de terror de todos os tempos. Um dos indicativos de sua popularidade é o fato de ter sido o pontapé para novas continuações da franquia, também dirigidas por Romero.

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A Mansão do Inferno (Inferno, 1980)

Embora muito se fale sobre a produção norte-americana de horror, o cinema estrangeiro também tem suas pérolas. A Itália foi uma grande contribuinte nesse aspecto, principalmente com o Giallo, um subgênero muito famoso. Nessa vibe, Dario Argento concebeu a Trilogia das Mães, que todos conhecem graças ao brilhante Suspiria.

Em Inferno, o segundo longa da trilogia, temos outro filme atmosférico, sombrio e - ao mesmo tempo - carregado de uma energia vibrante e hipnotizante. Olhando do presente, é uma pena que o encerramento da saga, O Retorno da Maldição: A Mãe das Lágrimas, não tenha conseguido se manter à altura de uma série tão assustadora sobre bruxas.

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Aliens: O Resgate (Aliens, 1986)

Aqui, temos um caso peculiar e muito interessante. Ridley Scott concebeu um dos maiores ícones da ficção científica de horror de todos os tempos, no momento em que Alien: O Oitavo Passageiro chegou aos cinemas em 1979. Sete anos depois, James Cameron resgataria a franquia, levando a sequência em uma direção mais voltada para a ação que para o terror.

Em Aliens: O Resgate, vemos o que muitos consideram ser o melhor filme da franquia. Ellen Ripley está de volta em uma jornada muito mais perigosa e sinistra, enquanto precisa salvar uma inocente garotinha e fugir das garras da Rainha Xenomorfo, ainda mais assustadora e letal que sua colônia de filhos.

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Uma Noite Alucinante 2 (Evil Dead II, 1987)

Você provavelmente já deve ter ouvido falar de Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio, o longa de horror eternizado pelo cinema trash, e que rendeu duas continuações, um reboot e uma série de TV que acabou de ser finalizada. E embora o primeiro filme seja excelente, o segundo consegue elevar ainda mais o espírito macabro da franquia.

E como? Simples: Uma Noite Alucinante 2 é como o primeiro filme, mas não se leva a sério - nem um pouco aliás. O filme é quase como um remake do longa original, mas dessa vez, ele sabe se divertir com a tosqueira das cenas mais gore, e brinca ainda mais na linha trash. O mérito aqui vai para Sam Raimi e Bruce Campbell, dupla que fez essa franquia funcionar.

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Hellraiser II: Renascido das Trevas (Hellbound: Hellraiser II, 1988)

Hellraiser é um dos filmes de terror mais interessantes da década de 80, saído diretamente da mente de Clive Barker, que criou toda a mitologia de Pinhead e dos Cenobitas, seres de uma dimensão infernal que veem à Terra para dar prazer na forma de tortura para suas vítimas, quando são convocados graças à abertura da Caixa de LeMarchand.

O segundo filme da franquia está longe de ser tão bom ou inovador quanto o longa original - principalmente por ter sido lançado apenas um ano após ele, e por não ter Barker na direção. Ainda assim, Renascido das Trevas expande imensamente a mitologia apresentada no primeiro filme, e é uma continuação que, apesar de inferior, consegue marcar seu território.

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O Exorcista III (The Exorcist III, 1990)

Poucos filmes conseguem se equiparar a O Exorcista. Lançado em 1973, o longa teve uma repercussão inesperada, sendo indicado para dez Oscars, incluindo o de Melhor Filme. A partir daí, a saga se tornou uma sucessão de sequências ruins. Embora O Exorcista III esteja longe de ficar aos pés do original, é um filme que merece sua atenção.

O longa foi escrito e dirigido por William Peter Blatty, autor da obra que deu origem ao primeiro filme, bem como seu roteiro. A trama é baseada em Legião, a continuação do livro original, e segue William Kinderman, um detetive presente na saga demoníaco. Aqui, ele investiga uma série de crimes assustadores, que podem ou não ter alguma relação com o Diabo...

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O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger (Wes Craven's New Nightmare, 1994)

Nas décadas de 70 a 90, nenhum mestre trouxe elementos tão interessantes para o cinema de horror quanto Wes Craven, criador de franquias que são lembradas com carinho pelos fãs até hoje. Seu maior personagem foi Freddy Krueger, o assassino que habita o mundo dos sonhos em A Hora do Pesadelo.

A franquia caiu vítima de várias sequências ruins, e boa parte delas não tinha as mãos de Craven nem como roteirista ou produtor. No sétimo longa da saga, no entanto, o criador retorna enquanto vemos Freddy como um personagem cinematográfico que sai das telas para assassinar a equipe responsável por seus próprios filmes. O longa é incrível, e percussor do horror auto-referencial que Craven passaria a produzir posteriormente...

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Pânico 2 (Scream 2, 1997)

Ainda falando da obra de Wes Craven, não podemos esquecer de Pânico, uma das séries mais divertidas do terror slasher, justamente por zoar, de forma peculiar, com clichês e temas recorrentes do gênero. Em Pânico 2, temos algo ainda maior e melhor, lidando de uma forma bem mais brutal e consciente com o gênero.

O filme consegue mergulhar ainda mais no slasher, e há muitas reviravoltas no que diz respeito à identidade secreta do Ghostface, o icônico assassino da franquia. Além disso, temos cenas que ficarão marcadas na memória do espectador, como a icônica sequência do cinema, que serve de abertura para o longa.

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Blade II: O Caçador de Vampiros (Blade II, 2002)

Quem disse que super-heróis não podem estar imersos em narrativas de horror? Blade foi um dos primeiros filmes a trazer de volta as adaptações de quadrinhos para o cinema mainstream, e fez isso de uma forma fenomenal, já trazendo à tona o Caçador de Vampiros mais adorado da Marvel. Blade II, no entanto, não é o melhor da trilogia à toa.

Dirigido pelo próprio Guillermo Del Toro, que conseguiu conduzir aqui toda sua criatividade em cima de figuras macabras e muito criativas, o longa cria uma nova raça de vampiros, muito mais assustadores, enquanto mostra o super-herói vivido por Wesley Snipes em sua luta diária - ou seria noturna? - para acabar com as forças das trevas.

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V/H/S/2 (2013)

Horror antológico é algo que sempre está em alta, com diversos filmes trazendo elementos interessantes ao reunir uma série de curtas-metragens com um tema central. V/H/S, no entanto, não foi muito bem recebido na época de seu lançamento, por ser considerado clichê demais. Entretanto, V/H/S/2 não apenas trouxe algo excelente, como "salvou" o found footage por um tempo.

O filme consegue ser bem mais soturno, macabro e assustador, apostando em elementos ainda mais bizarros, como zumbis, cultos satânicos, alienígenas e demônios. É o tipo de filme antológico no qual todos os segmentos valem a pena.

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Invocação do Mal 2 (The Conjuring 2, 2016)

James Wan é um dos cineastas mais brilhantes da geração, e o que ele fez pelo cinema de horror contemporâneo compara-se com o que grandes mestres como Wes Craven e Tobe Hooper fizeram no passado. Sua franquia mais atual é Invocação do Mal, que já se tornou um universo compartilhado, dando filme solo para algumas de suas assombrações.

No caso, a continuação do primeiro filme é um longa que não deve em nada à qualidade de seu original. Pelo contrário, ele expande a mitologia ao abordar o Caso Enfield, um acontecimento real que serviu de inspiração para vários filmes e livros, ao mesmo tempo em que traz melhor à tona a humanidade de Ed e Lorraine Warren, além de apresentar a medonha Freira Valak.

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Annabelle 2: A Criação do Mal (Annabelle: Creation, 2017)

Ainda falando desse universo de horror de James Wan, podemos citar uma série cuja continuação é centenas de vezes melhor que o longa original. Annabelle sofreu com o hype e a antecipação dos fãs, mas foi um filme medíocre e que não merece o status de spin-off de Invocação do Mal. O mesmo, no entanto, não pode ser dito de sua sequência.

Mesmo que seja um show de clichês, Annabelle 2: A Criação do Mal é um show bem feito. O filme consegue abordar melhor as origens da boneca maldita, e estabelece ligações entre a franquia principal e novos spin-offs que surgirão nos próximos anos. Além disso, seria muito fácil apenas ignorar o primeiro filme, mas o longa consegue lembrá-lo de uma maneira espetacular!