10 vezes em que Jackie Chan superou os limites humanos!

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10 vezes em que Jackie Chan superou os limites humanos!

Por Raphael Martins

Poucas pessoas na indústria do cinema são tão destemidas quanto Jackie Chan. Em mais de 50 anos de carreira, o ator, cantor, diretor e artista marcial multitarefa já desafiou a morte mais vezes do que qualquer outra pessoa na frente das câmeras, e em muitas ocasiões, ela quase levou a melhor.

Diante das façanhas perigosíssimas que ele já realizou, é de se pensar se ele é mesmo um ser humano normal. Bem, um humano ele com certeza é, já normal… essa já é outra história.

Nessa lista, vamos relembrar algumas vezes em que Jackie Chan fez o que ninguém mais conseguiria fazer… e sobreviveu pra contar a história.

Ele nunca usa dublês (ou quase nunca)

Jackie Chan tem uma máxima que ele segue à risca: se o público vai botar a mão na carteira para assistir seus filmes, eles não podem ser enganados, afinal, estão lá para vê-lo. E dessa regra, ele não abre mão.

Por ter sido criado na Escola de Ópera de Pequim, onde aprendeu a lutar, cantar e a se arriscar, Jackie sempre dispensa o uso de dublês em todas as suas cenas de ação, não importa o quão perigosa ela seja. Alguns atores de Hollywood fazem suas próprias cenas de perigo às vezes. Jackie faz sempre.

Mas há uma ocasião onde ele usa dublês: em cenas mais calmas, como quando seus personagens precisam andar ou dirigir, para que ele tenha tempo de descansar até desafiar a morte de novo.

O terror das companhias de seguro

Por estar sempre em situação de extremo perigo, nenhuma empresa de seguro no mundo ousa trabalhar com Jackie Chan e sua companhia de dublês, porque sabem com certeza que vão perder uma boa grana fazendo isso.

É o próprio Chan que paga, do próprio bolso, o plano de saúde dele e de seus subordinados, para que ninguém fique na mão se algo de grave acontecer durante uma gravação.

O concreto e o ovo

Você já deve ter visto essa cena em algum filme: o mocinho, lutador treinado, quebra vários blocos de concreto com as mãos. Mas Jackie Chan sempre sabe como levar as coisas para o próximo nível.

Em 2007, num programa de TV alemão, Jackie chan quebrou nada menos que 12 barras de concreto seguidas... com um ovo na mão.

O ovo sobreviveu sem um único arranhão sequer.

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Herói da vida real

Após se tornar rico e famoso, Jackie Chan foi um alvo das Tríades, a máfia chinesa, que por várias vezes o assediou. Depois de uma ocasião onde membros das Tríades tentaram atirar nele enquanto ele desembarcava de um voo, Jackie resolveu tomar uma atitude.

Ele se armou até os dentes para proteger a si mesmo e a outros artistas entre o final dos anos 80 e o início dos 90, chegando inclusive a se envolver em um tiroteio contra bandidos trabalhando para a máfia. Segundo o noticiário da época, Jackie carregava até mesmo uma granada de mão dentro de sua jaqueta.

Carregar armas de fogo é um crime grave na China, e Jackie Chan foi investigado pela polícia** depois de relatar o acontecido em uma entrevista.

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Jackie, o poliglota

Jackie Chan é um homem de muitos talentos. Além de ator e artista marcial, ele também é cantor, diretor, produtor, roteirista e mais um sem-número de coisas.

Chan também parece ter uma facilidade impressionante para aprender outras línguas, sendo fluente em sete: mandarim, cantonês, inglês, alemão, japonês, coreano e tailandês. Ele também sabe falar inglês em linguagem de sinais.

Falta só aprender português, né?

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Está no livro dos recordes - duas vezes

Já é difícil aparecer uma vez no Guinness Book, onde só os maiores recordistas do mundo tem a honra de serem citados. Jackie Chan está lá. Duas vezes.

Na primeira vez que ele foi citado foi por ser o ator vivo a realizar mais vezes as próprias façanhas em seus filmes. Na segunda, foi por ter mais créditos em um filme, no caso, Operação Zodíaco, de 2012.

Além de estrelar e dirigir, ele também foi produtor, compositor, coreógrafo, diretor de arte e outras coisas mais, totalizando 15 créditos em um único filme.

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Demorou para chegar

Jackie chan começou a desafiar a lógica e a razão humanas desde a mais tenra idade. Na verdade, desde antes mesmo de nascer.

Chan ficou na barriga de sua mãe nada menos que doze meses até que ela finalmente deu à luz, em 7 de abril de 1954. Por ter demorado tanto pra chegar e dado mais trabalho ainda pra sair, ganhou de sua mãe o apelido de "bala de canhão".

Um pulo chocante

Um dos maiores sucessos da carreira de Jackie Chan é Police Story, de 1986, que fez tanto sucesso que acabou se tornando uma série de filmes. E é no primeiro que ele faz uma de suas façanhas mais malucas.

Na cena mais memorável de todo o filme, que se passa em um shopping, Chan salta para uma estrutura cheia de luzes elétricas, de onde sai deslizando até cair no chão, tendo apenas caixas vazias de maçã para amortecer sua queda.

Ele tinha apenas uma chance para fazer a cena dar certo, e conseguiu. Mas não sem pagar um preço alto: ele tomou vários choques e teve queimaduras de segundo grau nas duas mãos.

Ensinou truques para um peixe

Existem bichos fáceis de treinar, como cachorros, gatos e macacos. Outros são mais complicados, como Corujas. Mas você já ouviu falar de alguém que tentou treinar um peixe? Jackie Chan fez isso. E conseguiu.**

Através de comandos de voz falados em mandarim, cantonês ou inglês, Chan conseguiu fazer com que um bagre o obedecesse, girando na água ou mostrando sua barriga para ele.

Virtualmente indestrutível

Filme após filme, Jackie Chan arrisca sua vida. E isso já lhe rendeu vários ossos quebrados, experiências de quase morte e dores que ele sente até os dias de hoje. Apesar disso, ele nunca parou de realizar as mais diferentes façanhas em seus filmes.

Um filme em especial quase o matou: Armour of God, de 1986. Ao pular em uma árvore, ele caiu e bateu a cabeça numa pedra, sendo levado às pressas para uma cirurgia de emergência. Em decorrência disso, ele tem que conviver com uma placa de metal e um buraco na cabeça, que o acompanham até hoje.

Devidamente escondido por seu cabelo, Chan gosta de chamar artistas e amigos para colocarem os dedos na cavidade em sua cabeça, como forma de pregar uma peça neles.