Dumbo é uma das animações mais antigas da Disney e sua produção passou por alguns problemas, já que Disney teve de cortar parte do investimento do filme, pois ele foi lançado em uma época de guerra e recessão.

Em 2019, chegou aos cinemas o remake idealizado por Tim Burton, colaborador de longa data dos estúdios Disney. Infelizmente, o remake acaba não sendo tão bom quanto a animação e acaba se tornando uma trama pasteurizada e entediante, com atuações questionáveis e um elefantinho que não passa de “bonitinho”.

A Disney sempre investiu em adaptações baseadas na turma do Ursinho Pooh, desde que adquiriu os direitos dos livros de A. A. Milne e no ano passado, chegou aos cinemas o longa Christopher Robin - Um Reencontro Inesquecível, que mostra a vida adulta do herói principal e os efeitos dele ter abandonado seus amigos no Bosque dos 100 Acres.

Infelizmente, a tentativa de mostrar uma versão mais dramatizada e adulta dos personagens acabou não dando muito certo, resultando em um filme sem muito apelo ou impacto. Além disso, o longa também não se comunicava muito bem com as crianças, já que o visual de Pooh era, no mínimo, questionável.

Antes de Dumbo, Tim Burton também foi o responsável por levar para as telonas uma versão em live-action de Alice no País das Maravilhas.

Quando o filme foi anunciado, os fãs do cineasta ficaram muito empolgados, afinal, essa era a chance dele voltar às suas raízes e nos entregar um filme bem obscuro e maluco, contudo, a adaptação não saiu bem como os fãs esperavam. Na verdade, ela acabou ficando caricata demais e se tornou uma espécie de sequência para o longa original, não agradando muito.

O estúdio começou a investir em seus carros-chefe, as princesas, com Malévola, a vilã de A Bela Adormecida.

No longa, vemos a trama sendo contada a partir da perspectiva da vilã e descobrindo que ela era a verdadeira vítima da história. O longa protagonizado por Angelina Jolie foi muito bem-aceito pelo público e garantiu uma sequência, que será lançada este ano.

O lançamento mais recente do estúdio em termos de remakes foi O Rei Leão. Considerada uma das animações mais aclamadas do estúdio, o remake já se mostra um verdadeiro sucesso de público.

Embora o novo longa dirigido por Jon Fraveau seja extremamente fiel ao material original, o remake conta com alguns problemas técnicos, principalmente relacionados às expressões dos personagens, afinal, tiveram de abrir mão disso para deixar os animais o mais realista possível.

A segunda animação focada em uma princesa a ganhar um remake em live-action foi Cinderela.

O remake também era muito fiel à animação, embora tenha deixado de lado as canções que marcaram o original. O longa encanta por seus efeitos especiais, principalmente na cena da transformação, que parece tão mágica quanto antes.

Um dos remakes mais antigos é 101 Dálmatas, longa estrelado por Glenn Close como Cruella de Vil.

O longa dos anos 90 moderniza a trama da animação e ainda assim se mantém bem fiel. Além disso, é um live-action em termos literais, já que tanto os cachorros quanto os demais animais que aparecem em cena são reais, o que faz com que ele seja ainda mais impressionante.

A terceira princesa a ganhar destaque nas telonas foi Bela, de A Bela e a Fera.

No longa protagonizado por Emma Watson, vemos uma recriação extremamente fiel da animação original, principalmente em relação às canções vencedoras do Oscar. O longa também dá mais personalidade para a protagonista feminina, modernizando um pouco o original.

Jon Fraveau também foi o responsável por dar vida à história do Mogli: O Menino Lobo e o cineasta fez isso de maneira espetacular.

Além dos impressionantes efeitos visuais, o cineasta conseguiu captar toda a essência da animação e melhorá-la. Não é a toa que o filme foi extremamente elogiado pela crítica e reconhecido no Oscar.

Em primeiro lugar, temos o recente Aladdin. Muitos podem citar inúmeros motivos pelos quais o longa não merece estar no topo da lista, contudo, suas qualidades certamente superam os defeitos.

Como se não bastasse recriar com perfeição a animação, o longa ainda aumenta exponencialmente a trama de Jasmine e realmente a torna importante para a trama. Além disso, o design de produção e os figurinos são de cair o queixo, bem como os números musicais, que são dignos de uma apresentação da Broadway.