10 remakes de jogos que gostaríamos de ver!
Pode mandar mais, tá pouco.
Pegando carona em um grande clássico dos videogames que está ganhando um remake, isto é, Resident Evil 2 (que a Capcom chama de reimaginação); resolvemos fazer uma lista de títulos em geral que achamos que merece ser refeitos.
Antes de prosseguir, queremos que uma coisa fique clara: a diferença entre remake, remasterização e reboot. O primeiro é quando uma obra é refeita e geralmente conta com novidades quando comparado com o original.
Remasterização é quando o jogo original recebe um tratamento, polida, calibrada, etc. Nada demais e não muda muita coisa. Por fim, o reboot é quando é reiniciado, então temos algo totalmente novo.
Aqui falaremos de jogos que merecem remakes. A de remasterização ou de reboot fica para uma outra hora.
Shining Force
Esse é apenas mais um dentre tantos RPGs clássicos que merecem um remake. É o segundo game da franquia Shining, tendo sido o primeiro Shining in the Darkness, em 1991. No ano seguinte, veio Shining Force, e o game até chegou a ganhar um remake para GameBoy Advance, intitulado Shining Force: Resurrection of the Dark Dragon em 2010, mas morreu por aí.
A franquia ainda existe e já se expandiu para inúmeros spin-offs também, mas o primeiro ficou esquecido em algum lugar do tempo e seria interessante revive-lo com gráficos e mecânicas semelhantes ao de Sword Legacy: Omen, por exemplo.

Goemon’s Great Adventure
Este clássico do Nintendo64 é uma pérola que poucos lembram, mas sua série de jogos, Ganbare Goemon, é extensa e possui diversos títulos. A saga do ninja de cabelos azuis e seus amigos oferece o gênero plataforma em sua melhor forma no console da Big N.
O jogo é ambientado em um Japão feudal que, apesar de não parecer, está muito à frente de seu tempo. O jogo faz piadas com muitas obras da cultura pop japonesa inclusive, homenageando-as de maneiras bem icônicas.
Um remake com gráficos mais estilizados, que lembram anime e mantendo a jogabilidade parecida com o original seria o ponto ideal.

Castlevania III: Dracula’s Curse
O primeiro Castlevania foi lançado há 32 anos e já ganhou alguns remakes ao longo dos anos. É o caso de Super Castlevania IV e Castlevania Chronicles. O primeiro jogo da franquia certamente também merece ser refeito com a tecnologia atual. Chuto que, se algo fosse feito aos moldes do título exclusivo para PSP, Castlevania Dracula X Chronicles, seria perfeito.
Porém, vamos considerar o segundo game na cronologia da história da série, Castlevania III: Dracula’s Curse. Ele foi lançado originalmente em 1989 e sua narrativa se passa em 1476. A série animada da Netflix, por sinal, retrata justamente esse jogo. Seria legal se a Konami pegasse o embalo disso e produzisse o remake.

Shinobi III: Return of the Ninja Master
Com o recente anúncio de Streets of Rage 4, é impossível não pensar em como seriam outros clássicos do gênero beat em’ up da época do MegaDrive reimaginados. Shinobi rendeu muitos jogos, tendo sido o último lançado para Nintendo 3DS em 2011 com um híbrido de 2.5D que não chamou muita atenção.
Talvez fosse diferente se o terceiro jogo fosse refeito com animações chamativas e coloridas, mantendo a jogabilidade e os gráficos parecidos (veja bem, parecidos!) com o original e, claro, contando com o mestre Yuzo Koshiro na trilha sonora novamente. Bom, sonhar é de graça, ainda bem.

Final Fantasy VI
Todos sabem que é o VII que está ganhando um remake (que, reza a lenda, ainda está em andamento), mas o VI poderia receber um à altura também. O game foi lançado originalmente em 1994 e depois relançado várias vezes para diferentes plataformas, ganhando até mesmo remasterizações nesse meio tempo. Contudo, o justo realmente seria refaze-lo.
Um novo Final Fantasy VI com gráficos semelhantes aos alcançados pelo Final Fantasy VII Remake, mas com uma abordagem visual mais voltada para um cyberpunk de fantasia seria o ideal. As batalhas poderiam ser ainda por turnos, alternando entre momentos em que seriam apenas o time de heróis contra grupos de inimigos; e batalhas em campos aberto.
Nestes momentos, o jogador poderia até mesmo se arriscar batalhar com um exército, avançando contra a dominação global do Impérdio Gestahlian, interagindo bastante com os inimigos durante os turnos e até mesmo controlando Magitek Armors – as armaduras.

Persona 2
O primeiro Persona já ganhou um remake para PSP em 2009, mas o segundo jogo da série é quem merecia mais atenção.
Persona 2 foi lançado em 1999 e em 2000, porque o game tinha duas partes: Innocent Sin e Eternal Punishment, respectivamente. A história deste título é considerada uma das melhores pelos fãs ainda hoje e um remake para honrar essa adoração seria no mínimo interessante.
Ainda mais se no remake fosse aplicada a reformulação na jogabilidade e nas mecânicas, como aconteceu a partir de Persona 3.

Eternal Darkness: Sanity’s Requiem
Uma pérola esquecida do GameCube, esse jogo de terror e ação era pesadamente inspirado nos contos de H.P. Lovecraft e a narrativa era contada através de diferentes momentos da história da humanidade, com personagens distintos.
Havia um fator incomum nesse jogo: todos os personagens tinham que gerenciar três barras, a de energia, a de magia e a de sanidade. Essa última era a que realmente mexia com o jogo e transformava toda a experiência, pois quanto mais baixa, mais alucinações o boneco sentia.
A quarta parede não era o limite nessas alucinações, que iam desde paredes derretendo e transbordando sangue, passando por seu personagem se transformando subitamente em uma criatura infernal, e ia até ao momento em que o game exigia uma troca de CD, sendo que o jogo era disco único. Essas bizarrices todas transportadas para os gráficos e capacidades de hoje em dia, poderia certamente transforma-lo no jogo inspirado em Lovecraft definitivo.
Metal Gear
O primeiro jogo da franquia foi lançado para MSX2 em 1987 e mesmo com poucos recursos, Hideo Kojima e toda a equipe por trás de Metal Gear conseguiram trazer muitos elementos de furtividade (stealth) para o game. Conforme o sucesso do jogo e a evolução tecnológica que a indústria trouxe, vimos os jogos dessa série chegar em seu ápice com Metal Gear Solid 4 e 5.
Se os recursos que temos hoje fossem usados em um remake do primeiro jogo, o resultado sem dúvidas seria abismal, com gráficos realistas mostrando a conclusão da saga de Big Boss e, ao mesmo tempo, o começo da jornada de Solid Snake.
Parasite Eve
Lançado em 1998, o game foi um dos que popularizaram o termo “jogo cinemático”, pois misturava uma narrativa intrigante em um jogo com elementos de ação e RPG. Foi um clássico que certamente marcou muita gente.
Seria incrível rever a policial Aya Brea nos gráficos atuais em um game fiel ao original em termos de história. Arrepia só de pensar na cena do teatro Carnegie Hall, onde a plateia entra em combustão instantânea no meio da ópera, totalmente reimaginada e com gráficos modernos...

Dino Crisis
Lançado em 1991, é um dos jogos da Capcom que muitas pessoas têm saudades. O game de survival horror mesclava algumas mecânicas de jogabilidade de Resident Evil, mas com uma câmera mais dinâmica e elementos de continuidade nos cenários – os dinossauros podiam seguir Regina se ela deixasse rastros de sangue.
E, ao invés de zumbis, os inimigos eram dinossauros. Semelhantes àqueles vistos na franquia Jurassic Park, mas tão letais quanto. É certamente um jogo que deixou saudades e seria interessante ver esse jogo refeito com a atual RE Engine, que usa a técnica de fotogrametria para capturar pessoas e cenários ultrarrealistas.