10 piores efeitos visuais em filmes famosos

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10 piores efeitos visuais em filmes famosos

Por Raphael Martins

Efeitos especiais em filmes feitos nos Estados Unidos são sinônimos de qualidade e refinamento, como podemos ver por O Exterminador do Futuro 2 ou Avatar. Mas isso não quer dizer que tudo seja sempre perfeito. Filmes famosos e campeões de bilheteria com efeitos meio decepcionantes é o que não falta por aí, mostrando que toda regra tem sua exceção.

Nessa lista, compilamos alguns desses “defeitos especiais”, tirados de filmes muito famosos, para lembrar a vocês de que até Hollywood erra, independente da quantidade de dinheiro injetada em uma produção… e pela mais pura e simples zoeira, é claro.

Se tiver faltado algum, postem nos comentários pra gente!

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Garras de CGI (X-Men Origens: Wolverine)

X-Men Origens: Wolverine é um filme ruim por diversos motivos. Um deles são seus efeitos especiais, que embora não decepcionem na maioria do tempo, tem algumas coisas que é difícil de entender como alguém permitiu que chegassem como chegaram nas telas.

No filme, conseguiram errar na coisa mais básica possível com o personagem: suas garras. Dá pra ver claro como o dia que elas foram feitas por computador, chegando até a dar um nervoso de tão ruim que isso é. Ok, para fazer elas saírem não tinha outro jeito, tinha que ser CGI, mas elas não precisavam continuar assim depois disso.

Com tanto dinheiro, será que elas não podiam ser “de verdade” depois dos cortes e nos close-ups do personagem? Efeitos práticos não poderiam dar um jeito nisso? De qualquer maneira, o resultado final ficou bem ruim, assim como o resto do filme.

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Neo vs Smiths (Matrix Reloaded)

Matrix Reloaded foi um grande sucesso de bilheteria, e apesar de ter lá seus problemas, não é um filme ruim. Muito efeito especial em CGI foi usado e a maioria deles é competentíssimo, mas não podemos dizer isso da batalha entre Neo e a legião de clones do Agente Smith.

É uma batalha emocionante e bem coreografada de Kung Fu, que é totalmente estragada ao substituírem os personagens na tela por bonecos sem vida feitos por computador. Dá para ver nitidamente que eles são falsos. Mesmo para as limitações da época, dava para ter feito algo bem melhor. Bola fora!

Macacos na floresta (Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal)

O quarto Indiana Jones é um filme que todos amam odiar, boa parte disso pela decisão de George Lucas e Steven Spielberg de substituir todo e qualquer efeito prático por CGI. Sério, até os animais que aparecem são de computador, chega a dar um nervoso de ver aquelas marmotas irreais saindo do chão.

O ápice do mau gosto se dá na cena da perseguição pela floresta amazônica, onde o personagem Mutt Williams se balança por cipós claramente falsos, em um cenário claramente falso, na companhia de macacos claramente falsos. Nada nessa cena funciona e tudo o que resta é aquela sensação de constrangimento por ter presenciado tal coisa.

Surfando no gelo (007: Um Novo Dia Para Morrer)

007: Um Novo Dia Para Morrer é um filme tão ruim, mas tão ruim, que foi preciso fazer um reboot estrelado por Daniel Craig para salvar a franquia. E sim, os efeitos do filme tem uma grande responsabilidade por isso.

Em um certo momento, vemos o James Bond de Pierce Brosnan surfando em ondas gigantescas e cheias de gelo, mas é muito óbvio que tudo aquilo foi gravado em uma tela verde e o resultado é no mínimo risível.

O resto do filme não é muito melhor, sendo ele cheio de cenas de ação ridiculamente irreais e diálogos sofríveis. Passe longe desse!

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Avião caindo na água (Força Aérea Um)

Ah, 1997... uma época em que todos os grandes blockbusters de verão americanos eram filmes que variavam entre o divertidamente ruim e o terrivelmente péssimo, cheios de ação desenfreada, nacionalismo exagerado e, é claro, efeitos especiais ruins.

Em Força Aérea Um, filme no qual Harrison Ford interpreta o presidente dos Estados Unidos, temos uma cena simplesmente constrangedora, onde o avião do título cai sobre o mar... só que a suspensão da descrença cai por terra, já que o efeito que fizeram para mostrar isso na tela é tão ruim que chega a ser engraçado.

Luta contra o Trasgo (Harry Potter e a Pedra Filosofal)

O primeiro Harry Potter é um bom filme, que consegue capturar bem a sensação de aventura e deslumbramento do livro que o inspirou, mas também deu suas derrapadas no quesito efeitos especiais na cena em que o trio principal enfrenta um trasgo no banheiro feminino.

Em alguns momentos, como quando Harry sobe na criatura, não dá para não ver que se trata de um personagem feito por computador. De uma maneira até preguiçosa, ainda por cima. Assim não tem boa vontade que dê jeito.

Perseguição de moto (Ultravioleta)

O filme Ultravioleta como um todo parece mal-acabado, recheado de cenas gravadas em frente a uma enorme tela verde e sem mais nenhum elemento presente. Mas a cena da perseguição de moto pelas ruas da cidade leva o prêmio de pior momento da produção.

Toda a cena parece uma cutscene de algum jogo ruim de PlayStation 2. Nada ali é de verdade e tudo é tão tosco, falso e malfeito que só dando muita risada para engolir aquele absurdo. Sério, vejam o vídeo e tentem não fazer careta. Já aviso que vai ser difícil.

A boca do Superman (Liga da Justiça)

Liga da Justiça é um filme que passou por graves problemas nos bastidores, que vão da demissão repentina de Zack Snyder a dezenas de regravações para se adequar ao gosto dos executivos da Warner Bros.

Para piorar, Henry Cavill estava gravando Missão Impossível: Efeito Fallout quando essas regravações aconteceram, estando proibido por contrato de raspar seu bigode para reprisar o papel do Superman. Qualquer estúdio mais preocupado com a qualidade de seu produto teria parado as gravações por alguns meses, mas não foi isso que aconteceu, e a equipe de efeitos especiais teve que lidar com a verdadeira missão impossível: remover o bigode do ator através de computação gráfica.

O resultado, como todos nós sabemos, foi um desastre, sendo alvo de piadas até hoje e se tornando uma mancha vergonhosa na história do Homem de Aço.

Escorpião Rei (O Retorno da Múmia)

Ainda no começo de sua carreira como ator, Dwayne Johnson participou brevemente de O Retorno da Múmia como o principal antagonista do filme o Escorpião Rei. No começo da aventura, ele é visto como um humano, mas sua aparição no final do filme é simplesmente desastrosa.

O Escorpião Rei surge na tela como uma criatura metade homem, metade escorpião, mas não é isso que o torna horroroso, e sim o CGI usado para construir o personagem. É tão terrível que, para muita gente, essa é a primeira cena que surge na cabeça quando se fala de efeitos especiais ruins.

Todo o filme (O Passageiro do Futuro)

A adaptação do livro de Stephen King é um verdadeiro show de horrores psicodélico e impossível de se entender, recheado de CGI ruim do início ao fim. Se fosse feito com a tecnologia de hoje, talvez o filme funcionasse, mas com o que tinham em 1992, o que deu para fazer foi um verdadeiro pesadelo virtual, cheio de significados vazios e que se levava a sério demais.

É difícil assistir a O Passageiro do Futuro e não ter pesadelos envolvendo bonecos feitos com efeitos ultrapassados. E o mau gosto não acabava aí, já que esses efeitos continham cenas de sexo constrangedoras e até uma crucificação. Ver esse filme é um verdadeiro teste de sanidade.