O Hulk passou por muita coisa desde que deixou a Terra durante os eventos de Vingadores: A Era de Ultron, e quando o Gigante Esmeralda finalmente retorna para seu planeta natal, ele não está disposto a lutar por ele, ou quase isso.

Embora os diretores de Guerra Infinita tenham declarado que Hulk estava farto de salvar a pele de Bruce Banner e por isso ele se recusava a aparecer no filme, o personagem perdeu momentos valiosos em que poderia brilhar, e deixar Banner na Hulkbuster acabou ficando estranho depois de um certo tempo.

Steve Rogers teve uma história muito bem desenvolvida ao longo de sua jornada no Universo Cinematográfico Marvel, mas acabou sendo meio ofuscado em Guerra Infinita.

O personagem poderia ter contribuído muito mais com táticas para defender o Visão, e não sendo apenas um agente de campo. Além disso, Rogers também poderia ter tentado entrar em contato com Tony Stark, já que a situação pedia um trabalho em conjunto dos dois.

Com sorte, a Viúva Negra finalmente irá ganhar seu merecido filme solo, e quem sabe assim ela finalmente ganhe o destaque que lhe é de direito.

O sentimento de que o período entre os eventos de Guerra Civil e Guerra Infinita precisava ser explorado é nítido, afinal, fica muito subliminar o motivo pelo qual a espiã mudou seu visual, além de querermos saber o que ela estava fazendo para sobreviver nesse meio-tempo e como estava lidando com a perseguição do governo americano.

T’Challa teve um excelente filme solo, mas em Guerra Infinita, o Rei de Wakanda não conseguiu ser tão bem explorado.

É claro que um importante momento do filme se passa em Wakanda, porém mais uma vez, faltou uma comunicação com Tony Stark, onde poderiam tentar entender melhor a situação e bolar um plano mais consistente para enfrentar o exército de Thanos.

A aparição de Bucky no longa se resume a um mero guerreiro coadjuvante.

Faltou investirem um pouco mais no fato do personagem agora ter um novo braço de vibranium com tecnologia wakandana. O acessório possui alguma habilidade especial?

Sam Wilson é outro personagem que aparece muito brevemente no filme, aliás, suas aparições no longa se parecem mais com uma participação especial.

A impressão que temos é que Sam serve apenas como um artifício para as cenas de ação, já que o personagem nunca consegue ter uma base histórica desenvolvida ou criar um laço afetivo com o público.

Embora o reencontro entre Capitão América e Viúva Negra com Rhodes seja interessante, ele acaba sendo desnecessário, de certa forma.

Steve e Natasha poderiam ter levado o Visão para Wakanda diretamente e até teriam mais tempo para que Shuri fizesse o backup do android. Além disso, Rhodes não acabou agregando muita coisa na batalha em Wakanda, diferente da cena em que enfrentou os robôs do Chicote Negro ao lado de Stark.

Mantis é mais um caso de “personagem de ação”, em Guerra Infinita, a simpática alienígena serviu apenas como uma espécie de sonífero, já que os dois momentos que entrou em ação, deixou duas vítimas desacordadas.

Poderiam ter feito com que ela aprendesse algumas técnicas de combate, até mesmo com a Gamora, criando uma boa ligação entre as duas personagens.

Drax ainda continua buscando vingança contra Thanos, e de certa forma, acaba cometendo os mesmos erros que cometeu no primeiro filme dos Guardiões da Galáxia.

O personagem acabou servindo mais como um alívio cômico, quando na verdade tinha potencial para ser um guerreiro poderoso.

O fato de Wanda estar sempre ligada ao Visão e baseando suas atitudes em uma forma de protegê-lo, acabou prejudicando a personagem um pouco.

A essa altura do campeonato, a Feiticeira Escarlate já poderia ter desenvolvido melhor seus poderes, além é claro, de ter se tornado mais durona e segura de si mesmo, ainda mais depois de tudo o que passou.