Onde: Thor e Thor: O Mundo Sombrio

Para começar a lista, nada melhor - ou pior, dependendo do seu ponto de vista - do que começar por Natalie Portman. Extremamente boa em suas performances, a atriz foi premiada por papeis como Cisne Negro e Closer: Perto Demais, mas na franquia do Deus do Trovão, ela mais que decepcionou.

Jane Foster é uma personagem unidimensional, sem graça e cuja importância nos filmes é extremamente forçada. Isso é tão claro que Thor: Ragnarok basicamente ignorou a existência da personagem. Talvez a única salvação para ela nos cinemas seja realmente transformá-la na nova Thor, caso Chris Hemsworth resolva se aposentar do papel.

Onde: Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge

Marion Cotillard é uma das atrizes mais importantes da atualidade. A francesa ficou extremamente popular no cinema de seu país natal, de modo que começou a ter uma ótima carreira internacional, participando de diversos blockbusters como A Origem e Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge.

No terceiro filme do Batman por Christopher Nolan, ela interpreta Talia al Ghul, a filha de Ra's al Ghul que acaba se provando a verdadeira grande vilã do longa. Contudo, muitos criticaram a falta de profundidade da personagem e a reviravolta. Isso sem contar a cena de sua morte, que é uma das mais ridicularizadas da história do cinema contemporâneo.

Onde: O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro

Além de ter um nome muito reconhecido na música, Jamie Foxx é um ator extremamente talentoso. Seu papel mais recente, em Em Ritmo de Fuga é uma prova disso, bem como Ray, pelo qual ele recebeu o Oscar de Melhor Ator pela sua interpretação de Ray Charles. Contudo, em O Espetacular Homem-Aranha 2, a história foi bem diferente.

Aqui ele interpreta uma versão extremamente caricata, cartunesca e cômica do Electro, que passa a ver o Homem-Aranha como seu único amigo, antes de atacá-lo do nada. Além de ter sido escanteado por outro vilão - o D̶o̶e̶n̶t̶e Duende Verde de Dane DeHaan, o ator sofreu por ser reconstruído com efeitos visuais e, sua performance é, definitivamente, bem ruim.

Onde: Superman: O Retorno

Kevin Spacey é um baita ator e possui dois Oscars (em Os Suspeitos e Beleza Americana) para comprovar. Isso fez com que todos ficassem animados pela sua interpretação como Lex Luthor em Superman: O Retorno, filme de Bryan Singer que retomaria e homenagearia a franquia clássica de Christopher Reeve.

Embora seja o ator mais fisicamente parecido com o personagem nos cinemas, a performance de Spacey deixou muito a desejar - porém, muito mais por conta do roteiro, que não trazia conflitos empolgantes, sejam físicos ou até mesmo ideológicos. No final, o personagem ficou caricato demais e uma referência um pouco inadequada à versão de Gene Hackman do vilão.

Onde: Homem de Ferro 3

Um caso bem polêmico, dessa lista, é o de Ben Kingsley em Homem de Ferro 3. Quando o ator foi anunciado no papel do Mandarim, muitos fãs se alegraram e esperaram algo incrível. Contudo, o filme fez origami com o papel de trouxa do público ao transformar o Mandarim de Kingsley em um reles ator a serviço do "verdadeiro" Mandarim, Aldrich Killian.

Embora Kingsley mande muito bem em sua interpretação, o papel foi odiado pelos fãs. O canastrão Trevor Slattery é até hoje um dos personagens mais criticados do Universo Cinematográfico da Marvel e o estúdio chegou a fazer um curta-metragem focado no personagem, se "desculpando" pelo que fizeram com o Mandarim em Homem de Ferro 3.

Onde: Batman Eternamente

A franquia original do Batman nos cinemas começou a desandar desastrosamente após a saída de Tim Burton e a entrada de Joel Schumacher na direção dos filmes. O cineasta transformou Gotham City em um festival alegórico e carnavalesco, além de criar um Batman muito diferente do que os fãs estavam acostumados na série de filmes.

Em Batman Eternamente, o famoso comediante Jim Carrey foi chamado para interpretar o vilão Charada. E o resultado é simplesmente catastrófico. Em vez de trazer um realismo maior para o vilão, Carrey transformou-o em um Ace Ventura maligno, cheio de momentos caricatos e com muita - reiterando: muita - vergonha alheia.

Onde: Mulher Gato, X-Men, X-Men: O Confronto Final e X-Men: Dias de um Futuro Esquecido

Tendo ganhado um Oscar de Melhor Atriz pelo drama A Última Ceia, em 2001, Halle Berry se tornou uma artista com uma carreira extremamente irregular. Ou ela está muito bem em seus papéis, ou ela está péssima. Infelizmente, o segundo caso prevalece para todos os filmes de super-heróis que ela já participou.

Como Tempestade no Universo dos X-Men, ela é vítima de um roteiro que a diminui e transforma em uma personagem extremamente sem graça - com exceção de X-Men 2, que a constrói muito bem. E quanto à Mulher-Gato, nem precisamos falar muito para lembrar e sofrer com o desastre que foi esse filme.

Onde: Batman & Robin

Alguns atores estão fadados a sofrer e se arrepender pelo resto da vida por conta de decisões erradas em sua carreira. George Clooney é um deles, especialmente após o que vimos em Batman & Robin, a última pá de cal na franquia iniciada por Tim Burton e assassinada por Joel Schumacher.

O ator podia tentar o quanto quisesse - não que ele tenha o feito -, mas o papel do Cavaleiro "das Trevas" estava extremamente corrompido nesse longa. Cenas como a do "bat-cartão de crédito" e a armadura com mamilos ficaram eternizadas nas mentes traumatizadas dos fãs e nada pode apagar isso da nossa memória. Desde então, Clooney faz questão de se desculpar, sempre que pode, pelo papel.

Onde: Quarteto Fantástico

Iremos burlar um pouco as nossas regras e trazer um combo amaldiçoado. Aqui, você leva quatro papéis ruins pelo preço de um. Quarteto Fantástico é possivelmente o maior desastre de filmes de super-heróis da geração. E o que o torna extremamente decepcionante é relembrar os envolvidos no projeto.

Miles Teller havia brilhado intensamente em Whiplash: Em Busca da Perfeição. A jovem Kate Mara já tinha projetos bem interessantes, como House of Cards. Jamie Bell já era famosíssimo por Billy Elliot e Michael B. Jordan tinha arrancado aplausos por Fruitvale Station. Ainda assim, ninguém no elenco se salvou de um verdadeiro apocalipse cinematográfico.

Onde: Esquadrão Suicida

Correndo risco de ser assassinado pelos fãs incontroláveis do próprio... não podemos dar outro primeiro lugar nessa lista que não seja para Jared Leto por seu Coringa em Esquadrão Suicida. O ator passou meses se preparando em seu método bizarro, mandando ratos mortos para seus colegas de elenco e criando um suspense em cima do vilão...

... e no final das contas, o personagem foi mutilado por uma edição desastrosa. Mas o pouco que restou do Palhaço do Crime de Leto é o suficiente para ver que nada teria se salvado ali. A performance é caricata e desmedida, com barulhos de bicho e risadas forçadas a cada frase e a caracterização não agradou os fãs desde antes do lançamento do longa.