10 motivos pelos quais queremos uma equipe só de heroínas da Marvel nos cinemas!

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10 motivos pelos quais queremos uma equipe só de heroínas da Marvel nos cinemas!

Por Gus Fiaux

Durante a turnê de imprensa de Thor: Ragnarok, a atriz Tessa Thompson – que interpreta a Valquíria no filme – revelou já ter conversado com Kevin Feige, o presidente da Marvel Studios, a respeito da possibilidade de um filme de uma equipe composta apenas pelas heroínas do Universo Cinematográfico da Marvel.

A ideia foi bem-recebida, não apenas pelo produtor, como também por uma esmagadora parcela dos fãs. Todos querem ver heroínas como Viúva Negra, Feiticeira Escarlate, Gamora Valquíria se unindo no futuro, e aqui estão os motivos pelos quais esse filme precisa existir!

Créditos: Marvel Comics, Walt Disney, Warner Bros., BossLogic
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Nas HQs...

Os quadrinhos da Marvel abrem um precedente muito grande para a existência de grupos de super-heroínas no cinema, uma vez que, nos últimos anos, vários títulos de sucesso foram lançados com essa pegada. As Destemidas Defensoras, Força-V e até mesmo um grupo todo feminino de X-Men representam bem esses títulos.

Dessa forma, a Marvel tem bastante material em que se inspirar. Talvez o maior destaque caso algo seja adaptado no futuro seja Força-V, devido à sua intensa popularidade durante as Guerras Secretas, que são relativamente recentes. Ainda assim, muito da história e das personagens teriam de ser alterados para se encaixar no Universo Cinematográfico da Marvel.

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A porta para novas personagens

Embora Os Vingadores tenha vindo para reunir todos os super-heróis apresentados previamente no Universo Cinematográfico da Marvel, a franquia também teve espaço para apresentar novos personagens - sobretudo em sua continuação. Esse foi o caso do Gavião Arqueiro, Mercúrio, Feiticeira Escarlate - que tinham feito apenas pontas anteriormente - e Visão.

Com isso em mente, um filme voltado para um grupo de heroínas também teria espaço para apresentar novas personagens para o Universo Cinematográfico da Marvel. Seria a chance ideal para conhecermos uma Mulher-Aranha, uma Mulher-Hulk, uma Miss America ou diversas outras heroínas que poderiam ser transcritas das HQs para as telas.

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Unindo universos distantes

Aliás, voltando a buscar inspiração em Os Vingadores, vale lembrar que o filme da equipe fez uma tarefa que, para muitos, era impossível: unir diversos heróis com histórias e personalidades completamente diferentes, em uma situação coesa e coerente. Dessa forma, faz total sentido ver um soldado da Segunda Guerra Mundial, um cientista armamentista e um deus nórdico juntos.

A equipe feminina iria ainda além, caso buscasse todas as personagens que existem no MCU. Seria incrível ver a Viúva Negra e a Feiticeira Escarlate ao lado de outras heroínas interplanetárias como Gamora, Valquíria e Mantis. Isso sem contar em personagens coadjuvantes, que poderiam incluir Maria Hill e, sonhando um pouco alto, a Tremor.

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Espaço para as excluídas

Se você já acompanhou o Universo Cinematográfico da Marvel até aqui, sabe que todos clamam absurdamente por um filme da Viúva Negra desde sua primeira aparição, ainda em Homem de Ferro 2. E pelo andar da carruagem, já devemos nos contentar com o fato de que isso jamais acontecerá.

Porém, um filme de heroínas seria uma nova forma de desenvolver melhor essas personagens sem necessariamente arriscar um filme solo. A partir daí, podemos ter um grande desenvolvimento para personagens como a Feiticeira Escarlate e a Gamora, que estão longe de ser as mesmas heroínas da HQ por falta de tempo de tela nos filmes das outras equipes.

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Vilania eterna

Aliás, seguindo uma ideia de que um filme do tipo abriria espaço para diversas representações femininas, temos uma chance maior de conhecer mais vilãs no cinema. Ainda mais considerando o fato de que, em nove anos de Universo Cinematográfico da Marvel, a Hela de Thor: Ragnarok é a primeira vilã central de um filme da macro-franquia.

Com isso em mente, um grupo de heroínas poderosas poderia enfrentar vilões ainda mais ameaçadoras, vindas diretamente das HQs. Para citar alguns exemplos, poderíamos ter Morgana Le Fay, Umar, Superia, Pecado e, é claro, Encantor, uma inimiga do Thor que muitos fãs sempre quiseram ver no cinema.

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Dinâmica em grupo

É fácil notar, pelos quadrinhos e até mesmo observando grupos de amigos na vida real, que uma equipe composta apenas por mulheres tem uma dinâmica bem diferente de um grupo misto ou dominado por homens - que é justamente o caso dos Vingadores ou Guardiões da Galáxia nos cinemas.

Há uma sororidade muito maior, assim como uma união mais forte e mais empática. É o tipo de dinâmica que não apenas cria um bom grupo de heróis, como também inspira dentro e fora das telas, seja a população ou o espectador - sobretudo mulheres. E é o tipo de dinâmica que gostaríamos de ver em uma Hollywood infelizmente ainda muito machista e com espaço extremamente reduzido para heroínas.

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Novos horizontes além dos Vingadores

No ano que vem, testemunharemos o início do ápice do Universo Cinematográfico da Marvel com Vingadores: Guerra Infinita, que deverá representar um novo limite para a equipe dos Heróis Mais Poderosos da Terra. Após o fim do conflito contra Thanos, ninguém sabe ao certo o que acontecerá, embora alguns especulem que o fim dos Vingadores está próximo.

Um filme composto apenas por heroínas representaria uma nova franquia para a Marvel Studios, de forma que ela pudesse ir ainda mais além dos Vingadores. Isso, por si só já é um motivo interessante e fica ainda melhor para o estúdio quando consideramos o potencial comercial da investida. Ainda mais se reunisse heroínas verdadeiramente aclamadas pelos fãs.

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Variedade e diversidade

E dando continuidade às ideias do item anterior, vale lembrar outro fator bem positivo na escolha de uma equipe feminina para a Marvel: dessa forma, o estúdio daria **uma variedade ainda mais consistente para seus filmes de super-heróis, impulsionada pela diversidade de seu elenco e de personagens já populares nesse universo.

Vale lembrar que o estúdio tem tentado, a cada filme, produzir uma aventura única e diferente para o público. Dessa forma, cada longa do MCU possui um gênero ou uma estrutura diferentes. Um longa de heroínas poderia funcionar muito bem como um filme de equipe, mas com uma pegada bem distante de Os Vingadores ou Guardiões da Galáxia e suas continuações.

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Representatividade atrás das câmeras

Nos últimos anos, cresceu a preocupação dos estúdios por representação, que é mostrar diferentes grupos nas telas, não importa o quão minoritários, para trazer igualdade entre as pessoas. Mas isso vem acompanhado de outra questão fundamental: representatividade, que é deixar essas pessoas fora dos padrões, contarem suas próprias histórias.

Não é à toa que Mulher-Maravilha é um filme tão único e especial, justamente por ter sido dirigido por uma mulher. Nesse sentido, a Marvel com certeza abriria espaço para trazer mais roteiristas, diretoras, equipes de produção femininas e atrizes, de forma a não apenas representar essas heroínas no cinema, mas também dar voz a elas.

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Os tempos estão mudando (para melhor)!

Mulher-Maravilha foi o pontapé inicial, mas o cenário de filmes de super-heróis está mudando ainda mais, com a inclusão de mais heroínas em papeis principais. Em pouco mais de um ano, daremos as boas vindas para a Capitã Marvel no MCU e há promessas de ainda mais filmes de heroínas para o futuro.

Um longa protagonizado apenas por mulheres, unidas e dispostas a enfrentar uma ameaça em comum é uma ideia mais do que bem-vinda, ainda mais em uma era onde pautas como feminismo e empoderamento andam em grande destaque. E a Marvel, que sempre foi muito consciente social e politicamente, pode ser uma grande aliada nisso.