10 motivos pelos quais Agentes da S.H.I.E.L.D. é a melhor série de heróis da atualidade!

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10 motivos pelos quais Agentes da S.H.I.E.L.D. é a melhor série de heróis da atualidade!

Por Gus Fiaux

Estamos em 2017, e desde então, quatro anos se passaram desde a estreia de Agentes da S.H.I.E.L.D., a primeira série televisiva situada no Universo Cinematográfico da Marvel. Mesmo estando em sua quinta temporada e tendo evoluído consideravelmente, é costumeiro nos depararmos com algumas pessoas que abandonaram a série devido aos seus primeiros episódios.

Contudo, os fãs que se mantiveram firmes nessa jornada sabem como a trama mudou e como a narrativa da série só melhora a cada novo ano, fazendo dela um verdadeiro destaque entre todas as adaptações de HQs do momento. Por conta disso, separamos 10 razões pelas quais Agentes da S.H.I.E.L.D. é, atualmente, a melhor série de super-heróis da TV!

Créditos: ABC
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Uma série de humanos entre heróis

Para começar a listar os motivos pelos quais Agentes da S.H.I.E.L.D. é tão excepcional, precisamos falar do que, pessoalmente, é meu elemento favorito da série. Por mais que lide com super-seres, super-poderes, organizações de espionagem e elementos fantásticos, sobrenaturais e futuristas, a série nunca perdeu o foco no que se propõe a trabalhar: os seres humanos.

O estudo de personagens aqui é diferente de qualquer outra produção do gênero, uma vez que, mesmo que alguns desses personagens tenham poderes, eles sempre são vistos como "pessoas normais em um mundo de maravilhas", e isso cria uma trajetória tão pessoal, de forma que você realmente passa a se importar com esses personagens e seu papel na história.

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Desenvolvimento e interação

Enquanto muitas séries de super-heróis recentemente têm apostado em um elenco grande e variado, poucas conseguem trabalhar todos os seus personagens e núcleos de uma forma tão homogênea e evolutiva quanto Agentes da S.H.I.E.L.D.. Desde a primeira temporada, somos apresentados a personagens que mudaram tão drasticamente, de uma forma tão bem amarrada e coesa, que acabaram se tornando adorados pelos fãs.

É muito raro ver um personagem sequer da série que receba hate por parte do público. Em vez disso, todos os membros da equipe - e até mesmo novos membros do elenco - são abraçados com carinho pelos fãs. Além disso, é a série que melhor trabalha a interação entre seus personagens, abordando diversos núcleos rotativos e apresentando dinâmicas cada vez mais surpreendentes.

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Tempos de romance

Enquanto o público de super-heróis está cada vez mais resistentes a tramas de romance entre os personagens - em parte devido a alguns filmes e séries que erraram a mão ao adaptar esses elementos - Agentes da S.H.I.E.L.D. nunca foi motivo de reclamação. Pelo contrário, os fãs realmente investem seu sangue, suor e lágrimas para acompanhar seus casais favoritos.

A relação entre FitzSimmons é, possivelmente, a melhor já trabalhada em uma série de super-heróis, com um romance crescente que demorou para ser consumado, mas que nos arranca suspiros a cada cena dos dois. E até mesmo casais secundários, como May e Coulson ou Mack e Yo-Yo são elogiados por sua construção e pela importância e desenvoltura na história.

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Figuras malignas

Toda boa série de super-herói precisa de vilões, e em Agentes da S.H.I.E.L.D. podemos encontrar algumas das figuras mais malignas, perversas e macabras do Universo Cinematográfico da Marvel. Desde suas origens, a série sabe trabalhar antagonistas de uma forma muito boa, pois dá tanto destaque para eles quanto para os mocinhos.

Ao longo de cinco temporadas, já tivemos vilões que realmente marcaram presença e serão lembrados por vários anos. Tivemos o Hive, um inumano primordial que realmente causou estragos para a equipe, bem como AIDA - uma androide que busca desesperadamente sua humanidade, e é comparada da melhor forma possível com o Ultron das HQs - e, é claro, Grant Ward, o maior traidor do mundo e o vilão mais amado/odiado a já ter pisado na série.

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Plot twist atrás de plot twist

Reviravoltas são elementos arriscados em qualquer tipo de narrativa. Quando há um propósito, elas são mais que bem-vindas, mas ainda assim, algumas histórias perdem a mão e investem em diversos plot twists apenas para causar polêmicas e chamar atenção. S.H.I.E.L.D., por sua vez, uniu o útil ao agradável, de forma que todas as suas reviravoltas são impactantes, ao mesmo tempo que são essenciais para a trama.

Desde a primeira temporada, a série sabe conduzir uma quebra de expectativa muito envolvente, de forma que grande parte dos fãs passam meses pensando em teorias e ideias, apenas para serem surpreendidos com um rumo completamente diferente. Atualmente, em sua quinta temporada, cada episódio da série tem trazido uma mini-reviravolta, e todas funcionam de forma magistral.

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Ação de tirar o fôlego

Embora muito se fale de séries como Demolidor e Justiceiro, que possuem coreografias altamente elaboradas e uma violência física bem realística, precisamos bater palmas para o trabalho que Agentes da S.H.I.E.L.D. tem feito em suas cenas de ação, sejam combates mano-a-mano entre agentes ou até mesmo em sequências que requerem o uso de super-poderes e apetrechos especiais.

Mesmo que as cenas de ação sejam mais isoladas - o que, de certa forma faz com que elas fluam melhor na história -, boa parte consegue realmente convencer e empolgar o público, com algumas das melhores sequências de combate de todo o Universo Cinematográfico da Marvel, como May contra Ward ou Daisy e Motoqueiro Fantasma versus AIDA e seus capangas.

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A série não é refém do realismo

Enquanto criou-se um mito de que "a melhor ficção de super-heróis é a que se insere em um contexto realista", muitos filmes e séries acabaram seguindo essa vertente. E embora isso tenha trazido resultados excelentes, como a trilogia do Cavaleiro das Trevas, também nos trouxe alguns produtos de qualidade bem questionável, como Punho de Ferro, que o tempo todo renega suas origens em prol de um realismo que nem deveria estar lá.

Mesmo tendo iniciado sua jornada com uma proposta mais "pé-no-chão", de seguir os agentes em missões do dia-a-dia, S.H.I.E.L.D. nunca se viu refém dessa obrigatoriedade em ser realista demais. Não é à toa que a série sabe conciliar bem as tramas mais verossímeis com elementos insanamente bizarros, desde realidade virtual até criaturas místicas resultantes de um pacto com o diabo.

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Das páginas para as telas

Aliás, falando nisso, S.H.I.E.L.D. é, atualmente, uma das séries que não se envergonha de suas origens nas HQs, e faz de tudo para inserir diversos elementos clássicos em sua narrativa. Como toda boa história focada na organização, a série aproveita tramas relacionadas à HIDRA, aos Modelos de Vida Artificiais, e até mesmo aos conflitos internos da própria S.H.I.E.L.D..

Mas vai muito além disso. Foi graças à Agentes da S.H.I.E.L.D. que tivemos os Inumanos inseridos no Universo Cinematográfico da Marvel, além de vários personagens icônicos, como o Deathlok, Nevasca, Chicote Negro, Harpia, Motoqueiro Fantasma e, é claro, Daisy Johnson, a Tremor - uma das principais estrelas da série.

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Temporada longa? Não é um problema aqui!

Atualmente, o público das séries, de forma geral, está migrando para um novo modelo amplamente incentivado por plataformas como a Netflix: a das temporadas menores, que tornam mais fácil as adoradas maratonas. Enquanto isso, as séries de super-heróis que vão ao ar em televisão aberta, e possuem temporadas com mais de 20 episódios, costumam ser criticadas pela enrolação em sua narrativa.

Desde sua terceira temporada, Agentes da S.H.I.E.L.D. soube resolver esse problema de uma forma espetacular. Aqui, a série passou a dividir suas temporadas em diversos arcos, de uma forma que apenas Gotham conseguiu replicar. Com isso, o público pode se deliciar com várias "mini-temporadas" fechadas que, ainda assim, passam muito bem o senso de unidade da série.

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A série sabe se reinventar

Por fim, precisamos dizer que o maior mérito de Agentes da S.H.I.E.L.D., e que com certeza a ajuda a manter num pódio alto das melhores séries de heróis da atualidade, é a sua capacidade de se renovar a cada ano. Após um começo turbulento, os roteiristas e produtores perceberam o que o público queria ver, e passaram a investir nisso, sem abrir mão de sua própria independência e autoridade artística.

Não apenas isso, a série também é ousada ao buscar temas cada vez mais arriscados todos os anos, de uma forma muito orgânica e integrada. Todos vibramos ao ver o Motoqueiro Fantasma, estamos abismados com a trama espacial e sempre diremos que a representação dos Inumanos deu de dez a zero na série própria dos personagens. Enquanto muitas séries se perdem e decaem com o tempo, Agentes da S.H.I.E.L.D. só fica melhor e mais forte.