Naruto já senta ao lado de outras obras, no panteão dos mangás mais influentes do mundo. Comparável a Dragon Ball, Cavaleiros do Zodíaco e One Piece, Naruto influencia muitos títulos que estão sendo lançados no Japão e que ainda vão surgir. É sempre importante estar por dentro de obras que já são consideradas clássicas e esta daqui não é diferente.

Para conhecer o futuro, conheça também o passado!

Quer motivo mais simples do que este? Naruto é simplesmente um mangá divertido. É claro que ele tem fases um pouco chatas. Momentos arrastados, como toda história muito longa. Mas, no geral, o saldo é positivo. Ao finalizar a leitura, você vai sentir uma enorme satisfação somada a diversão que ele vai ter te proporcionado.

Sério! Quem não gosta de ninjas? A temática está contida no mundo pop moderno desde muito tempo! Ninjas estão presentes em obras orientais e ocidentais há anos! E, geralmente, estão presentes em obras divertidas.

Ainda que não sejam ninjas tradicionais, os de Naruto seguem um estilo bem interessante e com leis e culturas específicas curiosas, com tribos, aldeias e clãs que valem a pena acompanhar.

Naruto é um mangá do gênero shounen, que é geralmente mais voltado para a ação, o que por sua vez se traduz em uma história com mais pancadaria do que o normal. Da mesma forma vemos conteúdo assim em Dragon Ball, Bleach, Yu Yu Hakusho…

E bem, é divertido, não é? Nem toda obra precisa te fazer pensar, ainda que Naruto tenha, sim, seus momentos emocionantes e com belas lições de moral.

Ter muitos personagens, normalmente, seria um ponto negativo. Mas a narrativa de Naruto consegue lidar bem com eles, tirando algumas poucas exceções (não é mesmo, Sakura?). Em geral, os personagens de Naruto são bem tratados e trabalhados, com boas evoluções, os coadjuvantes que o digam – aliás, todos são muito mais interessantes que os protagonistas…

Como estávamos dizendo, o menos interessante de Naruto é o trio protagonista – Naruto, Sasuke e Sakura. Ok, talvez o Sasuke seja o mais bacaninha. Mas os personagens que os rodeiam, sejam heróis ou vilões, são sempre mais bacanas de se acompanhar, com histórias mais agitadas e curiosas, e isso é um ponto muito positivo.

Muitas obras simplesmente tratam mal seus coadjuvantes e se focam nos protagonistas apelões!

O animê de Naruto é extremamente criticado pelos famosos fillers, que são episódios que não estão no mangá, feitos com o único objetivo de “encher linguiça”. O mangá vai direto ao ponto, principalmente por ser a obra original, e não conta com essa enrolação.

Simples e eficaz, o traço de Kishimoto, autor do mangá, é extremamente bonito e bem trabalhado, principalmente no início do mangá. É uma das obras modernas com maior detalhamento de cenário em seu princípio, além de ter boas cenas de luta e saídas criativas para enquadramentos. Para quem curte estudar este tipo de mídia, é uma obra e tanto também.

Se você ler o mangá em português ou o original japonês, ele carrega memórias do autor. Anotações que trazem recordações da época original em que foi publicado. É um material extra que não faz falta se não estiver lá, mas que é extremamente divertido de se ler, e que obviamente não está no animê.

São detalhes de sua vida pessoal como, por exemplo, o tempo que perdia jogando videogame, ou como foi desenhar seu primeiro mangá. Curiosidades bacanas.

Toda boa história tem que ter seu fim! Naruto não foi diferente e já acabou! Ainda que tenha uma continuação em andamento, Boruto, há de se concordar que a primeira história foi finalizada de maneira coesa e completa. Você pode pegar para ler tudo de uma vez (boa sorte!) e terminar sem reclamar (ou nem tanto).