10 motivos para ler Magnus Chase e os Deuses de Asgard!

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10 motivos para ler Magnus Chase e os Deuses de Asgard!

Por Chris Rantin

Se você só conhecia as aventuras de Percy Jackson e seus amigos, ou se simplesmente estava procurando algo divertido para ler mas ainda estava indeciso, aqui estão 10 motivos para ler Magnus Chase e os Deuses de Asgard!

(Imagens: Divulgação)
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Mitologia Nórdica

No Universo de Rick Riordan já tivemos a Mitologia Grega, Romana e Egípcia exploradas em histórias do autor, mas só agora a fabulosa e rica Mitologia Nórdica tem a chance de brilhar.

Novos Deuses, novos mundos, novas criaturas, novos mitos. A quantidade de novidades aqui é algo bem maior do que estávamos acostumados nas outras sagas, principalmente por explorar mundo inteiramente novos e uma pós-vida que nem todo mundo conhecia. Tudo isso de maneira brilhante, é claro.

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Fiel aos mitos

A mitologia Nórdica é algo que a cultura nerd/pop tem explorado bastante com os quadrinhos e filmes de Thor, então pode ser um pouco chocante ver que nesses livros os Deuses são bem diferentes do que foi apresentado nos quadrinhos.

As versões dos livros são bem mais fiéis aos mitos do que o Thor do filme (ou dos quadrinhos). Diversos personagens estão bem diferentes das representações divinas e heroicas dos filmes, sendo bem mais selvagens e rústicos do que poderiam esperar.

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Participações especiais

Alguns fãs amaram quando alguns personagens principais da saga de Percy Jackson e os Olimpianos também protagonizaram a saga Heróis do Olimpo. Outros, pelo contrário, acharam que isso impediu que novos personagens tivessem a chance de brilhar e ficaram um pouco incomodados com isso.

Para o bem ou para o mal, em Magnus Chase vemos uma figura conhecida das outras sagas - o que é pode surpreender o leitor, mesmo que seja extremamente óbvio. Mas diferente do exemplo que citei anteriormente, o protagonismo continua com os personagens novos, isso é muito bom porque…

(Créditos da imagem: Viria13)

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Personagens incrivelmente cativantes

Os personagens são extremamente cativantes! Aqui não lidamos com algumas crises onde os protagonistas acabam tendo atitudes infantis - o que é compreensível pois é algo de acordo com a idade que os personagens possuem na trama -, assim, lidamos com personagens decididos e engraçados mas que, ainda assim, possuem bagagem emocional capaz de fazer com que nos identifiquemos com eles.

Magnus, Samira, Hearth, Blitz, Alex e até mesmo Jacques que são os personagens que mais aparecem na trama, são maravilhosos e fazem cada página valer a pena.

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Outra realidade

Depois de mais de 20 livros nesse estilo (Infanto-Juvenil com mitologia moderna) é natural que a trama tenha um certo desgaste e que, agora, seja fácil identificar um certo padrão recorrente em todas as sagas, mas em Magnus Chase isso definitivamente não é um problema.

Sim, existe o padrão Riordan nas coisas, mas a realidade dos personagens é tão diferente daquilo que vimos nos outros livros que a história consegue se vender como algo original. Magnus não possui a mesma história de Percy ou dos Kane. Seu passado é mais sombrio e sua vida é completamente diferente daquilo que vimos nos outros livros. Não dá pra negar que Riordan conseguiu, ainda que seguindo a velha fórmula, criar uma realidade completamente diferente e incrível.

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Ritmo Constane

O que ele consegue fazer é criar uma trama onde o ritmo é intenso e constante desde o começo, com pouquíssimas páginas onde é possível dizer que houve algo desnecessário que poderia ter sido cortado da história.

Desde o momento em que conhecemos Magnus até o final do segundo livro - o último publicado até agora - vemos desenvolvimento dos personagens, cenas de ação, recriação de mitos e muitos momentos divertidos que estão bem amarrados na trama.

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Representatividade

Um assunto que vem sido debatido com muita energia na sociedade - e especialmente pelos fãs de quadrinhos - é muito bem explorado em Magnus Chase. Diversos personagens diferentes, com histórias diferentes e características diferentes acabam se unindo e o resultado é bem bacana.

Pra começar, apesar de ter alguns momentos bem didáticos sobre como o preconceito é algo horrível e que as pessoas - de todos os tipos - devem ser respeitadas, isso não é algo que pesa na leitura, que consegue fluir muito bem. Tudo isso enquanto deficientes, muçulmanos e transgêneros são muito bem representados.

(Créditos da Imagem: NuclearAcid)

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Temas profundos

Diretamente relacionado com o item anterior, temos temas profundos que ajudam a construir personagens interessantes e bem próximos da realidade, algo muito mais palpável do que já havíamos visto em outros livros de Rick.

No livro temas corajosos - e necessários para os dias de hoje - como a identidade de gênero, adolescentes que acabam morando nas ruas, deficientes e a inclusão de pessoas assim, racismo, diversidade religiosa e empoderamento feminino são abordados com sutileza, ainda que, como eu disse anteriormente, sejam bem explorados e muito bem pontuados.

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Muito pop!

Outra coisa que é muito bem explorada em Magnus Chase são as referências ao mundo pop e assuntos da atualidade. Acho que essa é a saga com mais piadas envolvendo cantores, atores e até seriados famosos. Taylor Swift por exemplo, tem diversas músicas cantadas ao longo da história e o resultado disso é simplesmente cômico!

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Rick Riordan

Acho que só isso já consegue ser motivo o suficiente para você dar uma chance para a saga de Magnus Chase. São livros do Rick Riordan, logo você tem a certeza de que eles são interessantes, divertidos, leves, rápidos e cheio de referências modernas que revitalizam os mitos antigos.

Isso tudo faz com que você não queira soltar os livros enquanto a história não tiver acabado e depois reclame por ter devorado os livros rápido demais. Sério, você PRECISA ler esses livros. Dê uma chance!