O Homem-Aranha é uma figura incomparavelmente sofrida. Embora Peter Parker faça de tudo para provar suas grandes responsabilidades, ele sempre está sendo lembrado de como não é infalível graças à morte de seus aliados. E o personagem que iniciou tudo isso foi o Tio Ben, morto devido à arrogância do herói.

É desnecessário contar toda a história novamente, visto que ela é sempre tão presente nos quadrinhos e até nas duas primeiras franquias do herói nos cinemas. O que precisamos dizer, no entanto, é que a morte veio para mudar consideravelmente a vida de Peter Parker, e, querendo ou não, foi a responsável por transformar o Homem-Aranha em um verdadeiro herói.

Os Fugitivos, apesar de terem ganhado uma série televisiva recentemente, são uma equipe relativamente desconhecida da Marvel. Ainda assim, quem os conhece, sabe que foi extremamente doloroso suportar e aceitar a morte de Gert Yorkes, a heroína que se auto-proclamava Arsênica.

Há algo de muito tenso e trágico em ver um adolescente morrer, e a morte de Yorkes não foi diferente, ainda mais considerando que aconteceu pelas mãos de Geoffrey Wilder, vindo do passado para vingar-se de sua morte e da morte de seu filho no futuro. A cena foi de partir o coração, seja pela própria Gert ou por Alfazema e Chase Stein. Com sorte, ela já está "de volta à vida".

Jean Grey é uma visitante recorrente do reino da morte, então pode ser que você a veja mais de uma vez nesta matéria. Em oitavo lugar, temos sua morte "mais recente", que não deixou de desgraçar a cabeça dos leitores, principalmente por acontecer na controversa fase de Grant Morrison à frente dos Novos X-Men.

As complicações da história são confusas e sofreram vários retcons, mas o que acontece basicamente é que Xorn usou um pulso eletromagnético na heroína, fazendo com que ela tivesse uma parada cardíaca irreversível e morresse. Essa morte trouxe graves consequências para o Universo Marvel, mas felizmente (ou infelizmente), já foi revertida no início deste ano.

Ainda falando dos Filhos do Átomo, temos um item bem controverso. E diferente de todas as outras mortes desta lista, essa aqui aconteceu em uma história ruim de doer, que continua sendo recriminada pelos fãs dos mutantes. No caso, estamos falando do Ciclope, o líder revolucionário que morreu de forma trágica devido às Névoas Terrígenas em Morte do X.

O fim do herói representou, para os fãs, o fim da esperança para os X-Men. Mesmo tendo se tornado uma figura controversa nos últimos anos, Scott Summers era a figura central de uma revolução, que foi deixada inacabada após sua morte. E infelizmente, ao que tudo indica, a Marvel não parece ter planos imediatos de trazê-lo de volta...

O Demolidor não dá muita sorte na vida. E um dos principais culpados disso é o Mercenário, que já assassinou uma extensa gama das pessoas queridas e amadas por Matt Murdock. O momento mais chocante e brutal onde vimos o potencial do vilão homicida acontece quando, em meio a um confronto, ele mata Elektra com seu próprio sai.

A cena ficou gravada na memória dos fãs, e já foi recriada tanto no filme de 2003 quanto na série do Homem Sem Medo - embora ela não tenha acontecido com o Mercenário. Foi a primeira morte de Elektra Natchios, e o evento que a colocou no caminho para se tornar a maior assassina do mundo.

Embora aconteça fora do universo tradicional da Marvel, ao qual nos referimos como Terra-616, a morte do Peter Parker no Universo Ultimate foi algo que impactou as pessoas de uma forma assustadora, pois nunca concebemos a ideia da editora dar uma morte definitiva para o Homem-Aranha, em qualquer realidade que seja.

O herói morre em um conflito brutal contra o Duende Verde, e não desiste até ganhar. Foi um dos momentos mais tristes dos quadrinhos na última década, trazendo o fim da era do Homem-Aranha Ultimate, e comovendo todos ao redor do herói. Pelo menos, de consequência positiva, permitiu a criação de Miles Morales, um dos heróis mais legais da atualidade.

Ideias nunca morrem, e esse é o motivo pelo qual o Capitão América nunca vai passar muito tempo morto nos quadrinhos. Mas a Guerra Civil trouxe uma consequência severa que desesperou os fãs do Sentinela da Liberdade. Ao ser preso, Steve Rogers toma uma série de tiros do Ossos Cruzados, e um tiro fatal de Sharon Carter, controlada mentalmente pelo Caveira Vermelha.

O momento foi de desolação para todo o Universo Marvel, e na época, foi lançado inclusive uma série trazida ao Brasil como A Morte do Sonho, que explorou as cinco fases do luto através de grandes heróis da Marvel, desde membros dos Vingadores a aliados pessoas do herói, como o Wolverine e o Homem-Aranha.

Poucas mortes marcaram tanto a Marvel quanto o trágico fim de Gwen Stacy, que foi um ponto de virada chocante e arrasador na vida do Homem-Aranha. No auge de seu confronto contra Norman Osborn, o Duende Verde, o herói teve sua namorada sequestrada pelo vilão.

Porém, o que torna tudo tão devastador aqui é que o principal culpado pela morte de Gwen foi o próprio Peter Parker, já que o simples fato de ter atirado uma teia para pegá-la em pleno ar foi o que fez com que ela tivesse seu pescoço partido. Essa morte vai assombrar o herói aracnídeo pela eternidade, e mostra sua incapacidade diante de algumas situações. Para os fãs, teve um efeito ainda mais traumático.

Em segundo lugar, está uma das mortes mais sofridas e icônicas dos quadrinhos, por ter inaugurado toda uma linha de graphic novels da Marvel, e por mostrar como os heróis da editora, por mais divinos e poderosos que pudessem ser, ainda eram humanos em sua essência, e precisavam lidar com os problemas referentes a essa "condição".

Mar-Vell foi o primeiro Capitão Marvel da Casa das Ideias, e sua presença foi importantíssima, tanto para o desenvolvimento do núcleo cósmico da editora quanto para os próprios heróis da Terra. Ele se descobriu com câncer em uma de suas aventuras, e a doença de impregnou de modo letal, fazendo com que o herói perdesse a vida em um dos momentos mais trágicos já retratados nos quadrinhos.

Em primeiro lugar, ela está de volta com o momento mais devastador de todo o Universo Marvel nos quadrinhos. Trata-se do suicídio de Jean Grey no ápice de A Saga da Fênix Negra, onde a heroína passa a ser julgada por um tribunal Shi'ar depois que seu lado sombrio, a Fênix Negra, destruiu todo um sistema solar, e bilhões de seres vivos.

O sacrifício da heroína permanece como um dos atos mais revoltantes da história dos X-Men, e definiu o status quo da equipe por décadas. Infelizmente, a Marvel deu um retcon nisso poucos anos depois, dizendo que a Jean morta era apenas uma manifestação da Fênix, e que a verdadeira Jean estava habitando um casulo na Terra. Mas, por via das dúvidas, ficamos com a história original.