Uma coisa que aprendemos com essa cena foi a nunca atrapalhar o jantar romântico do Rei do Crime. Ou pelo menos vá sabendo que é uma burrada que você cometerá apenas uma vez.

Nesse episódio podemos conhecer o Wilson Fisk gentil e carinhoso em seu jantar com a Vanessa. E também o assassino sádico e violento que arrancou a cabeça do gângster russo com a porta de um carro.

Um homem com várias facetas, e você provavelmente não vai querer conhecer todas elas.

A cena, assim como todas as outras dessa lista, é difícil de assistir. Kilgrave consegue tornar a situação toda desconfortável até para quem está perfeitamente seguro em sua casa, assistindo o seriado.

Desde o momento em que ele pede para a própria mãe se apunhalar por cada ano que o abandonou, ordenou que seu pai cortasse seu coração, que a mandou Patsy colocar uma bala na cabeça, até quando pediu para que o policial algemado o seguisse, e ele teve que quebrar os próprios dedos para obedecer, tudo nessa sequência deixa quem está assistindo extremamente desconfortável.

A cena inteira é tão doentia quanto o vilão.

Está tudo bem se você fechou os olhos ou virou o rosto nessa cena doentia em que vimos o real grau de loucura de Harold Meachum, enquanto ele matava seu assistente com uma colher simplesmente porque ele dispensou todos aqueles sorvetes chiques e pediu por um pouco de baunilha.

A inocência do assistente, e ele implorando para que o homem parasse torna tudo ainda mais complicado de assistir. Mas foi aí que tivemos noção de quão doente Harold poderia ser.

Tudo que envolve Frank Castle é violento e explicito. Mas nessa cena, antes mesmo dele ter seu seriado solo, ele mostrou do que era capaz do jeito mais sanguinário possível.

Em um corredor, repleto de prisioneiros querendo matá-lo, ele esfaqueou, socou, e até usou uma machadinha improvisada para matar qualquer um que avançou contra ele. Se a parada é matar ou morrer, Frank Castle não tem misérinha de matar ninguém.

E vai dizer que não doeu em você na hora que ele enfia o dedo no olho de um cara com o dobro do tamanho dele?! Ai caramba, que nervoso de assistir isso!

O complicado de ter um inimigo como o Kilgrave é que você não pode se controlar. Quando ele ordena você faça algo, você só faz. É isso. E deve ser incrivelmente frustrante ter que enfrentar um vilão assim.

A cena da Jeri Hogarth dá uma noção do que é não poder fazer nada contra isso.

Antes de sair, Kilgrave fala para a ex-esposa da advogada para que a corte mil vezes. E a cada corte, ela conta em voz alta. Dá uma agonia sem fim ver Hogarth tentando fugir sem sucesso.

Essa foi a cena que deu o tom do que seria os seriados da Marvel na Netflix. Aí conseguimos entender que as lutas não teriam muita censura ou pudor. E que as batalhas ensaiadas teriam um tom mais realista, bruto e cru.

A cena virou referência, por ter um longo plano sequência (Ok, tinha alguns cortes mascarados, mas a proposta é que se parecesse com um plano sem interrupções), que te deixa tenso e cansado junto com o protagonista. Não tem essa de cortes rápidos e próximos para dar intensidade as pancadas. Você consegue ver de longe como tudo se desenrola e isso deve ter exigido ensaio e disposição pra caramba dos atores.

Mas no final ficou linda e foda pra caramba. Não é das mais sanguinárias dessa lista, mas ainda assim é violenta e teve sua importância, porque estava preparando o público para o tipo e violência que ainda estava por vir.

Toda essa cena do assassinato, do que acreditamos que seria o vilão da série de Luke Cage até o final, foi muito tensa, porque o tempo inteiro Boca de Algodão se mostrou um cara cruel e sádico. E de repente, ele estava do lado oposto da violência.

Depois de uma lavação de roupa seja com a prima Mariah, ele acabou morto de um jeito violento e surpreendente. Ninguém esperava por isso. Nem o personagem, que acabou morreu depois de vários golpes com o suporte do microfone da sua própria boate.

Cara, essa cena! Ela foi difícil de olhar! Mas foi graças a ela que já podemos imaginar quem será o vilão da segunda temporada do Justiceiro.

Frank Castle considerava Billy Russo seu irmão, que lutou ao seu lado na guerra, e tinha sua confiança para vida. Quando ele descobriu que ele estava envolvido com a morte da sua família, o anti-herói não pensou duas vezes antes de destruir o rosto perfeito do ex-amigo em um espelho em pedaços, e ainda o deixou vivo para viver com as consequências disso.

Agora, nós fãs, estamos ansiosos para ver se veremos o Retalho na continuação dessa história.

Foi aí que tivemos uma noção de como Luke Cage é uma força bruta em movimento. Ele parado já destruiu o braço do cara que achou que era uma boa ideia acertar um soco no herói.

Ele não é ágil como alguns dos outros protagonistas da Marvel da Netflix, mas ele é maciçamente bruto. E na cena Luke Cage joga os inimigos pelos ares, segura balas com a mão, e consegue intimidar o bandido apenas com um aceno de cabeça.

Não tão violento como os outros, mas badass pra caramba!

Confesso que fechei os olhos nessa cena. Pra mim não deu.

Depois de horas sendo torturado, Frank Castle levantou como um animal selvagem e o pobre desgraçado que estava na frente dele era o Agente Orange. Ele merecia morrer? Claro! Mas ele teria morrido nas primeira cinco mil facadas que recebeu, talvez nos socos depois disso, mas cara....cara....Frank Castle ainda fez questão de enfiar os dedos e afundar os olhos do inimigo para ter certeza de que ele morreria com dor.

A cena inteira é intensa, sádica, e tem tanto sangue que você mal consegue ver a pele dos personagens. Tem que ter um baita estomago para assistir tudo e ainda sair de boa.