Sem dúvida alguma a morte de quase toda a X-Force foi incrivelmente inesperada. Afinal, eles eram a grande novidade do filme. No fim das contas, serviram apenas para uma grande piada, envolvendo a falta de preparo dos heróis como equipe e uma atrapalha primeira missão.

Quando vemos Dominó agir, de fato, pela primeira vez no filme, vemos a moça utilizando seus poderes da sorte – e eles são, sim, cinematográficos! A sequência em que um carro passa por cima de sua cabeça é de prender a respiração.

A abertura no melhor estilo 007 com a trilha sonora de Celine Dion ficou muito caprichada, com diversos momentos engraçados com o Mercenário Tagarela e suas poses extravagantes.

Depois que é rasgado ao meio por Fanático, Deadpool passa um tempo se regenerando na casa de Al Cega. Neste momento vemos que ele está com perninhas de bebê – além de um órgão genital de criança, em uma cruzada de pernas no melhor estilo “Instinto Selvagem”.

A luta final entre Colossus e Fanático foi o puro suco dos gibis. Os dois, que também são rivais de longa data nos quadrinhos, protagonizam uma luta curta, mas cheia de ação e pancadaria de primeira qualidade – ainda que os efeitos especiais não tenham sido dos melhores.

Fazendo aquela ligação marota com os quadrinhos, quando volta no tempo, Cable menciona que o nome de sua filha é Hope, a mesma dos gibis. Apesar de estar sumida das páginas da Marvel, Hope Summers já foi uma personagem bem importante para os X-Men. Será que veremos a jovem em algum filme no futuro?

As cenas pós-créditos de Deadpool 2 são algumas das melhores entre todos os filmes de quadrinhos já lançados. O Mercenário simplesmente alopra, viajando no tempo para assassinar Ryan Reynolds antes que ele estrele Lanterna Verde e também para matar a versão X-Men Origens: Wolverine de Wade Wilson. Engraçado é pouco para definir!

Quando invade a prisão para eliminar Russell, Cable usa diversas de suas habilidades e armas, provando que é um guerreiro nato que veio do futuro. São trabucos gigantescos, escudos de energia, força descomunal com seu braço de aço, entre outros momentos que dão o tom certo de ação do longa-metragem.

A sequência inicial do filme mostra Deadpool agindo como um mercenário, como ele é realmente é nos quadrinhos. Vemos o anti-herói lutar em diversas partes do mundo, cumprindo objetivos e eliminando seus alvos. É ali que vemos o personagem ser ainda mais próximo do que é nos gibis, com momentos de ação muito bem coreografados.

Por mais que Vanessa, a personagem de Morena Baccarin, tenha sido subutilizada em toda a trama do filme, sua cena de despedida, no final da aventura, é emocionante. Principalmente por vermos que a moça realmente ama Wade, além de termos um vislumbre do personagem sem as marcas causadas pelo tratamento que lhe concedeu poderes. Isso tudo embalado a uma versão mais romântica de Take on Me, do A-Ha. Deadpool 2 também é amor!