Old Boy é o filme quintessencial sobre vingança, visto que este é o mote de toda trama. É uma obra que integra uma trilogia de filmes do diretor Park Chan-wook, conhecida popularmente como Trilogia da Vingança. Logo, já dá pra ser uma ideia do tipo dos filmes.

Em Old Boy, um homem desperta após ser drogado, torturado e confinado por 15 anos. De repente, ele se vê livre do seu cativeiro, buscando vingança imediata contra aqueles que o colocaram lá.

Em Old Boy, a vingança é explorada por diferentes ângulos e facetas, sendo um filme mordaz e niilista que usa o tema como combustível. Aqui, nada é o que parece e não se pode confiar em ninguém até que os créditos subam.

Aqui, temos um brutal filme do gênero exploitation no qual uma mulher chamada Jen (Matilda Anna Ingrid Lutz) passa um final de semana romântico com seu namorado rico em uma mansão isolada num deserto. As coisas se intensificam quando amigos do rapaz chegam e passam a admirá-la, culminando em uma intensa caçada através do deserto na qual Jen precisará utilizar todos os seus recursos ao seu favor para despistar seu perseguidores.

Brutal, engraçado e intenso, Vingança não é um filme para todos graças a sua natureza exploitation. Ainda assim, se o gênero apela para o seu gosto pessoal, Vingança é uma pedida obrigatória.

Um dos filmes mais célebres de Quentin Tarantino, a trama de Bastardos Inglórios nos apresenta um grupo de judeus caçando nazistas em plena segunda guerra mundial.

O fator vingança no entanto está centrado na personagem Shosanna Dreyfus (Mélanie Laurent), cuja família foi morta pelo Coronel nazista Hans Landa (Christoph Waltz). Ela então passa a cuidar de um cinema que exibirá um filme durante a visita de ninguém menos que o próprio Hitler. Ela esquematiza tudo para que o cinema pegue fogo com a corja nazista ali dentro.

Cruzando seu caminho, outros que planejam assassinar nazistas são os Bastardos Inglórios do título, comandados pelo casca-grossa Aldo Raine (Brad Pitt).

O ex-agente da CIA Creasy (Denzel Washington) é um homem letal. Ele deve servir de segurança particular para uma garotinha de 10 anos. Ele não quer, mas acaba sendo cativado pela menina, desenvolvendo uma espécie de laço fraterno com ela. Alguém sequestra ela e Creasy não vai parar até conseguir resgatá-la e aplicar a merecida vingança de seus captores.

É um filme brilhante do diretor Tony Scott, com uma performance brutal de Washington, um agente implacável que não vai parar até colocar as mãos nos vilões.

"Perdão é entre eles e Deus. Meu trabalho é arranjar o encontro."

Outro filme que já exibe seu caráter vingativo no título, V de Vingança adapta o clássico quadrinho de Alan Moore para as telonas em grande estilo, narrando a jornada de um homem (Hugo Weaving) em sua luta contra um estado totalitário.

Em sua jornada destrutiva, ele conhece Evey Hammond (Natalie Portman), uma mulher que sofreu nas mãos deste governo opressor. Juntos, eles buscam vingança em nome da população contra um sistema fascista que se instaurou no governo britânico.

Não podia falar Nicolas Cage em uma de suas atuações mais memoráveis em anos. Mandy mostra Cage como Red Miller, um homem que reside em uma cabana idílica com sua esposa, buscando apenas paz interior. Isto até sua mulher ser sequestrada por um sinistro culto, que coloca Cage no ecalço de satanistas e uma gangue de motociclistas brutais que aparentam ter saído diretamente do inferno.

Sendo um filme absolutamente lisérgico, Mandy mostra uma jornada insana de vingança enquanto assalta todos os sentidos do espectador no processo.

Um dos papeis mais marcantes de Jean Reno apresenta o ator como um asassino de aluguel frio e preciso em Nova York neste filme de Luc Besson.

A vida assassina dele vai tranquilamente até que seus vizinhos são mortos por um oficial corrupto (Gary Oldman). Apenas a filha, Mathilda (Natalie Portman), sobrevive. Ela recorre a Leon nutrindo uma implacável sede de vingança pelos executores de sua família.

Ao que parece, Quentin Tarantino é um diretor que curte explorar a temática Vingança em seus filmes, visto que a duologia Kill Bill circula em torno desta motivação.

Aqui, um assassina chamada Beatrix Kiddo (Uma Thurman), tem seu casamento interrompido pelo seu chefe, Bill, que executa todos a sangue frio. Kiddo sobrevive por sorte, nutrindo assim um desejo profundo de vingança contra seu ex-empregador.

A mulher, conhecida como A Noiva, parte atrás da organização que costumava empregá-la, enfrentando diversas ex-colegas em duelos sangrentos até chegar no confronto final contra Bill e saborear sua tão merecida vingança.

Neste clássico, temos Brandon Lee vivendo Eric Draven, um jovem guitarrista que é assassinado brutalmente junto da esposa por uma gangue implacável de criminosos.

Depois de um tempo, Draven resusscita sob a vigília de um misteriosos corvo, procurando executar a vingança pela sua própria morte, assim como pela da esposa.

O filme possui uma densa atmosfera gótica, o que o diferencia dos demais filmes de ação e vingança. Um remake com Jason Momoa no papel de Draven está nos planos da produtora.

Não podia faltar o clássico moderno. John Wick nos apresenta um ex-assassino que só quer ficar tranquilo em seu cantinho. Até que um grupo de marginais assassinam o cachorro do nosso protagonista.

Em busca do prato que se come frio, Wick volta ao jogo sanguinário que o formou como profissional, buscando um acerto de contas com o submundo do crime. Acontece que o rapaz responsável pela morte do seu cachorro é filho de um senhor da máfia. Acontece que o cachorro era um presente dado pela esposa de John antes da mesma falecer.

Keanu Reeves em grande estilo abatendo criminosos movido pela raiva de terem assassinado seu doguinho é a receita para um filme memorável.