10 mascotes dos games que tiveram uma vida curta!

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10 mascotes dos games que tiveram uma vida curta!

Por Raphael Martins

Mesmo antes da existência de Mario e Sonic, vários games já tinham seus mascotes, estrelas de jogos clássicos que se tornaram famosos e renderam muita grana para produtoras e casas de arcade. Depois que eles surgiram e conquistaram o mundo, então, todo estúdio queria um personagem de sucesso para chamar de seu.

Logicamente, nem todo mundo conseguiu. Alguns esbanjavam carisma e mostravam promessa, outros nem tanto, mas todos eles ficaram pelo caminho e foram deixados para trás pela indústria, apesar de morarem no coração de alguns fãs.

Vamos relembrar alguns deles?

Alex Kidd

Bem antes da existência do Sonic, a Sega já tinha um mascote criado para bater de frente com o Mario: Alex Kidd, o príncipe guerreiro de Radactian, que marcou época no Master System.

O personagem protagonizou apenas seis jogos, a maioria deles no console de 8 bits da Sega, que fez muito sucesso no Brasil e na Europa mas fracassou no Japão e nos Estados Unidos. Eles tinham muita qualidade, mas as baixas vendas do Master System não contribuíram muito para a popularidade do personagem.

Seu último jogo foi Alex Kidd in Shinobi World, lançado em 1990. De lá para cá, foram apenas algumas participações especiais em jogos de Sega e olhe lá.

Cool Spot

Cool Spot é uma mancha vermelha com bracinhos, perninhas e um óculos escuro, cheio de atitude. Era o mascote da marca de refrigerantes 7 Up e tentou fazer o mesmo sucesso no mundo dos games.

O game do personagem, lançado em 1993 para todas as principais plataformas da época, foi muito bem recebido e rendeu elogios das principais revistas de vídeo game do mundo. Ganhou uma sequência em 1995 chamada Spot Goes to Hollywood, mas depois disso, nunca mais.

Zool

Zool foi a tentativa da Commodore de dar um mascote ao seu PC, o AMIGA, mas não deu lá muito certo. Vendido como uma espécie de ninja de outra dimensão, o jogo de plataforma falhou em apresentar novidades que o diferenciassem de seus muitos concorrentes, e a jogabilidade deficiente não ajudava em nada.

Mais estranho ainda era que o jogo era patrocinado pela empresa de doces Chupa Chups (???), que parecia estar por toda parte, da tela de abertura aos cenários, todos coloridos e cheios de doces.

Gex

Neste game de plataforma, você controla o geco Gex, que foi sugado para dentro de sua tv pelo vilão Rez. Lá, ele deve passar por 4 mundos, ou "canais", cada um com um tema diferente, até seu confronto final com Rez.

Com gráficos em 2.5d, Gex podia grudar e subir superfícies, destruir paredes com sua cauda e engolir inimigos, que também podiam ser destruídos pulando em cima deles.

Foi criado para servir como mascote do console 3DO, mas assim como o aparelho, teve uma vida muito curta. Rendeu três jogos, sendo o primeiro deles o melhor de todos.

Aero The Acro-Bat

Controlando o morcego acrobata Aero, seu objetivo era lutar contra as forças do vilão Edgar Ekto, que queria destruir o circo onde o bichinho trabalhava. Os controles respondiam muito bem e o game era divertido, mas apesar disso, a coisa parou por aí.

A intenção da Universal Interactive era que Aero se tornasse seu mascote, mas devido à curta vida do personagem nos games, não deu. O jogo teve uma sequência e mais um derivado, Zero: The Kamikaze Squirrel.

Klonoa

Assim como o Pac-Man, Klonoa também foi um dos mascotes da produtora japonesa Namco e protagonizou excelentes jogos de plataforma entre 1996 e 2002, fazendo um sucesso considerável no Japão.

Um misto de coelho e felino, Klonoa pode usar suas enormes orelhas para voar e está sempre acompanhado de sua prancha, que ele pode usar em lugares onde tenham neve, areia ou água.

Não tem um jogo novo desde o Game Boy Advance, mas fez participações especiais em títulos como Namco x Capcom e Tales of Symphonia.

Titus The Fox

A raposinha Titus era o mascote da developer francesa de mesmo nome, mais conhecida por games como Automobili Lamborghini, RoboCop e o infame Superman 64. Não podia dar coisa boa, né?

A missão de Titus é a clássica "resgate sua namorada", e os jogadores devem sobreviver a 15 fases cheias de inimigos e foi lançado para os PCs em 1991.

Não se culpe se você não lembrar dele. Ninguém lembra.

Croc

Croc foi um dos primeiros jogos de plataforma em 3D que o PlayStation recebeu, e por isso fez um certo barulho na época. Com um estilo de jogo muito similar a Super Mario 64, foi elogiado pela imprensa especializada da época e vendeu bem o suficiente para ganhar uma sequência em 1999.

Marcou a vida de muita gente na época do PS1, mas não vê um novo lançamento desde 2000, quando foram feitos joguinhos para celulares. Um desenho animado estava nos planos da Fox, mas nunca aconteceu.

Sparkster

Sparkster é o astro da série Rocket Knight, da Konami. Ele é um marsupial usando uma armadura inspirada nos cavaleiros medievais, e é equipado com foguetes em suas costas, que lhe permitem voar e se impulsionar contra inimigos, além de uma espada que pode disparar raios de energia.

Teve apenas dois jogos, lançados para o Mega Drive o Super Nintendo, mas ambos eram excelentes, apresentando uma trilha sonora épica, jogabilidade sólida e uma dificuldade acima da média.

Bonk

O PC Engine, ou TurboGrafx-16, como ficou conhecido nos Estados Unidos, tinha no careca cabeçudo Bonk seu principal personagem. Deu certo no Japão, mas falhou no mercado americano.

Depois que o TurboGrafx-16 foi descontinuado, o personagem migrou para o SNES, onde ganhou dois divertidos jogos de plataforma. O primeiro ganhou um remake para GameCube em 2003.