10 Maiores polêmicas envolvendo games!
10 Maiores polêmicas envolvendo games!
Desde que o mundo é mundo (nos videogames) existem polêmicas envolvendo os games. Mesmo que seja algo simples, como sua mãe dizendo que o seu Super Nintendo iria estragar a televisão, ou coisas mais pesadas como jogos onde você encarna um psicopata, as polêmicas nos jogos sempre estiveram lá. E agora, vamos trazer algumas das maiores para você se lembrar.

Carmageddon
Talvez uma das polêmicas mais clássicas envolvendo jogos eletrônicos, que talvez muitos até nem lembrem mais. Quando o jogo Carmageddon foi lançado rolou um alvoroço mundial. Pais não sabiam como reagir e faziam simplesmente de tudo para manter seus filhos longe do famigerado jogo que passou na TV. O problema era que você entrava em um carro e se divertia atropelando pessoas, incluindo mulheres, crianças e idosos. O jogo, inclusive, era bastante explícito com as mortes e, se hoje nós ainda temos problemas com jogos violentos demais, mesmo com o sistema de classificação etária, imagina naquela época em que jogos de videogame ainda eram vistos como coisas voltadas para criança.

Hatred
Desde Carmagedon o tempo passou, os jogos evoluíram e, com eles, a capacidade de criar polêmica. Se um jogo onde você pega um carro e atropela pessoas inocentes não chocava mais tanto quanto antigamente, por que não elevar o nível, não é? Eis que surge Hatred, um jogo onde você encarna um assassino psicopata que cansou da vida e resolveu sair pelas ruas da cidade matando inocentes. O objetivo do jogo é nada mais do que matar o máximo de inocentes da maneira mais criativa possível e nada mais.
O jogo ganhou as manchetes dos mais diversos jornais ao redor do mundo e foi retirado da Steam Green Light por conta de seu conteúdo.

Yu-Gi-Oh!
Um exemplo um pouco diferente dos anteriores, visto que ele não se restringe unicamente aos jogos eletrônicos. Quando o anime de Yu-Gi-Oh! estourou no mundo, logo estourou também a venda dos jogos de videogame e dos card games. Não precisa ser nenhum vidente para prever que, quando um jogo faz muito sucesso (principalmente no Brasil) e envolve invocações de criaturas e cartas mágicas com nomes como "Mago Negro" e "Rei Caveira", é quase como matemática básica que, muito em breve, apareceriam as pessoas associando o jogo com satanismo e coisas parecidas.
Foi exatamente isso que aconteceu no Brasil, tendo situações onde o jogo foi levado para a TV aberta e, abertamente, sendo associado como "coisa do capeta".

Resident Evil 5
A franquia Resident Evil já está no mercado há muitos anos e, mesmo que o jogo tenha uma violência explícita e cenas de terror (em muitos dos jogos), a franquia de zumbis da Capcom nunca havia enfrentado nenhuma polêmica muito séria. Isso durou até o anúncio de Resident Evil 5, com seu trailer mostrando Chris Redfield, um notório soldado caucasiano americano, invadindo uma localidade africana e atirando em negros.
É meio difícil de acreditar que o setor de Marketing da Capcom não previu que isso daria problemas. O jogo foi acusado de racismo, entre outras coisas mais pesadas, mas no fim das contas, com o lançamento, a polêmica amenizou e as pessoas voltaram a se focar na qualidade (ou falta dela).

Call of Duty: Modern Warfare 2
Call of Duty também é uma franquia respeitada e aclamada pelos gamers, mas nem ela escapou de participar de uma boa polêmica, graças a uma missão - que posteriormente se tornou algo opcional, visto o tamanho da polêmica. Na missão No Russian, de Modern Warfare 2, você assume o papel de um terrorista que precisa invadir um aeroporto russo e metralhar centenas e centenas de civis sem nenhum motivo aparente. Fica difícil defender isso.

Custer's Revenge
Vamos para os clássicos! Nem mesmo os jogos de Atari escaparam, provando que desde que videogames existem as polêmicas e controvérsias acompanham eles.
Em Custer's Revenge nós temos um claro exemplo de como as coisas, antigamente, eram meio erradas. Obviamente, na época do Atari, videogames eram produtos voltados exclusivamente para um público infantil e, então temos o lançamento de Custer's Revenge, que é um jogo onde você assume o papel de um caubói com o pênis de fora e sua missão é desviar das flechas dos índios para que você possa estuprar uma índia.
Eu não preciso falar mais nada, preciso?

Counter Strike
Counter Strike talvez tenha sido uma das maiores febres de games no Brasil. Ao redor do mundo, também fez bastante sucesso, mas arrisco dizer que a receptividade dele aqui foi uma das maiores no planeta.
Mas em Janeiro de 2008, o jogo foi simplesmente proibido no Brasil, pois de acordo com o Procon "o jogo Counter-Strike reproduz a guerra entre bandidos e policiais e impressiona pelo realismo. No vídeo-game, traficantes do Rio de Janeiro sequestram e levam para um morro três representantes da Organização das Nações Unidas. A polícia invade o local e é recebida a tiros. O participante pode escolher o lado do crime: virar bandido para defender a favela sob seu domínio. Quanto mais PMs matar, mais pontos. A trilha sonora é um funk proibido."
Bom, isso não impediu o Brasil de ser o atual campeão mundial de CS: GO.

Everquest
Juntamente com o Counter Strike, outro jogo acabou sendo proibido no Brasil na mesma época. Estamos falando de Everquest, que você pode se perguntar o que um RPG tão interessante poderia ter de ruim para causar tamanha polêmica e proibição, não é?
O Procon também achou que Everquest era nocivo para a saúde, já que os jogadores apresentavam sintomas semelhantes ao de viciados em drogas e entorpecentes.
O comunicado da Superintendência de Proteção ao Consumidor afirma que Everquest "leva o jogador ao total desvirtuamento e conflitos psicológicos 'pesados'; pois as tarefas que este recebe, podem ser boas ou más".

Bully
Esses não foram os únicos jogos que causaram polêmica o suficiente para as vendas serem proibidas no Brasil. Em 2009, a comercialização do jogo "Bully" também foi proibida. Você pode até estranhar e achar que isso não é verdade, mas é porque o jogo continuou sendo vendido em sua versão "genérica" e como a maioria das pessoas jogava Playstation 2 desbloqueado aqui no Brasil, essa proibição não surtiu tanto efeito.
A acusação em forma do juiz Flávio Mendes Rebelo, declarou que o game retratava "situações ditadas pela violência, provocação, corrupção, humilhação e professores inescrupulosos, nocivo à formação de crianças e adolescentes e ao público em geral".

Pokémon GO
Essa ainda está fresquinha na mente das pessoas. Pokémon GO foi uma das maiores febres da história dos games e como dito anteriormente, se um jogo vira uma febre mundial, ele vai causar polêmica de alguma maneira.
Como o jogo necessita que as pessoas estejam andando nas ruas para encontrar os Pokémon, não demorou muito para que os primeiros relatos de assaltos, atropelamentos, acidentes de trânsito e invasão de propriedade começassem a surgir (fora os diversos frenesis coletivos quando um Pokémon raro aparecia). Por conta disso, muitas pessoas começaram a criar aversão ao jogo e a expressar seu completo repúdio ao lançamento da Niantic, não passava um dia sem que alguma matéria de jornal ou artigo desse uma opinião crucificando Pokémon GO.
Além disso, tivemos o já esperado problema da associação do jogo com "coisa do capeta", mas isso já é comum da franquia Pokémon como um todo desde seu lançamento em Pokémon Red.
Ocorreu até uma série polêmica, que seria engraçado se não fosse trágico, onde um Koffing foi encontrado dentro do museu do Holocausto nos EUA, exatamente dentro da área que homenageava aqueles que morreram nas câmaras de gás de Hitler.
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