10 Maiores distopias do cinema!

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10 Maiores distopias do cinema!

Por Lucas Rafael

Os filmes que apresentam distopias geralmente funcionam de maneira preventiva, satirizando ou exagerando certos aspectos sociais para pintar ficções com governos totalitários, autoritários, em que a sociedade vive sob algum tipo de opressão. Nesta lista, separamos as 10 maiores distopias retratadas nos cinemas. Faltou alguma que você julga essencial? Fale pra gente nos comentários!

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Jogos Vorazes

A nação de Panem, retratada através dos livros e filmes da franquia Jogos Vorazes, pinta um governo totalitário e opressor ditado pela Capital, que regula cada um dos treze distritos em torno da produção de bens para reestabelcer a nação.

Um termômetro da maldade sem limites da Capital é a realização dos Jogos Vorazes que intitulam a franquia: um evento sadístico no qual um garoto e uma garota devem lutar até a morte, televisionado como forma de entretenimento para toda a nação.

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Equilibrium

O que torna os seres humanos instáveis e imprevisíveis são certamente seus sentimentos, certo? E se o governo encontrasse uma maneira de neutralizar os sentimentos da população através de um medicamento obrigatório? Esses são o fundamentos de Equilibrium, filme com Christian Bale que mostra um homem se libertando dos efeitos do remédio e percebendo o poder que os sentimentos tem sobre a forma humana, permitindo assim que ele se rebele.

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Matrix

Matrix possivelmente apresenta uma das distopias mais assustadoras de todas.

Aqui, a humanidade vive em um sonho, acreditando que a realidade está intacta e vivendo um dia de cada vez imersos em uma ilusão de comodidade, enquanto na realidade, o mundo foi tomado por máquinas que confinam a humanidade em um sono ilusório.

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V de Vingança

Nesta adaptação de uma HQ de Alan Moore, vemos um sistema governamental opressor imposto pela nação, comandado por fascistas corruptos que se aproveitam da sociedade.

É neste cenário que surge V, um indivíduo solitário com uma máscara de Guy Fawkes que busca derrubar o sistema a qualquer custo.

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1984

1984 é possivelmente uma das maiores referências quando falamos em distopias. No livro de George Orwell, conhecemos o Grande Irmão, uma figura imponente com a promessa de vigilância constante sob a população. Aqui, o governo é extremamente opressor, manipulando informações, usando a mídia para distorcer até mesmo o passado e agindo de maneira ferina contra qualquer um que demonstre indícios de se rebelar.

O mundo distópico que Orwell cria tão friamente em seu livro já foi transposto para os cinemas duas vezes, sendo que a melhor adaptação foi o lançado em 1984 (rá) dirigido por Michael Redford e protagonizado por John Hurt.

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Blade Runner

Uma característica destaque das distopias cinematográficas é demonstrar um estado social em que as coisas deram obviamente errado. Em Blade Runner (1982), vemos uma sociedade suja, corroída e débil servindo como pano de fundo para as andanças do caçador de androides Rick Deckard (Harrison Ford). Na versão mais recente deste universo, Blade Runner 2049, somos aprofundados um pouco mais nesta distopia, aprendendo como o controle industrial ali é imponente em um mundo repleto de logomarcas tingidas de neon que espalham seu brilho sob uma população alienada e desesperançada.

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Expresso do Amanhã

Adaptando a excelente HQ O Perfuraneve, este filme de Bong Joon-Ho com Chris Evans demonstra um mundo destruído pelas consequências do aquecimento global, com apenas um trem servindo como o bastião da humanidade, vagando por uma paisagem desolada.

No trem em questão, vemos uma sociedade fragmentada entre classes sociais, com os mais ricos habitando os vagões da frente, enquanto os mais pobres lutam para deixar a clausura dos vagões de trás.

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Metrópolis

Agradeçam ao diretor Fritz Lang por ter criado umas das obras mais influentes do cinema em termos de ficção-científica distópica.

No épico Metrópolis, acompanhamos a luta entre a classe trabalhadora e os planejadores de uma cidade titânica e futurística. Diversos filmes posteriores bebem da influência distópica de Metrópolis tanto em termos estéticos quanto na questão do debate moral que o filme oferece.

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Filhos da Esperança

Na sociedade retratada em Filhos da Esperança, uma nova criança ainda não nasceu no mundo por duas décadas. Lentamente, o sistema desliza em direção ao caos.

Neste meio de tensão política e social, o foco aqui é o governo britânico, que apela para práticas opressoras na busca pela ordem. A trama foca em Theo (Clive Owen), um ex-ativista que, ao ser contatado pela sua ex-esposa, precisa proteger a única mulher grávida do mundo no meio da zona de guerra contínua que o planeta vêm se tornando.

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Laranja Mecânica

Laranja Mecânica é um filme que ataca todas as frontes, mostrando Alex, um adolescente marginal e violento que lidera uma gangue. Sendo instituído em uma terapia governamental, Alex acaba curado ao ser forçadamente exposto a atos de violência, tornando-se tão fragilizado que acaba sofrendo nas mãos de uma violência que ele ajudou a perpetuar anos antes.

Considerado um dos maiores clássicos distópicos, a trama adapta o livro de Anthony Burgess, uma obra que explora a importância do livre-arbítrio, circulando entre as definições do bem e do mal.