10 games onde jogamos com o vilão!
10 games onde jogamos com o vilão!
Humildemente tocando o terror…
Atenção: Alerta de Spoilers!
Estamos acostumados com o senso de protagonismo heroico das mídias, a jornada do herói, os desafios superados pelo mocinho ou mocinha.
Mas e quando a narrativa inverte os papéis e traz uma abordagem menos maniqueísta da coisa, fazendo com que você, o jogador, controle o mau elemento daquele universo?
Esse outro lado da moeda já foi explorado em diversos jogos e, nesta lista, trazemos 10 jogos onde podemos controlar o vilão.

Infamous
Infamous entra na lista por permitir que o jogador decida o caminho que deseja traçar através de um sistema de escolhas. Após assumir o controle sob um protagonista que adquire poderes, fica ao seu critério levá-lo pelo caminho do heroísmo ou da vilania.

Rampage
Um jogo sobre controlar um kaiju (monstro gigante) com o objetivo de aterrorizar uma cidade e seus habitantes, devastando quarteirões caoticamente, certamente não configura um comportamento heroico. Acontece que essa é a proposta de Rampage, franquia clássica de jogos que está prestes a ganhar um filme estrelando The Rock.

Injustice
Bem, Injustice é um game sobre heróis e vilões caindo na porrada, logo, naturalmente você pode controlar os vilões da história aqui. O interessante é como a trama subverte os arquétipos heroicos: em ambos os jogos de Injustice, o Superman está longe de ser o mocinho.

Braid
Braid pode parecer o seu típico game de plataforma na superfície, mas acredite, ele esconde muito mais do que os olhos encontram, o que inclui a natureza maligna do protagonista, Tim.
O jogo segue uma fórmula de herói tentando salvar a princesa do castelo. No entanto, as coisas mudam de figura nas fases finais, quando é revelado que a princesa estava sempre fugindo de Tim, e que ele é - supostamente - o vilão, desde o princípio do game.

Dungeon Keeper
Antes de virar um jogo para celular, a franquia Dungeon Keeper oferecia um twist interessante no conceito de jogos como Diablo, onde você não explora as dungeons: você é a mente maligna tentando defender os tesouros dela, controlando lacaios submissos e configurando armadilhas para acabar com a graça de qualquer heroizinho metido a aventureiro.

Destroy All Humans!
O título deste aqui já é bem sugestivo: destrua todos os humanos.
O jogo permite que você solte o terror na humanidade controlando o alien Crypto, que precisa colher cérebros humanos para garantir a sobrevivência de sua raça, visando também assumir o governo americano.

Bioshock Infinite
Em Bioshock, existe um spoiler acerca deste item, então se você não quer saber a natureza dessa revelação e como ela ocorre, é bom ir pulando para o próximo item.
Bioshock Infinite nos coloca no controle de Booker DeWitt, visando resgatar a menina Elizabeth da cidade aérea de Columbia, que é controlada por Comstock, uma figura religiosa manipuladora.
Embora Booker não seja exatamente a versão maligna de Comstock, a reviravolta final do game explica que ambos os personagens são a mesma pessoa advindas de dimensões diferentes. Um verdadeiro mindfuck.

Wario Land
E que tal jogar com um dos vilões que é praticamente o contrário de tudo que o maior dos heróis dos jogos de plataforma é?
Bem-vindo à Wario Land, jogo que te permite exatamente o descrito acima. A trama aqui não é sequestrar a princesa, mas sim conquistar um castelo maior que o de Mario com a ajuda de um gênio que precisa de moedas.

Overlord
Já pensou um jogo que permita ao jogador ser o Senhor das Sombras? Um verdadeiro Sauron desmedido, tocando o terror na era medieval com a ajuda de um séquito de seguidores demoníacos?
Esta é a proposta de Overlord, jogo que mescla ação em terceira-pessoa com estratégia, pintando seu personagem com camadas de anti-heroísmo, embora exista um medidor de corrupção, que mede o quão terrível o jogador é em suas ações, desbloqueando diferentes habilidades e feitiços, podendo afetar até mesmo a narrativa do jogo e sua conclusão.

Lucius
Um jogo no qual o protagonista é o anticristo, uma criança de seis anos com poderes sobrenaturais, usando-os para criar "acidentes" que eliminam a vida de pessoas. Certamente um comportamento nada digno de um protagonista heroico.