10 filmes que são ruins, mas amamos!

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10 filmes que são ruins, mas amamos!

Por Raphael Martins

Na internet, existe um termo chamado “guilty pleasure”, que ficou bastante popular há alguns anos. Significa que você gosta de algo que sabe que não deveria, mas não consegue evitar. E todo mundo tem algum filme do qual tem toda a consciência de que é ruim, mas ama mesmo assim.

Nessa lista, vamos apresentar alguns filmes cuja qualidade, seja do roteiro, das atuações os dos efeitos especiais, é questionável, mas que tem gente que adora e não está nem aí!

The Room (2003)

Um grande clássico do mal gosto, The Room é brega, cafona, mal editado e tem atuações tão constrangedoras quanto os diálogos de seu roteiro, mas ainda assim consegue ser extremamente divertido se você estiver acompanhado das pessoas certas e no espírito da mais pura zoeira.

A história por trás do filme é ainda mais maluca, tanto que um filme inteirinho foi feito para contá-la, O Artista do Desastre, estrelado por James Franco.

Star Wars - Episódio I: A Ameaça Fantasma (1999)

Extremamente mal recebido na época de seu lançamento, este filme jogou uma sombra no resto da trilogia prequel da saga espacial, que passaram a ser aguardados com mais preocupação do que esperança pelos fãs.

Contudo, ele foi ficando melhor visto ao longo dos anos, apesar de seus muitos problemas. E é sempre bom ver os Jedi lutando com seus sabres de luz, algo que esse filme tem de sobra.

Guerreiro Americano (1985)

Fruto de uma época onde o cinema explorava até não poder mais o mito dos Ninjas, especialmente as produções de baixo orçamento, Guerreiro Americano foi produzido pela Cannon Films, a melhor pior produtora do mundo.

Na história, um soldado americano durão criado por um mestre ninja deve usar todo seu arsenal, habilidades de combate e frases de efeito para derrubar uma organização ninja do mal.

Mais clichê e sensacional que isso, impossível.

Mestres do Universo (1987)

Mais uma pérola da Cannon Films, que nos anos 80 foi uma verdadeira máquina de produzir uma quantidade insana de filmes tão ruins quanto memoráveis.

Alguns deles se tornaram muito queridos no Brasil, como a versão em live action do He-Man, um dos desenhos animados mais populares da época por aqui.

Estrelado por Dolph Lundgren, que estava canastríssimo aqui, o filme diverte, apesar dos vários momentos de vergonha alheia.

Um Herói de Brinquedo (1996)

Arnold Schwarzenegger é mais conhecido por seus filmes de ação ininterrupta, mas já se aventurou pelo ramo da comédia. Uma dessas aventuras foi Um Herói de Brinquedo, onde o ator entrega uma performance genuinamente divertida.

No filme, Schwarza vive um pai que se esforça até demais para comprar ao filho um boneco super procurado para o natal, e se mete em um monte de situações constrangedoras para isso.

Tem muitos momentos desnecessários e até bobos, mas dá aquela aquecida gostosa no coração se você assistí-lo durante a época do natal.

Serpentes a Bordo (2006)

Samuel L. Jackson vive um policial durão que está num avião cheio de cobras extremamente venenosas e perigosas. Pronto, a história é essa.

Ela não precisa ser muito mais do que isso, afinal temos Samuel L. Jackson à vontade em um papel que exige que ele dispare tantas balas quanto frases de efeito, o que se for visto com o estado de espírito certo, pode ser divertido à beça.

Street Fighter: A Batalha Final

A única coisa mais zoada que o filme de Street Fighter foi a produção do filme de Street Fighter, que teve direito a Van Damme louco na droga, orçamento estourado, roteiro sendo mudado aos 45 do segundo tempo e inúmeros atrasos de seu protagonista durante as gravações, isso quando ele aparecia.

Mas mesmo com tudo isso, se você deixar a lore do jogo de lado por um momento e pensar no filme como sendo apenas um filme qualquer, ele não decepciona (muito), entregando lutas legais e diálogos divertidos, especialmente os de Bison, interpretado pelo sempre competentíssimo Raul Julia.

O Grande Dragão Branco (1988)

Mais um clássico da Cannon Films e mais um clássico de Jean Claude Van Damme. Na verdade, esse foi o filme que o lançou ao estrelato e o tornou conhecido em todo o mundo, o transformando no herói de ação de toda uma geração.

De ruim mesmo, só as situações clichês e as atuações meia boca, mas todo o resto é simplesmente maravilhoso se você é um fã de filmes de luta com uma história batida (com o perdão do trocadilho).

Destaque para a trilha sonora, cheia de power ballads oitentistas capazes de empolgar até hoje.

Congo (1995)

Uma cientista vai atrás do marido desaparecido nas selvas do Congo, acompanhada por uma equipe de profissionais. No caminho dela, gorilas furiosos e com sede de sangue. Essa é a premissa desse filme, baseado em um livro do mesmo autor de Jurassic Park.

Ele é até divertido, mas indiscutivelmente ruim. Além de os gorilas feitos por animatrônicos não convencerem, a trupe da cientista tem Amy, um filhote de gorila... que fala.

Sim, você não leu errado. É um gorila falante.

Stallone Cobra (1986)

Não tem jeito, a Cannon Films era a rainha dos filmes mais "é ruim mas é bom" dos anos 80, e uma das produções mais lembradas de toda a trajetória do estúdio é Stallone Cobra, que exalava testosterona, porrada e explosões.

Apesar de ter fracassado nos Estados Unidos e de ter rendido a Sylvester Stallone duas indicações ao Framboesa de Ouro, foi um enorme sucesso em outras partes do mundo, inclusive no Brasil, onde é lembrado até hoje por seus diálogos simplesmente épicos.