10 filmes que são melhores que os livros!

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10 filmes que são melhores que os livros!

Por Lucas Rafael

Alguns filmes baseados em livros simplesmente transcenderam seu material fonte. Nenhum livro é perfeito, nem nenhum filme, por isso, é notável que nestas adaptações existe um cuidado ímpar em extrair o que há de melhor da narrativa literária enquanto se trina aquilo é fútil.

Nesta lista, separamos 10 filmes inspirados em livros que são, simplesmente, melhores que o material-fonte.

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Tubarão (1975)

O livro de Peter Benchley é bacana. Ainda assim, existem algumas subtramas que não fizeram falta no filme de Spielberg. Através da adaptação, o diretor preservou o clima de crítica social presente na literatura, enquanto conseguiu tornar o tubarão algo ainda mais assustador e ominoso.

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Duro de Matar (1988)

Geralmente, as pessoas nem sabem que Duro de Matar adapta um livro, o que por si só já diz algo sobre o quão eclipsado foi o material fonte.

Parte disso se deve ao fato do livro de Roderick Thorp ser um thriller ao invés de ação, algo que o desvencilha da tônica do filme - considerado um dos maiores longas de ação de todos os tempos graças às cenas intensas e um roteiro intrincado.

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Jurassic Park (1993)

Os livros de Michael Crichton são incríveis, sim. Mas ainda assim, existe uma magia imperando em cada pixel do primeiro Jurassic Park que nos lembra o motivo de amarmos tanto cinema. Da trilha-sonora aos dinossauros animatrônicos, é um filme tão aventureiro e mágico que fica difícil transmitir o mesmo senso através de palavras.

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Tropas Estelares (1997)

Robert A. Heinlein é um dos grandes da ficção científica. Seus livros são constantemente debatidos pelas ideias que apresentam. É aí que entra o problema com Tropas Estelares.

O livro é analisado por muitos como algo pró-militarista, sendo que alguns taxam a narrativa até mesmo de fascista. O filme de Paul Verhoeven, no entanto, é um clássico dos anos 90, carregando uma forte mensagem anti-guerra regada de ironia.

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A Princesa Prometida (1987)

Rob Reiner é um dos melhores diretores quanto se trata de adaptações de livro, justamente por sempre conseguir elevar o material com o qual trabalha. As melhores adaptações de Stephen King levam a assinatura de Reiner, por exemplo.

Ainda assim, um dos destaques presentes no currículo do diretor é A Princesa Prometida. O livro de William Goldman é divertido e leve, mas o longa de Reiner imbui toda a narrativa com uma personalidade muito mais vibrante, bem-humorada e aventureira.

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O Silêncio dos Inocentes (1991)

O livro de Thomas Harris é okay, mas o roteiro adaptado por Ted Tally no filme de Jonathan Demme deu uma elevada respeitável ao material.

A atuação de Anthony Hopkins como Hannibal por si só já eleva o longa perante ao que é descrito no livro.

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Filhos da Esperança (2006)

O livro de P.D. James é muito bom, e o filme respeita seu material-fonte mantendo intactas as ideias principais da trama. No entanto, as alterações feitas pelo diretor Alfonso Cuarón e sua equipe beneficiam o ritmo frenético do filme, repleto de planos sequência absurdos que hipnotizam qualquer espectador.

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Clube da Luta (1999)

Chuck Palahniuk é um escritor de culto, e falar que o filme é melhor que o livro pode ser cutucar a onça com vara curta. Mas vamos lá. O filme é melhor que o livro.

Embora o estilo de Palahniuk seja bastante distinto e divertido de se ler, é quase como se o livro de Clube da Luta tivesse sido escrito para virar o filme de David Fincher.

Fincher trabalha de maneira primorosa a excentricidade da narrativa de Palahniuk, entregando um produto com muito mais vida e pinceladas mordazes do que os capítulos do livro.

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O Poderoso Chefão (1972)

O livro de Mario Puzo é legal, mas perde muito de seu impacto se desviando por subtramas fracas e se aprofundando em detalhes medíocres que arrastam a leitura. O filme Francis Ford Coppola se trata de uma obra prima máxima do cinema justamente por eliminar tudo aquilo que é pífio no livro.

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Psicose (1960)

Por mais intrigante que seja o livro de Joseph Stefano, ele não arranha a narrativa construída no filme Psicose.

O filme trabalha muito melhor o personagem psicopata Norman Bates, além de ser muito mais fluído e surpreendente em sua trama, matando a protagonista no meio do filme.