10 elementos dos X-Men das HQs que não foram adaptados nos cinemas!

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10 elementos dos X-Men das HQs que não foram adaptados nos cinemas!

Por Gus Fiaux
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Genosha

Uma nação insular situada no Oceano Índico, Genosha teve uma importância fundamental nas histórias dos X-Men ao longo dos anos. Primeiramente, o país foi mostrado como uma representação alegórica do apartheid na África. Depois disso, ele se tornou uma espécie de campo de trabalho escravo mutante, até se tornar um refúgio para a população com gene X ativo.

Em qualquer uma dessas fases, Genosha sempre teve uma história muito rica, que renderia vários debates e difusões de conceitos ideológicos, porém, a ilha nunca foi retratada nos cinemas.

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Mutações inúteis

Embora a fase de Grant Morrison, com os X-Men, tenha sido amplamente inspirada nos filmes da Fox, o cinema não chegou a considerar essa inspiração. Um dos conceitos mais abordados em todo o run do autor no título mutante é a ideia de mutações sem sentido, despropositais ou inúteis.

Afinal, é muito legal ter telecinese ou fator regenerativo, mas nunca se para pra pensar em mutações que realmente não tem uso tático, como ter três rostos, ser meio-pássaro e não voar, ou ter várias bocas por todo o corpo. Nos cinemas, todos os mutantes retratados possuem uma genética muito conveniente para seus propósitos.

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Morlocks

Ainda pensando nisso, uma ideia muito interessante das HQs que - ainda - não foi abordada nos cinemas é a questão dos Morlocks. Tratam-se de mutantes cujos dons os deixaram tão desfigurados, que acabaram tendo de morar nos esgotos de Nova York para evitar a convivência e o preconceito com seres humanos normais.

Essa ideia é genial, considerando o quanto é trabalhado a distinção entre os mutantes com mutações "invisíveis" (Jean, Ororo, Xavier), e como, apesar de sofrerem, eles não passam pela metade dos problemas dos Morlocks.

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Dimensões alternativas

Ainda que Dias de um Futuro Esquecido tenha inserido o conceito de terras alternativas, através da viagem no tempo realizada pelo Wolverine, a ideia de dimensões alternativas - que é bem mais presente nos quadrinhos - jamais foi inserida nos filmes da Fox.

Basicamente, uma terra alternativa surge quando ela retrata a mesma realidade onde eventos aconteceram de formas diferentes. Já dimensões alternativas - como o limbo, o Mojoverso, a dimensão do enxofre - são mundos alternativos dentro de uma terra alternativa. E seria bem interessante ver esses mundos tomando conta da Terra....

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Misticismo

Falando no limbo, é curioso que os filmes estejam tão focados na parte científica das mutações e acabaram nunca explorando o lado místico delas, que é algo bastante presente nos quadrinhos, especialmente em personagens como Magia, Fada e Madelyne Pryor.

Algumas sagas de renome dos X-Men, como Inferno, dependem diretamente desta relação mágica, mas do jeito que isso não deve chegar tão cedo aos cinemas, não devemos esperar também por adaptações desses eventos.

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Equipes derivadas

Ainda que os X-Men sempre sejam referência como equipe, vale lembrar que o grupo não é exclusivo quando o assunto é reunião de mutantes lutando pelo bem de sua espécie e de todas as outras. Depois dos X-Men, X-Factor, X-Force, Novos Mutantes e inúmeros outros títulos foram surgindo aos poucos, expandindo essa franquia.

Porém, isso pode mudar em breve, já que a Fox já oficializou um filme focado nos Novos Mutantes. Ou seja, muito em breve, poderemos ter mais grupos derivados dos X-Men.

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Mundiais

Embora a primeira classe dos X-Men nos quadrinhos tenha um peso muito forte em tudo que foi ditado no futuro, foi a segunda geração de mutantes que definiu toda a dinâmica dos X-Men e sua relação com o mundo. Um elemento introduzido aqui, repetido a cada nova formação da equipe era a ideia de um grupo multicultural, com mutantes provenientes de todos os cantos do mundo.

Nos filmes, não é como se isso não existisse - afinal de contas, Wolverine continua sendo canadense, Ororo foi criada na África e Colossus ainda é russo -, porém, isso é escanteado de forma que o background cultural desses personagens não faz a mínima importância em suas vidas.

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Relação cósmica

Mesmo que os mutantes, nas HQs, sejam bem firmados na Terra, e grande parte de suas aventuras aconteça aqui, o espaço tem um grande impacto em suas histórias, com elementos clássicos como os Shi'ar e a Ninhada.

O Universo Cinematográfico da Fox não deve tocar nesse tema por um bom tempo, já que isso tiraria demais o foco dos personagens da Terra e sua dinâmica aqui.

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A Fênix

Já que citamos o espaço e o lado cósmico da Marvel, precisamos mencionar um elemento dos quadrinhos que ainda chegou a ser adaptado, porém, da pior maneira possível: a Fênix.

Uma entidade cósmica de vida, morte e renascimento, a Fênix viaja o cosmo em busca de um hospedeiro capaz de espalhar seu poder. Em X-Men: O Confronto Final, a história da Fênix é completamente deturpada, tirando todos os elementos reconhecíveis da personagem, quando ela e Jean Grey se tornam uma. Ela já foi representada em X-Men: Apocalipse novamente, mas ainda é cedo demais para saber se eles devem ou não fazer isso do jeito certo.

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Personalidade e individualidade

Retornando um pouco ao assunto de como o background cultural é um tanto ignorado nos filmes dos X-Men, - algo que deve mudar pós-X-Men: Apocalipse - temos toda a questão de personalidade e individualidade desses personagens, que é um fator bem menosprezado na franquia dos cinemas.

O mais interessante sobre os X-Men nas HQs é que, embora eles sejam um grupo e cada integrante seja uma célula vital nesse conjunto, todos possuem individualidade e personalidade fincada, e isso transpassa desde seus uniformes, até a forma que usam seus poderes e a maneira com que suas mutações os afetam.

Nos cinemas, isso foi pouquíssimo desenvolvido até agora, salvo exceções como Wolverine, Xavier e Magneto. X-Men: Apocalipse foi a porta de entrada para esse desenvolvimento individual dos personagens, e isso pode ser intensificado, seja através de uniformes que representem o indivíduo no grupo, arcos mais bem divididos ou, quem sabe, alguns spin-offs.