10 curiosidades sobre os bastidores de “Guardiões da Galáxia Vol. 2”!

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10 curiosidades sobre os bastidores de “Guardiões da Galáxia Vol. 2”!

Por Gus Fiaux

Depois de transportar a equipe espacial dos quadrinhos para os cinemas, transformando-a numa das franquias mais rentáveis da atual Hollywood, a Marvel sem dúvidas retornaria com esses personagens, e assim surge Guardiões da Galáxia Vol. 2, um dos filmes mais divertidos e emocionantes do estúdio.

Porém, se o longa pode nos mostrar alguma coisa é quanto a Marvel Studios e a Disney estão dispostas a investir pesado para trazer o melhor material possível para os fãs, tanto em qualidade técnica quanto no marketing e divulgação. E por trás de tudo isso, um dos grandes deuses nerds da atualidade: James Gunn.

Créditos: Divulgação

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A porta aberta para um Universo Cósmico da Marvel

Cada novo filme da Marvel serve a um propósito único e distinto, a Guardiões da Galáxia Vol. 2 tem uma das importâncias mais fundamentais dentro da história do estúdio: a de introduzir e criar tramas para um Universo Cósmico, que já está aparecendo pelas brechas, mas será escancarado definitivamente após o final da Fase 3 do Universo Cinematográfico da Marvel.

De acordo com James Gunn, o diretor por trás da franquia, o longa serve para nos apresentar um pouco do que virá a seguir, com a introdução de personagens como os integrantes dos Guardiões da Galáxia originais, os Vigias e os Soberanos. Segundo o diretor, esse será nosso primeiro vislumbre do futuro, e o Vol. 3 servirá para definir "décadas de filmes do Universo Cósmico da Marvel"

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Tecnologia e inovação

Para compor o universo cósmico e fantástico de Guardiões da Galáxia Vol. 2, James Gunn e a Marvel Studios tiveram que correr atrás de melhorias e inovações técnicas para conceber o melhor filme possível. Para se ter uma ideia, o longa foi o primeiro da história a ser gravado com câmeras Weapon Dragon 8K, um novo modelo de câmeras com várias inovações digitais, capazes de capturar uma variedade maior de cores e movimentos.

Imaginem que toda a construção de Ego, o Planeta Vivo precisou de mais de um trilhão de polígonos para a criação de efeitos visuais - e esse é considerado o maior uso de CGI da história do cinema em uma única sequência. Por outro lado, as melhorias também ajudaram os atores, já que foram desenvolvidas técnicas de maquiagem para Dave Bautista, Zoe Saldana e Karen Gillan, que levavam cerca da metade do tempo do que no primeiro filme.

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Como ele é fofinho!

Sendo o personagem mais memorável e adorável do primeiro filme, é óbvio que Groot estaria de volta, ainda que de uma forma bem diferente. No longa, conhecemos Baby Groot, que segundo James Gunn, é como se fosse o filho do gigante arbóreo original, que realmente foi destruído na colisão da nave de Ronan com o planeta de Xandar.

No Vol. 2, o desafio de construir a nova versão do Groot foi muito maior, devido ao design do personagem. Felizmente, foi um trabalho empreendido por muitos. James Gunn fez a captura de movimentos da sequência de abertura, onde vemos o jovem heroizinho dançando. Para o roteiro soar real, ele fez uma "Versão Groot" para Vin Diesel, com todas as falas do personagem traduzidas em inglês. O ator também fez um trabalho bem maior, por ter dublado o personagem para 16 línguas, em vez de 6, como no primeiro longa.

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Uma questão paterna

Um dos elementos mais importantes deixados em aberto em relação ao primeiro filme diz respeito ao pai de Peter Quill, o herói terráqueo (des)conhecido pelo nome Senhor das Estrelas. Ao final do longa, descobrimos que seu pai era uma entidade antiga e poderosa, mas não tínhamos muita ideia de quem seria. Nas HQs, a resposta é J'Son, o imperador da raça Spartax, e um costumeiro antagonista das histórias do grupo.

Para o filme, no entanto, James Gunn queria trazer algo diferente e ainda mais bizarro, e portanto, escolheu Ego, o Planeta Vivo para representar o pai de Quill. Curiosamente, na época que o filme estava em desenvolvimento, os direitos de Ego pertenciam à 20th Century Fox, e para consegui-los, a Marvel teve que fazer uma troca, permitindo que o estúdio reformulasse os poderes e o visual da Míssil Adolescente Megassônico em Deadpool, de 2016.

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Chocada pela importância de sua personagem

Quem conhece minimamente os quadrinhos de Thanos, sabe que a Nebulosa é uma personagem bem relevante, por ser neta do Titã Louco e ter um papel fundamental em Desafio Infinito, a saga que vai inspirar boa parte de Vingadores: Guerra Infinita. Contudo, a atriz que interpreta a vilã/anti-heroína, Karen Gillan, não fazia a menor ideia disso.

Nos filmes, a Nebulosa é a "filha" do Titã Louco, em vez de neta. Quando fez sua pesquisa inicial para o primeiro filme, a atriz chegou a ler Desafio Infinito e sabia do papel da personagem, mas achava que ela morreria no final do primeiro longa e seria apenas isso. Quando foi chamada para retornar para o Vol. 2 e para Guerra Infinita, ela ficou muito surpresa e feliz, e sua personagem será essencial para apresentar a figura diabólica de Thanos.

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Descrença no roteiro

Embora o filme tenha sido elogiado por seu roteiro, que criou "núcleos" de personagens que normalmente não interagiriam entre si normalmente (como Rocky Racum e Yondu, por exemplo), o script não agradou, a princípio, um dos astros mais importantes do filme: o ex-superastro de WWE Dave Bautista, que interpreta Drax, o Destruidor.

Isso aconteceu porque ele sentiu que seu personagem tinha sido mal-aproveitado ao ler o roteiro pela primeira vez - em parte porque ele esperava que James Gunn fosse seguir um caminho mais dramático com Drax, e acabou mergulhando ainda mais no teor cômico do personagem. Porém, após algum tempo, o ator entendeu como o humor serviria para apresentar camadas profundas do herói e aproveitou a oportunidade para desenvolvê-lo ainda mais.

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Gunn e Lee: criadores implacáveis

Stan Lee é um dos maiores criadores da história das HQs, e isso não há como negar. Ao lado de Jack Kirby e outros desenhistas, ele foi responsável pela criação da Marvel como conhecemos hoje. E, como de costume, ele adora participar dos filmes da editora. Porém, há uma história peculiar envolvendo sua aparição em Guardiões da Galáxia Vol. 2.

Na época em que gravou sua cena, o lendário quadrinista não estava muito bem de saúde, então foi chamado pela Marvel Studios para gravar quatro participações especiais de uma só vez, para os filmes futuros. Dessas quatro sequências gravadas, James Gunn foi o diretor de três, incluindo não apenas Vol. 2, como também Doutor Estranho e outro filme que ainda não foi revelado (mas que pode ser tanto Homem-Aranha: De Volta ao Lar, gravado na mesma época, ou os filmes posteriores, como Thor: Ragnarok, Pantera Negra e Vingadores: Guerra Infinita).

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Você ganha uma participação especial! Você também ganha uma participação especial! Todo mundo ganha uma participação especial!

Em termos de cameos e participações especiais, estamos diante do filme mais recheado de todo o Universo Cinematográfico da Marvel até o momento, e não só em termos de personagens, como também de atores e celebridades. Do Universo Marvel, vemos rostos consagrados, como os Guardiões 3000; Howad, o Pato (presente no primeiro filme); Cosmo e até mesmo Adam Warlock, de certa forma. O Grão-Mestre, que só faria sua estreia em Thor: Ragnarok, deu uma passadinha durante os créditos.

Mas em termos de vozes e atores convidados, a coisa triplica de tamanho. Michael Rosenbaum (o Lex Luthor de Smallville), Rob Zombie, Seth Green e até mesmo Miley Cyrus emprestam suas vozes para personagens do filme. Em participações físicas, temos Michelle Yeoh, Ving Rhames e, como não podemos esquecer, Sylvester Stallone e David Hasselhoff, além do lendário Stan Lee, que já foi mencionado no item anterior.

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Uma enxurrada pós-créditos

Atualmente, Guardiões da Galáxia Vol. 2 retém um grande recorde dentro do Universo Cinematográfico da Marvel, por ser o filme com a maior quantidade de cenas pós-créditos da franquia. Ao todo, são cinco cenas - um número extraordinário, mesmo fora do UCM -, em uma tentativa do diretor James Gunn de deixar os créditos mais interessantes para o público - e não bastasse isso, a própria sequência de créditos é ótima, com vários vídeos e easter-eggs.

Contudo, a versão cinematográfica acabou sendo um pouco diferente dos planos originais. De acordo com Gunn, a sequência onde vemos novamente o Stan Lee ao lado dos Vigias não estaria presente no fim do filme, mas também teríamos uma nova cena, mostrando que um dos integrantes dos Saqueadores teria sobrevivido à revolta de Yondu e a explosão da nave, e estaria muito ferido, vagando pelo espaço em destroços até ser encontrado por Mantis e Gamora.

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Uma nova surpresa escondida

Assim como o primeiro filme, o segundo Guardiões da Galáxia é lotado de easter-eggs e referências dos mais diversos tipos. Para os fãs de quadrinhos, é um prato cheio, já que James Gunn faz questão de que mesmo os personagens mais secundários do filme tenham o nome de heróis e vilões dos quadrinhos, ainda que obscuros. Isso gera uma caça de easter-eggs muito boa, para quem tem tempo e disposição.

E, mantendo a tradição, o diretor também inseriu um easter-egg secreto e muito escondido no filme. Até agora, ninguém conseguiu decifrar sequer uma parte do mistério, embora alguns suspeitem que tenha a ver com as coordenadas dos planetas e locações que aparecem ao longo do filme. Até alguém descobrir, continuarem re-assistindo incessantemente em busca dos mínimos detalhes.

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Caso tenha perdido...

Para aproveitar e relembrar todos os grandes clássicos do Universo Cinematográfico da Marvel enquanto se prepara para a aguardada estreia de Vingadores: Guerra Infinita, não deixe de conferir também nossas listas anteriores de bastidores dos filmes, que você confere clicando nos links abaixo: