Oi meu nome é Samara, tenho 14 anos (Teria se estivesse viva).

A antagonista de “O Chamado” de 2002, Samara Morgan, atormentou a cabeça de muita gente e deixou todo mundo paranoico com fitas de vídeo e telefones. Interpretada por Daveigh Chase, a personagem ficou marcada no universo do terror e nas correntes do Orkut. Repasse essa lista para mais 10 pessoas ou você vai sentir a presença dela essa noite.

O maior clássico do terror trouxe Linda Blair como Regan MacNeil, que, junto com a Samara, é responsável pelos maiores sustos da internet, naqueles jogos suspeitos que viajavam pelos chats do MSN. Regan é possuída pelo demônio Pazuzu e protagoniza as cenas mais icônicas do terror, traumatizando pessoas até hoje.

Se tem um autor que gosta de usar a imagem da criança no macabro, esse é o Stephen King. A adaptação de “O Iluminado”, dirigido por Stanley Kubrick, excomungada por King, trouxe Danny Lloyd como Danny Torrance, o filho de Jack e Wendy, e seu amigo imaginário, Tony, com a clássica cena do dedinho no espelho e as premonições no hotel. Mesmo sem todo o sobrenatural envolto no personagem, o menino é amedrontador por si só.

Ainda em “O Iluminado”, em uma das cenas mais grandiosas do filme, temos as gêmeas Grady e a belíssima e aterradora cena do corredor. Sem mais, essas meninas não são iluminadas não.

O filme de 1999, sobre as visões fantasmagóricas de Cole Sear, interpretado por Haley Joel Osment, nos faz ficar tão paranoicos quanto o menino. Não é um caso exato de criança macabra, afinal o garoto está sofrendo tanto quanto a audiência, porém, a cara de terror de Cole o filme todo fica presa na memória.

Mais um baseado em Stephen King, dessa vez não só com uma, mas várias crianças macabras, “Colheita Maldita”, de 1984. O filme conta a história de uma entidade que alicia as crianças de uma cidade rural, no Nebraska, para assassinar todos os adultos em um grande ritual. Precisa falar mais alguma coisa?

A “Cidade dos Amaldiçoados”, de 1995, remake do original de 1960, transferindo a cidade em que se passa o longa da Europa para os Estados Unidos, é um dos exemplos mais claros de crianças macabras. O filme conta a história de uma pequena vila em que várias mulheres ficaram grávidas, misteriosamente, depois de um desmaio coletivo da população local por seis horas. Mantendo a gravidez, as mulheres dão a luz à crianças assustadoras, todas parecidas entre si, platinadíssimas, com poderes telepáticos e nem um pingo de humanidade. Além dos olhos vermelhos, claro.

“The Omen”, ou “A Profecia”, filme de 1976, de Richard Donner, é uma adaptação do livro de David Seltzer e conta a história da criança destinada a ser o Anticristo. Damien Thorn é, literalmente, o filho de Satã, nascido no melhor estilo ritualístico, de um chacal, na sexta hora do sexto dia do sexto mês, para trazer caos e destruição ao mundo. Um amor de criança.

Stephen King de novo, dessa vez com “Cemitério Maldito”, filme de 1989, baseado na obra de 83. A história é sobre um antigo cemitério indígena, escondido atrás de um cemitério de animais, que pode ressuscitar os mortos. A coisa se complica quando o protagonista, Louis, tem que encarar a morte de seu filho, Gage, e, no lugar de aceitar, tenta trazer o menino de volta à vida da mesma forma que tinha feito com o gato da família, no cemitério. Gage volta para o mundo dos vivos monstruoso, uma das crianças mais macabras do cinema.

Pra fechar, mais icônico que sua mãe, que é a antagonista principal do filme, Toshio Saeki, de “O Grito”. O menino fantasma, da pele branca, olhos pretos e que pode estar se escondendo no cantinho escuro do seu quarto nesse momento, é um dos pontos principais do longa, lançado em 2004, mais um dos baseados em histórias japonesas, assim como “O Chamado”.