10 consoles de vídeo game que (quase) ninguém lembra!

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10 consoles de vídeo game que (quase) ninguém lembra!

Por Raphael Martins

Após a grande crise que a industria de vídeo games passou em 1983, houve quem dissesse que eles nunca mais voltariam. Ledo engano: naquele mesmo ano era lançado no Japão o Famicom, que no ocidente ficou conhecido como Nintendo Entertainment System, ou simplesmente “Nintendinho”, que reaqueceu o mercado e começou uma nova era.

Desde então, vários consoles foram disponibilizados no mercado, mas nem todos escreveram seu nome na história. Nesta lista, vamos relembrar alguns vídeo games que o tempo esqueceu. Press start!

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Commodore CDTV

O CDTVV era um vídeo game lançado pela Commodore em 1991 e era basicamente um computador Amiga 500** com um drive de CD-ROM e um controle remoto, que rodava jogos em CD.

Com a adição de alguns periféricos, como teclado, mouse e drive de disquete próprios, ganhava as funções de uma máquina Amiga normal.

Seu preço elevado, entre $500 e $800, e sua parca biblioteca de jogos o impediu de ser um sucesso, sendo rapidamente esquecido.

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Phillips CD-i

O CD-i da Phillips era um console que rodava jogos em CD, mas que fora pensado para ser muito mais que um simples vídeo game. Com sua aparência robusta, que lembrava um vídeo cassete, o aparelho foi pensado para servir como uma grande central de entretenimento, podendo ler também CDs de música.

Através de uma parceria estranha com a Nintendo, a Phillips lançou alguns jogos de Mario e Zelda para o CD-i, que tinham uma qualidade bem duvidosa. Também integrava algumas funções web, mas de maneira bem rudimentar.

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Amiga CD32

Lançado em 1993 e descontinuado menos de um ano depois, este console, que rodava mídias em CD-ROM, foi comercializado apenas na Austrália, Canadá, alguns países da Europa e, pasmem, no Brasil.

Pouquíssimas unidades foram produzidas, de modo que encontrar um a venda pode ser um desafio. Teve cerca de 175 jogos lançados, mas a qualidade deles costumava variar entre "medíocre" e "injogável".

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Memoriex VIS

Produzido pela Tandy, este console era vendido apenas na rede de lojas Radioshack e tinha funções muito parecidas com o CD-i e o Commodore CDTV, o que por si só já é um mal sinal.

Rodava com uma versão própria do Windows 3.1 e vendeu apenas 11 mil cópias. Outras unidades desse aparelho são extremamente difíceis de se encontrar.

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FM Towns Marty

Lançado apenas para o mercado japonês em 1993, este era o sucessor de um outro console que saiu apenas no Japão, o FM Towns, e rodava todos os jogos dele. Não que isso fosse lá uma grande coisa.

É considerado como o primeiro console de 32bits da história, mas foi esmagado pelo Playstation, o Saturn e o Nintendo 64.

Por ser praticamente desconhecido no ocidente, virou uma peça cobiçada por colecionadores do mundo inteiro.

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Pioneer LaserActive

Este aqui era um dos mais completos do mercado, mas com poucas unidades produzidas e um preço bem salgado, logo caiu no esquecimento.

Ele funcionava ao mesmo tempo como console de vídeo game e player de LaserDisc, um formato para filmes anterior ao DVD. Além de reproduzir CDs de música e filmes, ele também conseguia rodar com perfeição jogos de PC Engine, Mega Drive e Sega CD através de módulos vendidos separadamente.

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Pippin

Muitos anos antes de tomar o mundo de assalto com o iPhone, o iPod e o iPad, a Apple havia se aventurado no mercado dos vídeo games com o Pippin, em uma época onde passava por uma grave crise financeira.

Possuía um drive de CD de 4 velocidades e entrada para teclado e mouse, mas seu potencial era limitado pela falta de um disco rígido na arquitetura do aparelho. Também possuía um modem que tinha uma taxa de transferência de apenas 14,400 Kbps, baixa até para a época.

A biblioteca de jogos do Pippin conta apenas com 25 jogos.

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PC-FX

Sucessor do PC Engine, este console produzido pela NEC para competir com o Playstation e o Saturn foi lançado apenas no Japão em 1994. Tinha o formato de um gabinete de computador e aceitava atualizações de hardware e software.

Não era um console de baixa qualidade, mas não possuía um chip gráfico para rodar jogos em 3D como seus concorrentes, sendo incapaz de competir com eles.

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Casio Loopy

Mais um exlusivo para o mercado japonês, o Loopy tinha como público alvo as meninas, com jogos de simulador de encontros e de colorir. Tinha um formato bonito e compacto.

O que chamava mais atenção nele é que ele vinha com uma impressora térmica embutida, sendo possível imprimir adesivos autocolantes a partir dos jogos.

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Super A´Can

Este é um dos consoles mais underground que existem e encontrar um à venda é tão difícil quanto ganhar na loteria. Foi lançado pela Funtech/Dunhuang Technology apenas em Taiwan em 1994.

Com apenas 12 jogos lançados, o Super A'Can vendeu tão mal que quebrou sua própria companhia, a Funtech. Eles então destruíram todos os aparelhos restantes, vendendo o que sobrou deles para os Estados Unidos como peças de sucata.