10 coisas que você talvez não saiba sobre a franquia Planeta dos Macacos!

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10 coisas que você talvez não saiba sobre a franquia Planeta dos Macacos!

Por Márcio Jangarélli

Com o trailer do último filme da trilogia divulgado na semana passada, os ânimos estão nas alturas para a finalização da história da conquista. Para você que não conhece ou quer entender melhor a saga da tomada da Terra pelos primatas, aqui estão 10 coisas que você talvez não saiba sobre a franquia Planeta dos Macacos! Agora é guerra.

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O primeiro filme

Muito antes de toda roupagem computadorizada e da história de ascensão dos símios, em 1968 era lançado o primeiro filme da franquia Planeta dos Macacos. Roteirizado por Michael Wilson e Rod Serling, com trilha-sonora de Jerry Goldsmith e direção de Franklin J. Schaffner, o filme é um marco para a história do cinema, sendo um dos mais caros produzidos na época.

Aqui, a trama é a de astronautas que caem em um planeta estranho em um futuro distante. Mesmo que pareça vazio em um primeiro momento, a tripulação descobre que aquela terra é dominada por seres inteligentes que lembram macacos evoluídos.

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Inspirações

Mas, antes de ser filme, “Planeta dos Macacos” é uma obra do autor francês Pierre Boulle, de 1963. Por sua vez, Boulle teve grandes inspirações, com um pouco de “As Viagens de Gulliver”, quando o herói visita uma terra dominada por cavalos, e “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell.

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O livro

Diferente do caminho que o longa segue, a história de Boulle mostra três humanos exploradores espaciais que visitam um planeta na órbita da estrela Betelgeuse, onde grandes macacos são os seres superiores e inteligentes e a raça humana é diminuída a um estado selvagem.

No filme, é mostrado que os macacos vivem em uma sociedade relativamente primitiva, enquanto no livro eles são mais civilizados, com uma comunidade futurista onde existem carros, helicópteros e aviões gigantes para os símios. Para a produção, a ideia foi considerada muito cara, por isso a mudança.

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Gravações

Entre as coisas mais notáveis e lembradas de Planeta dos Macacos, certamente estão a maquiagem e os efeitos práticos usados. Revolucionárias para a época, as próteses, maquiagem e retoques custaram em torno de 1 milhão de dólares, 1/5 do valor total do filme.

Falando sobre valores, Planeta dos Macacos está entre as produções mais caras dos anos 60, custando cerca de 5 milhões de dólares, com um retorno de mais de *30 milhões, um grande sucesso.

Considerando que o longa foi gravado nas temperaturas altíssimas do deserto do Arizona, com maquiagem e próteses extremamente complicadas e uma trama de ficção-científica um tanto complexa, é realmente uma surpresa que ele tenha saído do papel em primeiro lugar.

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Primeira franquia e o César

Seguindo a produção de 68, mais quatro filmes foram feitos para a primeira franquia, tudo até 1973 – um período curto, pensando em todos os fatores da saga. “De Volta ao Planeta dos Macacos” é de 1970, “Fuga do Planeta dos Macacos” de 71, “A Conquista do Planeta dos Macacos” de 72 e “A Batalha do Planeta dos Macacos” de 73.

A primeira versão do César surge em “Fuga do Planeta dos Macacos”, quando Zira e Cornelius, os símios cientistas do primeiro filme, fogem do apocalipse nuclear do planeta na nave espacial que havia chegado com a tripulação humana e voltam no tempo.

Agora, em 1974, eles se tornam celebridades, mas pouco tempo depois são torturados para fornecerem informações sobre o futuro da Terra. Os dois são os pais do César, que é escondido e, anos depois, lidera a revolução dos macacos contra os humanos.

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Série

A história do Planeta dos Macacos não acabou em 73. Em 1974, uma série televisiva baseada no filme foi lançada, contando eventos que talvez antecedessem o primeiro longa ou seguissem “Fuga do Planeta dos Macacos”. Porém, o programa não tinha muita ligação com a franquia cinematográfica.

Na série, acompanhamos astronautas que caem no planeta em 3085, 900 anos antes dos protagonistas do primeiro longa, não se explicando se são realmente anteriores a Planeta dos Macacos ou se são posteriores à mudança na linha do tempo.

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O Planeta do Tim Burton

E antes de “Planeta dos Macacos: A Origem”, que é um reboot da franquia, uma tentativa de remake do primeiro filme foi feita, em 2001. Dirigido por Tim Burton e estrelado por Mark Wahlberg, o longa é basicamente esquecível, praticamente repetindo tudo do primeiro, apenas adicionando uma roupagem mais moderna e efeitos visuais. É quase como o remake de Psicose, de 1998.

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Reboot

Agora falando sobre os filmes mais atuais, em 2011, sob responsabilidade de Rupert Wyatt, foi lançado “Planeta dos Macacos: A Origem”, não um remake, mas um reboot da saga. Pegando elementos da história original, mas reinventando para tornar a trama mais coesa, a nova aventura acompanha o despertar e a ascensão dos símios sobre o planeta Terra.

É a criação do César, uma referência vinda lá do terceiro filme da franquia, seu desenvolvimento e sua rebelião. O sucesso do longa foi uma surpresa para o público e para o estúdio. O último passo da trilogia é “Planeta dos Macacos: A Guerra”, com estreia marcada para Julho de 2017.

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A estátua

Uma coisa bacana de notar em “Planeta dos Macacos: A Origem” é um easter-egg que faz referência à maior reviravolta do primeiro filme da saga, de 68. Em alguns momentos, vemos o César tentando montar um quebra-cabeça da Estátua da Liberdade, uma ligação à icônica cena final do primeiro longa.

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O segredo

Já deu para sacar em vários pontos do texto – se você não conhece a história – mas a ideia de que o Planeta dos Macacos é a Terra no futuro é a grande reviravolta do filme de 1968, um dos segredos mais bem guardados do cinema.

Isso é uma mudança do livro, que se passa, realmente, em outro planeta, e a história sempre se passou na Terra nos primeiros rascunhos da produção.

Porém, isso ser revelado apenas no final do filme foi uma ideia posterior, que fez a produção criar roteiros especiais e apenas quem estaria envolvido com a última cena sabia o que iria acontecer.

Se você não viu, isso já passou da data de spoiler. No final, o personagem de Charlton Henston está andando pela praia desse planeta, até então desconhecido, quando encontra as ruínas da Estátua da Liberdade à sua frente, percebendo que, em sua viagem espacial, ele não caiu em outro planeta e sim voltou para a Terra, só que em um futuro distópico.

O que você acha de Planeta dos Macacos? Está ansioso pela Guerra? O que você gostaria de saber mais sobre a história? Não esqueça de comentar!