O Coisa foi criado por Stan Lee e Jack Kirby para ser um membro da primeira equipe de super-heróis da Marvel, o Quarteto Fantástico. Ben Grimm era piloto de testes até ser exposto à intensa radiação cósmica que o transformou em um monstro de pedra com força sobre humana.

Ben é muito mais duro que pedra, porém, também determinado e tem um temperamento rude. Por dentro, no entanto, o Coisa tem um coração de ouro. Sua primeira aparição foi em Fantastic Four #1 de 1961.

Ben Grimm é judeu, mas esse fato não foi explicitamente mostrado até quatro décadas depois de sua criação quando a Marvel revelou a herança semita do personagem. Na história em questão, ele concordou em celebrar o seu Bar Mitzvah, uma vez que fazia 13 anos desde que começou sua "segunda vida", como o Coisa.

A jornada do Coisa é incomum por um outro motivo religioso: o fato de que ele realmente foi trazido de volta à vida em uma história, mas não pela ciência, magia, poder alienígena ou tecnologia, e sim pela mão de Deus.

Coisa pode ser rude e agressivo, mas por dentro ele é gentil e tem um coração de ouro. Quando se tornou um monstro de pedra, Ben ficou muito irritado e se recusou a aceitar sua condição, nutrindo de um profundo ódio por Reed Richards, a quem culpava pelo ocorrido. Mais tarde, os dois voltam a ser amigos e Ben começou a aceitar o que se tornou.

O Coisa possui imensa força sobre-humana, podendo levantar até 100 toneladas. Seu corpo também é extremamente resistente, chegando a suportar temperaturas muito quentes e muito frias. Ele também resiste à pressão do fundo do oceano e ao vácuo do espaço.

Apesar de seu tamanho monstruosamente grande, Ben ainda é rápido, ágil e flexível. Como o personagem só envelhece quando está em sua forma humana, sua idade permanecerá a mesma até que seus poderes sejam revertidos. Sendo assim, o Coisa é virtualmente imortal.

Apesar de sua lealdade inquestionável ao Quarteto Fantástico, Ben Grimm foi afastando e substituído temporariamente da equipe por duas vezes.

A primeira aconteceu quando ele perdeu temporariamente seus poderes. Foi quanto Reed Richards contratou Luke Cage para assumiu o posto até que Ben conseguisse voltar a ser o Coisa. Da segunda vez, ele saiu por vontade própria e pediu para que a She-Hulk o substituísse.

Em 1994, um filme do Quarteto Fantástico foi produzido somente com o objetivo de manter os personagens no estúdio de Roger Corman. Ben Grimm foi interpretado por Michael Bailey Smith e o Coisa por Carl Ciarfalio.

Em 2005, a Fox lançou o primeiro live-action da equipe para o cinema, onde o personagem foi interpretado por Michael Chiklis, que reprisou o papel na sequência de 2006. O terceiro ator a interpretar o Coisa foi Jamie Bell, que deu vida ao personagem no filme de 2014.

Ben também é um excelente jogador de pôquer. Para celebrar seu Bar Mitzvah, ele organizou um torneio de pôquer entre todos os super-heróis do Universo Marvel.

Inclusive, seu grande companheiro de jogatina é ninguém menos que o Capitão América. Quando Steve Rogers morreu, Ben foi jogar pôquer como uma maneira de homenagear seu parceiro de tantas batalhas.

O famoso grito de guerra do Coisa é bradado pelo personagem toda vez que a batalha chega a um momento decisivo.

No original, em inglês, seu grito é It's Clobberin' Time. Devido ao fato da palavra Clobberin' não possuir tradução, por ser uma derivação de Clobber, que significa espancar, o bordão foi adaptado como Tá na hora do Pau.

Benjamin Grimm representa, em muitos aspectos, o sonho americano: um menino pobre de um bairro ruim, que se esforça por uma vida melhor e obtém uma bolsa de estudos na universidade graças ao seu talento atlético, esforço e dedicação ao esporte.

Enquanto frequentava a universidade, ele se tornou o melhor amigo do homem mais inteligente no Universo Marvel, Reed Rechards. Ben serviu seu país nas forças armadas, onde ele colocou sua vida em risco muitas vezes.

Ao longo de toda a sua carreira, mesmo sendo um personagem cômico, ele nunca parou de melhorar e adquirir novos conhecimentos. Capaz de colocar de lado sua própria dor e problemas emocionais, ele permanece altruísta e sempre coloca os outros em primeiro lugar.