Apesar de ter sido criado e popularizado graças às histórias do Demolidor, inclusive tendo feito parte do filme e da série do herói, Ben Urich também possui uma grande ligação com Homem-Aranha e Peter Parker.

Para início de conversa, ele já trabalhou ao lado de Parker no Clarim Diário, mas além disso, já foi parceiro e informante do Homem-Aranha em alguns casos especiais.

Foi graças a Urich que a identidade secreta do Duende Verde foi revelada ao público. Após alguns eventos marcantes, como a própria morte de Norman Osborn, Urich publicou um livro chamado Legado do Mal, desmascarando o vilão.

Quando Osborn retornou, fez de tudo para que o trabalho de Urich fosse descreditado, mas as provas ali contidas foram suficientes para manter o legado maligno de Osborn vivo.

O Duende Verde não foi o único vilão com vestimentas similares às de um duende que já cruzou a vida de Ben Urich. Ele é tio de Phil Urich, o rapaz que veio a se tornar o Duende Macabro - atual Rei Duende.

Phil, assim como seu tio, trabalhava como jornalista, antes de sofrer um acidente relacionado com o Soro do Duende, e acabar se tornando um vilão.

Ben foi um dos primeiros a descobrir que Matthew Murdock era o Demolidor. Ele chegou a escrever um extenso artigo revelando a identidade secreta do herói.

Contudo, após uma conversa com o próprio Demolidor, Ben desistiu de levar o plano de publicar o artigo para frente, sabendo que, caso divulgasse a identidade do vigilante, ele seria perseguido e teria de largar a vida heroica.

Durante um tempo, Urich deixou o Clarim Diário e foi trabalhar no The Pulse. Tratava-se de uma revista afiliada ao Clarim, que cuidava de casos relacionados à atividade super-humana, sendo informados por pessoas de dentro dessa comunidade.

Durante esse tempo, ele pôde interagir com personagens como Jessica Jones, que também já atuou como jornalista da revista.

Ben Urich já atraiu a atenção do Rei do Crime mais de uma vez. Certa vez, ao investigar o império criminoso de Wilson Fisk, ele foi ameaçado pela Elektra para parar. Ao continuar a investigação, ele chegou a ser apunhalado pela ninja à serviço de Fisk.

Outra vez, contra sua vontade, ele foi forçado a trabalhar pelo Rei, manipulado e fazendo com que o Demolidor caísse em uma armadilha.

Durante a Guerra Civil dos Super-Humanos, Urich acabou ficando ao lado do Homem de Ferro, noticiando os principais acontecimentos da equipe pró-registro.

Contudo, ele viu coisas bárbaras e teve de ver alguns de seus heróis conhecidos serem presos, o que o deixou desconfortável em sua posição.

Após a Invasão Secreta, Urich descobriu que sua esposa havia morrido em meio ao conflito. Isso causou nele uma grande depressão, o que resultou em bloqueio criativo, o afastando do jornalismo por algum tempo.

Ele só retornou no dia em que confrontou Norman Osborn sobre sua recente escalada de poder, resultado do fim da invasão dos Skrull.

Urich, ao lado de outros repórteres insatisfeitos, ajudou a consolidar o Linha de Frente. Tratava-se de um jornal que buscava trazer a verdade com a maior dose de imparcialidade possível.

A própria linha editorial da Marvel se aproveitou disso, tendo em vista que as grandes sagas sempre possuíam um tie-in relacionado ao Linha de Frente.

Certa vez, um investidor misterioso comprou grande parte das ações do Linha de Frente, tornando-se o acionista majoritário.

Pouco tempo depois, descobrimos que esse acionista era ninguém menos que J. Jonah Jameson. Em seguida, ele compra o Linha de Frente e o incorpora ao Clarim Diário.