10 coisas que você precisa saber sobre a Força

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10 coisas que você precisa saber sobre a Força

Por Raphael Martins

Além das naves, dos duelos de sabres de luz e de seus personagens inesquecíveis, a mitologia de Star Wars é particularmente fascinante graças ao conceito da Força, uma energia com origens tanto místicas quanto científicas que cerca e une todas as criaturas vivas, tendo inclusive influência sobre as não-vivas.

Apesar de ser estudada e usada por milhares de anos no universo da saga, ainda há muito o que não se sabe sobre a Força, especialmente por quem só viu os filmes e olhe lá. Por este motivo, fizemos esta lista, para ajudar vocês a compreender um pouquinho melhor por que ela é tão importante.

Que a Força esteja com vocês!

O que é a Força?

Nas palavras de Obi-Wan Kenobi, a Força é “o campo de energia místico que nos cerca, nos une e mantém a galáxia unida.” Em suma, é uma energia presente em tudo o que é vivo, com efeitos diferentes de indivíduo para indivíduo dependendo de como ela é usada.

A “Força viva” é aquela que é usada pelos Jedi e os Sith, sendo alimentada pela “Força cósmica”, aquela que une a galáxia. Alguém treinado para usá-la, seja em batalha, em cura ou qualquer outro objetivo, tem suas ações controladas por ela, ao mesmo tempo em que exerce sua vontade sobre ela, em um relacionamento mútuo.

Indivíduos treinados para usar a Força, como os Jedi, os Sith ou as Irmãs da Noite de Dathomir, por exemplo, podem usar alguns poderes provenientes dela, como telecinesia, precognição, persuasão, cura e por aí vai. Seres não-vivos, como os dróides, não são capazes de usar a Força, mas podem ser influenciados por ela, como quando Luke Skywalker fez C3PO levitar em O Retorno de Jedi, por exemplo.

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Midi-Chlorians

A Força se comunica com os seres vivos através das Midi-Chlorians, formas de vida microscópicas e dotadas de inteligência que estão presentes em tudo o que vive, servindo como o elo que conecta os seres vivos à Força infinita.

Aqueles com uma alta concentração de Midi-Chlorians tem uma maior predisposição para usar a Força, e consequentemente, são mais poderosos com ela. Em outras palavras: é uma loteria. Isso explica por que há quem use a Força e há quem não tenha aptidão nenhuma para isso.

Este conceito foi apresentado pela primeira vez em A Ameaça Fantasma e até hoje é visto com desdém pelos fãs da saga, por ter tirado muito do aspecto místico da coisa e colocado no aspecto biológico, arruinando boa parte da magia.

Está em todo lugar

Como já foi dito, a Força está presente em tudo o que existe e em toda parte. Nas palavras de Yoda para Luke enquanto ele tentava tirar sua X-Wing do atoleiro, ela “está aqui, entre eu, você, a árvore, a pedra, em todo lugar, inclusive entre a terra e a nave.”

Há inclusive lugares onde ela é sentida com mais intensidade, tanto o lado iluminado quanto o lado sombrio, e alguns tipos de animais, especialmente os de maior inteligência, como os lobos gigantes do planeta Lothal, conseguem senti-la e usar ela em seu proveito.

Uma dessas criaturas é o Bendu, visto em Star Wars: Rebels, um ser tão sábio quanto poderoso que conseguiu equilibrar com perfeição o lado iluminado e o sombrio dentro de si, servindo como guia espiritual de Kanan e Ezra.

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Tem vários nomes

No universo de Star Wars, que é vasto e povoado, o conceito da Força como energia viva e unificadora existe há mais de 25 mil anos, se espalhando por toda a galáxia, então é natural que vários planetas e civilizações tenham nomes e conceitos diferentes para a Força.

No planeta Lasat, por exemplo, a Força é chamada de Ashla. Já o Bendu se referiu ao lado negro como Bogan em um dado episódio de Rebels. Ambos são termos que apareceram pela primeira vez nos esboços iniciais do roteiro de George Lucas para o filme original.

O termo Whills também está relacionado à Força, mas ainda não se sabe muito sobre isso no novo cânone da saga, que está sendo estabelecido pouco a pouco pela Disney desde 2012. Mas é muito provável que a Força tenha várias outras nomenclaturas por aí.

Avatares da Força

No longínquo planeta Mortis, tão difícil de ser encontrado que se tornou inspiração para lendas, vivem três seres que podem ser considerados deuses dentro do universo de Star Wars. Eles são conhecidos apenas como O Pai, o Filho e a Filha e são avatares da Força.

O filho representa o lado sombrio, a filha, o lado iluminado, e o pai, o equilíbrio entre os dois. Cada um deles tem poderes inequiparáveis, podendo inclusive se transformar em criaturas gigantescas, e sua existência física pode ser compreendida como avatares da Força.

Os três personagens interagiram com Obi-Wan Kenobi, Anakin Skywalker e Ahsoka Tano em Star Wars: The Clone Wars, em um arco de episódios tão sombrio quanto fantástico.

Locais de poder

Como já dito anteriormente, a Força pode ser sentida com mais intensidade em certos locais específicos da galáxia, para o bem e para o mal.

Entre os mais conhecidos estão a caverna em Dagobah, onde Luke enfrentou uma visão de Darth Vader, o planeta Mortis, lar da tríade da Força, o templo Jedi de Coruscant e o planeta Moraband, onde Darth Maul se exilou após seu grande fracasso em destruir o imperador.

Há também o planeta Illum, de paisagens montanhosas e clima predominantemente gelado, onde os Jedi e seus Padawans iam em busca dos cristais Kyber para o ritual da construção de um sabre de luz.

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Inspirações do mundo real

Para criar a Força, George Lucas se inspirou em várias filosofias e conceitos religiosos do mundo real, como o hinduísmo, o xintoísmo o taoismo e o budismo.

O conceito de energia do hinduísmo, por exemplo, ajudou Lucas no argumento de que a Força cerca e une tudo o que vive. Já o lado sombrio e o lado luminoso, duas forças interconectadas e presentes nas almas de todos nós, tem inspirações claras do Yin e no Yang chineses.

O equilíbrio entre o bem e o mal, tão pregado pelos mestres Jedi de Star Wars, eram citados anteriormente no zoroastrismo, enquanto que o conceito de um “escolhido”, ou “messias”, pode ser encontrado em várias religiões, inclusive no cristianismo.

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Não é feitiçaria, é tecnologia

A Força também pode ser utilizada em conjunto com tecnologias criadas pelas civilizações da galáxia, embora esta não seja uma prática muito comum e muito difícil de ser trabalhada.

Os Jedi e os Sith usavam Holocrons, pequenos cubos holográficos, para colocar informações e passá-las adiante. Esses cubos só se revelaram a seus usuários através do uso da Força. De outra maneira, era impossível abri-los.

No antigo universo expandido existia também a Forja Estelar, uma arma do tamanho de uma estação espacial que drenava energia de corpos celestes e a combinava com o poder do lado sombrio para criar armamentos com um poder de destruição como nunca se viu igual. Criada pela civilização Rakata, a Forja Estelar é uma velha conhecida dos fãs que jogaram Knights of the Old Republic.

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Pode ser “desligada”

Assim como existem indivíduos que podem usar a Força para se defenderem ou atacarem, existem também aqueles capazes de se fechar para ela, cortando sua conexão com o campo de energia e não sendo mais capazes de sentir ou serem sentidos pelo poder.

Os exemplos mais recentes são Luke Skywalker, que em Os Últimos Jedi havia cortado sua ligação com a Força e parado de usá-la, e Cere Junda, personagem do game Star Wars – Jedi: Fallen Order, uma ex-Jedi que desistiu de seu caminho após uma experiência traumática durante a Ordem 66.

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Não funciona sempre

Toda regra tem sua exceção, e com a Força não é diferente. Existem indivíduos, artefatos e criaturas que conseguem anular completamente os efeitos dela, praticamente apagando sua existência enquanto estão por perto.

Um exemplo disso são os Ysalamiri, criaturas similares a lagartos, capazes de criarem uma “bolha” em torno de si que desativa a capacidade de usar a Força de qualquer um que estiver próximo. A raça dos Yuuzhan Vong, que no antigo universo expandido quase arrasou a galáxia para todo o sempre, também está fora da influência da Força.