10 Coisas que queremos ver em Thor: Ragnarök!

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10 Coisas que queremos ver em Thor: Ragnarök!

Por Leo Gravena

Atenção: Alerta de Spoilers!

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Visual Gladiador

Como já sabemos, Thor encontrará o Hulk em um planeta de gladiadores.

Para o visual do Golias Esmeralda, seria interessantíssimo abordar a mesma armadura usada pelo herói em Planeta Hulk, ainda mais se considerarmos que a Marvel e a Disney não têm planos para lançar um filme solo do personagem tão cedo.

Além disso, poderíamos ter uma certa mudança na personalidade do Hulk. Quem sabe, um Hulk mais calculista e planejador seja a pedida certa e não apenas o monstro descerebrado que esmaga tudo que vê pela frente.

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Batalhas

Para uma franquia que lida com mitologia e deuses, é surpreendente o quanto os filmes do Thor têm pouco desenvolvimento em ação e batalhas épicas, sendo essas restritas, em sua maioria, às cenas de flashback, onde vemos os ancestrais do Deus do Trovão combatendo alguma ameaça sinistra que acabaria retornando na história central. Mas não há um sentimento de grandeza, de guerra e de destruição gerado nas demais cenas de ação.

Em Ragnarök, o ideal é repensar a questão da ação e se preocupar em fazer cenas de lutar mais "guerra" e menos "super-herói". A ideia de clímax do filme também precisa ser retrabalhada, pensando em como encaixar um vilão ameaçador em uma batalha que possa demonstrar as suas habilidades e as de Thor, sem entregar soluções fáceis demais, como se vê, por exemplo, no primeiro filme.

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Mais fantástico, menos científico

Algumas pessoas ficam visivelmente incomodadas com a ideia de ciência avançada e magia serem uma coisa só no Universo do Thor. Isso pode ser um problema, quando levamos em conta tudo o que se perde na dimensão do misticismo, da magia, de coisas inexplicáveis e do próprio background do Deus do Trovão. Contudo, é algo que não vai acabar nem tão cedo nos filmes do Universo Cinematográfico da Marvel... não é?

Uma saída para isso é usar a ciência de modo que ela se confunda facilmente com a magia. E nesse quesito, o primeiro filme fez muito bem em retratar uma Asgard tecnológica, porém, com uma pegada mais fantástica, algo que seria repetido, por exemplo, na cena do funeral em O Mundo Sombrio. Além disso, poderíamos explorar melhor os nove reinos, de forma que pudéssemos compreender melhor a dimensão fantástica do assunto.

Outra saída mais drástica é simples: uma vez que o Ragnarök é o fim de tudo que existe e, logo após ele, temos um recomeço, por que não recomeçar desde o início? Sem fortes aspectos científicos para Asgard e seus habitantes e sim algo mais místico e inexplicável.

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Balder!

Balder é um personagem mais que necessário para o Ragnarök, segundo a mitologia estabelecida pela Marvel nos quadrinhos. E além disso, é um coadjuvante do Thor que todos sentem falta nos filmes anteriores. Ele precisa ser incorporado o mais rápido possível - de preferência com Richard Madden no papel.

Mas Balder não é o único que faz falta. Personagens coadjuvantes do Deus do Trovão precisam ter um maior destaque no filme, como os Três Guerreiros e a Lady Sif.

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Menos dependência do Mjolnir

Ao longo de dois filmes solo e dois filmes ao lado dos Vingadores, vimos um Thor completamente inútil sem o poder fornecido por seu martelo encantado, o Mjolnir.

Com a sinopse oficial do filme, descobrimos que Thor estará sem o Mjolnir e isso abre caminho para vermos o Deus do Trovão sendo bom no combate corpo-a-corpo, forte, poderoso e destemido, sem necessitar de seu martelo para tudo.

E assim como em Homem de Ferro 3, seria interessante ter uma perspectiva diferente do herói com este não utilizando sua principal arma com tanta frequência.

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Digno

Algo que todos os fãs do personagem querem ver é o Thor mostrando seus verdadeiros poderes e não recorrendo a apenas conjurar um raio ou outro. Imagine o quão fantástico seria poder ver Thor abrindo portais, criando vórtices com seu martelo, tendo uma força devidamente colossal, utilizando a Força de Odin.

Com a chegada do Ragnarök, não dá para mantermos o Thor dos filmes anteriores, que fica apagado e fraco. E Chris Hemsworth também precisa mostrar que ele tem condição de segurar um filme solo, sem ter seus momentos roubados por vilões e coadjuvantes.

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Longe da Terra

Não. Não suportamos mais ver a Terra e personagens terráqueos no filme do Thor. Natalie Portman é uma atriz formidável, porém até mesmo ela já está cansada de sua personagem mal-desenvolvida.

Em Ragnarök, aparentemente, veremos muito pouco da Terra. Porém, sabemos que teremos, sim, parte do filme se passando aqui, com Thor e Loki - com a ajuda do Doutor Estranho - procurando por Odin.

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Personagens Femininas bem trabalhadas

Um dos maiores problemas da franquia Thor é como os filmes trataram as personagens femininas.

Jane Foster é, possivelmente, a personagem mais odiada do Universo Cinematográfico da Marvel e um desserviço para os fãs e a talentosíssima Natalie Portman. Darcy, a personagem de Kat Dennings, serve apenas para fazer piadas bobas e a Lady Sif nunca teve o reconhecimento, ou tempo de tela merecidos.

Esperamos que isso mude com a direção de Taika Waititi. O filme terá Hela como principal vilã, aparentemente teremos o retorno de Lady Sif e também teremos a Valquíria se juntando aos filmes da Marvel.

Hela será interpretada por Cate Blanchett, uma atriz de calibre gigantesco, que prova filme após filme seu alcance, enquanto Valquíria será interpretada por Tessa Thompson, uma jovem atriz que vem ganhando cada vez mais espaço devido seu trabalho incrível em filmes independentes.

Vamos esperar que elas são sejam, novamente, ofuscadas pelo roteiro ruim e direção e edição ruins.

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Ragnarök

A franquia do Thor é a mais problemática do MCU. Basta pensar que seus filmes não se enquadram em uma categorização tão fácil. O primeiro é uma aventura fantástica, enquanto o segundo é uma ficção científica com toques fortes de ação e comédia. Se o terceiro filme for fiel ao subtítulo que carrega, deve ser um filme de guerra. Uma ação com um forte drama. Porém, isso não bate bem com a comédia levantada no anterior. E das duas uma: ou o Rangarök será aliviado nos cinemas, ou então teremos uma forte guinada no último filme da franquia. A segunda opção é algo muito bom.

Ragnarök, em tese, é um filme denso. É um filme que terá mortes. Não queremos ver duas horas de piadinhas e bromance entre Thor e o Hulk. O que procuramos é um filme que tenha suas quebras cômicas, mas que saiba repassar a sensação de perigo. Afinal de contas, o Rangarök é o fim de tudo que existe. E não um intervalo do café no trabalho para que depois comece tudo de novo. Ainda que, eventualmente, tudo irá acontecer de novo.

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"Ele é meu..."

"...amigo..."

Em Planeta Hulk temos o Huk lutando contra vários aliens em um planeta de gladiadores. Em determinado momento, ele é levado para a arena e lá encontra o Surfista Prateado.

Ele então diz para alguns de seus aliados que o conhece, "Isso não é tinta," diz o Golias Esmeralda. "Ele é o Surfista Prateado. Ele é meu..." "...amigo..." completa o Surfista, rapidamente dando um grande soco no Hulk.

Seria incrível vermos a cena, porém, invertida entre o Hulk e o Thor no filme, assim que o Odinson é levado para a arena.