Pokémon GO tem ajudado na saúde mental de muitos jovens ao redor do mundo. Adam Barkworth, um jovem britânico de 17 anos, viu no jogo um auxílio para superar seu medo de sair de casa.

O rapaz, que convive com o autismo, não conseguia sair de casa sem passar mal há cerca de 5 anos. Porém, para a felicidade de sua mãe, a proposta de locomoção do game ajudou Adam em seus primeiros passos para superar o problema.

Que Pokémon GO está tirando as pessoas de casa, todo mundo já sabe. O jogo tem como finalidade fazer o jogador entrar na pele de um Treinador Pokémon e sair por suas redondezas atrás dos monstrinhos. Por si só, esse já é um grande passo. Mas a coisa pode melhorar.

No hospital infantil C.S. Mott Children’s, no Michigan, Pokémon GO foi usado para tirar as crianças da cama, aumentando a interação, a comunicação e a diversão dos pequenos pacientes. Segundo a gerente de mídia digital do hospital, J.J. Bouchard, o game incentivou as crianças a se locomoverem além de seus quartos e ajudou na comunicação entre os pequeninos, mudando a rotina do local.

E quando você vai atrás de um Pikachu e acaba salvando uma vida? Quem nunca, não é mesmo? Piadas à parte, nas Filipinas, o jovem Bon Vallite saiu de sua casa em busca do ícone da franquia, que estava nas redondezas e, no lugar do Pokémon, encontrou um rapaz muito doente precisando de ajuda.

Vallite percebeu que o estranho hiperventilava e vomitava sangue, então ajudou-o com um pouco d’água e chamou uma ambulância. O rapaz foi diagnosticado com insolação e poderia ter morrido sem a ajuda do Filipino.

E aqui no Brasil, agora que finalmente estamos em posse de Pokémon GO, depois de semanas de sofrimento e ansiedade, um professor em Itapeva (SP) está usando o game para ensinar trigonometria.

Eddy Antonini, professor de Elétrica e Eletrotécnica na ETEC da cidade, usou Pokémon GO como exemplo na explicação do Teorema de Pitágoras, falando sobre o sistema de chocar ovos do jogo e como, através da matemática, os alunos poderiam escolher caminhos mais eficientes para atingir a distância pedida no game enquanto capturam ginásios, Pokestops e, obviamente, mais Pokémons.

Pokémon GO também ajuda animaizinhos em perigo! Em South Houston, no Texas, um grupo de amigos estava jogando Pokémon GO quando encontraram uma gaiola abandonada com 20 hamsters e 7 ratinhos.

Os bichinhos estavam sofrendo, sem água e comida, até que os treinadores os levaram para casa, deram alimentaram os pequenos e, então, levaram a gaiola para a autoridade de controle dos animais da região.

Sobre animaizinhos ainda, um abrigo de animais em Indiana está usando a função de chocar ovos a favor de seus hóspedes. O abrigo publicou em seu Facebook um pedido para que as pessoas passassem no abrigo e passeassem com os cachorros do local enquanto chocavam seus Pokémons. Segundo o diretor do abrigo, no dia seguinte havia uma fila na porta do local para levar os cachorrinhos para passear.

A baladinha ou o barzinho de sexta podem ficar mais divertidos com Pokémon GO! Alguns bares nos EUA estão organizando encontros entre os jogadores, encorajando a sociabilização, além de uma cervejinha gelada. Isso, claro, para os mais bonzinhos. Outros bares já estão pensando além do social e organizam os participantes dos encontros de acordo com suas equipes no game.

E o que mais tem se falado é da sociabilização que o jogo está promovendo, ajudando pessoas com problemas psicológicos ou emocionais em sua interação com o mundo.

No twitter, vários jogadores compartilharam suas experiências sobre como Pokémon GO está ajudando no tratamento de problemas como ansiedade e depressão.

Não é só para os barzinhos que Pokémon GO está servindo: o game ajudou uma sorveteria americana se reerguer da falência. Segundo o dono da Mad Hatter’s Ice Cream, em Anacortes, Washington, os negócios estavam muito difíceis há alguns meses. Isso até Pokémon GO ser lançado e, ao redor da sorveteria serem instaurados vários PokeStops.

Como um dos princípios do jogo é a movimentação, essa foi uma boa sacada. Uma escola na Califórnia está usando o jogo em suas aulas de Educação Física. Em uma aula especial, quatro vezes por semana, os alunos podem usar seus celulares para capturar os Pokémons enquanto correm ou caminham pelo campus da escola.