10 Coisas e referências sobre Everything Sucks, série nostálgica da Netflix!

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10 Coisas e referências sobre Everything Sucks, série nostálgica da Netflix!

Por Felipe Vinha

A série Everything Sucks chegou na Netflix e trouxe com ela uma avalanche de nostalgia para quem foi criança ou adolescente nos anos 90. Músicas, tecnologia, brinquedos e até parte de como eram os nossos dias naquela época foram retratados neste seriado.

Ainda que o programa se passe nos EUA, e por isso certas diferenças culturais sejam notadas, há muitas referências que podem ser facilmente entendidas e assimiladas, além de detalhes que podem ser explicados.

Sem mais delongas, vamos conferir 10 coisas e referências em Everything Sucks!

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Boring realmente existe

É, se você não sabe, a cidadezinha da série, Boring, de fato, existe. Ela fica mesmo no estado de Oregon e tem esse nome estranho, que quer dizer “Chato”, em português.

Os moradores locais devem ter ficado felizes ao ver sua cidade retratada na série, mas, ao mesmo tempo, meio tristes por lembrar do nome do local… Talvez?

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VHS realmente era um caos

Se você assiste seus filmes hoje na Netflix ou na Amazon Prime, levante as mãos para os céus. Você não sabe a dor de cabeça que era assistir algo em uma fita VHS, no passado. Primeiro que era uma coisa grande e chata de carregar, que podia dar defeito por nada. Depois que você não podia colocar em qualquer parte do filme com facilidade. Era preciso avançar ou rebobinar a fita até encontrar o local desejado.

E por falar em rebobinar… Acabou de assistir? Rebobine tudo antes de devolver na locadora, ou antes de guardar a fita na sua estante de volta.

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Zima? Que isso?

Durante a série, os adolescentes tentam levar um pacote de Zima para oferecer um tratado de paz a seus inimigos. Pode ter soado um pouco “gratuito” ou fora de lugar para nós. Mas pense em Zima como se fosse uma alternativa à cerveja ou ao vinho para pessoas mais jovens.

É mais ou menos como aquelas bebidas alcoólicas de “baladas” que são muito consumidas por aqui, geralmente misturadas com limão. A Zima não existe mais nos EUA, mas era muito popular por lá.

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Mas seria o Leo DiCaprio?

Não sabemos se foi proposital ou se é coisa da nossa cabeça, mas o ator Elijah Stevenson, que interpreta o personagem Oliver, está caracterizado de uma forma bem familiar na série. O corte de cabelo, o comportamento. Tudo lembra os personagens e o visual de Leonardo DiCaprio nos anos 90.

Curiosamente, Oliver aparece pela primeira vez representando uma cena que lembra Romeu e Julieta, um dos filmes de maior sucesso de DiCaprio naquela época. Teria sido proposital?

Clipe recheado

O personagem Luke O’Neil produz um clipe musical para se declarara para sua amiga, Kate Messner, filmando cenas que lembram outros videoclipes.

Há cenas de Wonderwall, do Oasis, Ironic, da Alanis Morissette, Fake Plastic Trees, do Raiohead, Smells Like Teen Spirit, do Nirvana, entre outros.

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Blockbuster

A Blockbuster era um verdadeiro paraíso nos anos 90. Enquanto sua locadora de bairro conseguia comportar apenas os grandes lançamentos em VHS, qualquer Blockbuster tinha centenas de filmes à disposição, sejam antigos ou novos.

O mais engraçado é que a Netflix, nos EUA, é muito mais antiga do que aqui no Brasil. Ela chegou a oferecer serviço de aluguel de filmes via e-mail, com entrega de discos em casa, o que começou a “matar” a Blockbuster aos poucos.

Ainda que existam algumas lojas da Blockbuster por lá, hoje a marca está definhando e quase não é lembrada. Na série, a Blockbuster tem uma participação pontual, sendo o local de trabalho do pai de Luke.

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Pagers

Os Pagers eram uma tecnologia muito prática nos anos 90. Você não tinha celulares – ou tinha e eles eram muito grandes e pouco práticos. Um Pager ficava grudado na sua cintura e apitava quando você recebia uma mensagem, que era enviada a partir de uma central, que recebia a ligação de quem queria falar com você.

Como é visto na série, eles também eram muito usados por adultos. Mas, como a tecnologia evolui, os Pagers caíram em desuso.

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Jovens Bruxas

Após uma desilusão amorosa, a personagem Emaline começa a se vestir com um ar mais sombrio, no estilo gótico. Seus amigos fazem graça e criam uma referência ao filme Jovens Bruxas.

Este filme foi muito popular entre os jovens dos anos 90, mostrando um grupo de bruxas adolescentes, que praticam magia juntas e tentam lidar com um poder desconhecido maior do que elas. O visual gótico, que não era tão comum na época, foi um sucesso.

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Tamagotchi

Em outra cena do seriado, vemos a personagem Leslie brincar com seu Tamagotchi. Em tempos de Pokémon, pouca gente se lembra deste que foi o bichinho virtual mais popular do ocidente no início dos anos 90.

O Tamagotchi era um brinquedo físico que continha uma criaturinha digital, que precisava ser alimentada, tratada com carinho, com banho e cuidados. Os Tamagotchi ainda existem, mas hoje eles estão em aplicativos virtuais, dentro dos celulares.

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Em uma época quase offline…

Everything Sucks mostrou também o dia a dia de como era uma época quase que totalmente offline. A Internet é utilizada em apenas uma cena durante toda a temporada – de uma forma bem engraçada. No restante dos episódios, as pessoas dependiam de telefones para se comunicar, de televisão para se informar. O “YouTube” eram as fitas VHS do pai de Luke, que assistia os monólogos para aprender mais de seu passado. O grupo de amigos eram os grupos virtuais de hoje. Até a forma de gravar vídeos, e editá-los, era bem diferente.

Por mais que tenha utilizado os EUA como seu cenário principal, Everything Sucks trouxe muito da realidade do que foram os anos 90 para quem viveu a época, mesmo que por um pouquinho.