Além de Hollywood e Bollywood, o mundo do cinema também pode contar com Walikawood, em Uganda, que produz alguns dos filmes de baixo orçamento mais ridículos e divertidos de todos os tempos.

O filme 2016, por exemplo, mistura ficção científica com Kung-Fu e efeitos especiais que mais parecem ter sido feitos por um adolescente usando um PC do começo dos anos 90.

Sua cena mais bizarra é um insólito combate entre o Xenomorfo de Alien e uma versão afro do T-800 de O Exterminador do Futuro, com direito a um carro de CGI sendo arremessado, esquivas de balas a la Matrix, um bebê sendo chutado sem nenhum motivo e por aí vai.

Baahubali 2 é um épico histórico e mitológico feito na Índia, e como tal, é cheio de cenas de ação impossíveis, como a do herói do filme invadindo o castelo inimigo com seu exército.

Um grupo de soldados se reúne, forma uma espécie de “bola” com seus escudos um do lado do outro e são arremessados até a fortaleza inimiga, caindo perfeitamente sobre o chão como se absolutamente nada tivesse acontecido. Se essa não é a coisa mais incrível que você já viu, eu não sei o que é.

Mais um representante de Bollywood na lista! Desta vez, o filme é Singham, que fez muito barulho na internet há alguns anos por suas cenas de ação ridiculamente exageradas e jogos de câmera no mínimo dramáticos.

Nesta que é a cena mais conhecida do filme, o herói passa um tempão pra arrancar um poste de luz do chão, sendo observado pelos inimigos. Quando consegue tirar o poste (o que é mostrado de todos os ângulos possíveis), ele os persegue correndo atrás de seu carro, fazendo um deles voar alguns quilômetros depois de acertá-lo na cabeça com a “arma”.

Como se isso não bastasse, ele ainda usa o tal do poste pra fazer o carro dos bandidos sair voando e acaba com os que sobraram na base do tapão na cara. É.

A franquia Resident Evil é um ótimo exemplo de como filmes muito ruins conseguem dar certo e se transformarem em uma franquia lucrativa em Hollywood, algo que nós aqui do site nunca vamos entender. Mas alguns são piores que outros, como é o caso do quinto longa da série.

Nesta que é uma das cenas mais ridículas de toda a franquia, Alice, acompanhada de personagens dos games como Leon Kennedy e Barry Burton, sai de carro pelas ruas de Moscou, fugindo de... zumbis motocicistas. Sim, você não leu errado. São mortos-vivos motoqueiros, de metralhadora na mão e uniforme de soldado.

Dá aquele constrangimento só de lembrar.

Velozes e Furiosos é uma franquia que conquistou o público justamente por seus níveis altíssimos de absurdo, com cenas de ação tão impossíveis quanto emocionantes. Sem se levar a sério em momento algum, a cinessérie continua fazendo um sucesso estrondoso e no momento prepara a chegada de seu nono filme.

Uma das cenas mais exageradas, tanto que chega a ser hilária, se dá no sexto filme. Dom Toretto e sua família estão sendo perseguidos em uma ponte pelos inimigos, que tem até um tanque de guerra para usar contra eles. Mas espera, tem mais.

O tal do tanque acaba sendo amarrado a um carro, que é arremessado da ponte e derruba o tanque... com a Letty em cima. O que o Dom Toretto faz para salvá-la? Bate com o próprio carro, sai voando e pega ela em pleno ar, caindo no chão sem um único arranhão sequer.

Dünyayı Kurtaran Adam, ou simplesmente Star Wars Turco, é um dos maiores tesouros da internet. Feito em 1982 com pouquíssimos recursos, o filme é famoso por sua produção paupérrima, digna de um episódio de Hermes e Renato, e por usar cenas e trilhas sonoras de produções famosas.

Durante a batalha final, o protagonista chuta pedras em direção ao vilão, que explodem como uma bomba quando chegam perto dele. Depois, ele desfere os socos mais desengonçados que você possa imaginar no inimigo, terminando com uma cutelada que parte seu adversário em dois.

Tudo isso ao som do tema de Indiana Jones, usado sem nenhuma permissão e na base da pilantragem, é claro.

O Procurado foi um grande sucesso dos cinemas, responsável por tornar James McAvoy em um grande astro. Isso se deve principalmente ao fato de suas cenas de ação ignorarem completamente as leis da física, tudo para criar algumas das cenas de ação mais incríveis e nem um pouco possíveis de se imitar na vida real.

Durante a luta final, os personagens atiram uns nos outros com suas armas, mas até aí beleza. O diferencial é que aqui eles executam a técnica da “bala curva”, isto é, atirar e fazer a bala dar uma curva no ar para acertar seu alvo sem nunca falhar.

Achou pouco? E se eu te contasse que as balas se chocam umas com as outras?

Quando o assunto é dar porrada e fazer rir, ninguém se compara a Jackie Chan. E em Operação Condor ele faz os dois, em uma das cenas de luta mais bizarras e engraçadas de todos os tempos.

No terceiro ato do filme, Jackie está lutando contra um grupo de bandidos em uma antiga base militar, onde enormes ventiladores são ligados, fazendo todos lá saírem voando.

De uma forma bem criativa e absolutamente hilária, ele sai batendo em todo mundo usando o fluxo do vento, dando até uma de Superman e voando como o herói para atingir seus inimigos.

Baseado em no mangá de mesmo nome Riki-Oh conta a história de Riki, um lutador que vai parar na prisão por um crime que não cometeu e lá trava lutas exageradamente sangrentas contra os chefões do crime que governam o local.

Em uma das lutas, Riki dá um tapão na nuca do adversário, fazendo um de seus olhos saírem voando (!). Depois, faz o próprio braço cortado voltar a funcionar amarrando as próprias veias (!!). E finalmente, para fechar a lista de absurdos, o inimigo usa as próprias tripas para tentar estrangular Riki (!!!), mas falha.

É simplesmente sensacional, vocês tem que ver por si mesmos para acreditar.

Durante os anos 80, rolou um fenômeno conhecido como “ninjamania”, no qual um monte de filmes de ninja saíam o tempo todo no cinema. A maioria deles eram bem toscos, mas nenhum supera o nível de ruindade que os que foram dirigidos pelo chinês Godfrey Ho, que produziu mais de 40 filmes com essa temática.

Um dos piores foi Ninja: Silent Assassin. Nele, os ninjas eram todos ocidentais, usavam quimonos coloridos e participavam de lutas porcamente coreografadas, tudo isso embalado por efeitos especiais tão precários que mais pareciam saídos de um dos episódios do Chapolin.

Em uma das cenas, os ninjas se transformam usando movimentos bizarros com as mãos e mostram seus poderes de aparecer e desaparecer, que na verdade são só cortes crus de rolo de filme. O melhor de tudo é que eles usam uma bandana escrito “Ninja” quando se transformam, o ápice do constrangimento. Mais ridículo que isso, impossível.

10/10, imperdível.